segunda-feira, 29 de junho de 2009

Namoro em micareta? Nem!

Meu amigo Giuseppe tinha acabado de terminar um relacionamento de muitos anos. A namorada, noiva, não sei, não quis mais saber dele. Ele era muito companheiro, dedicado, queria casar, e gostava muito dela. Quando o relacionamento acabou, Giuseppe ainda procurou a moça muitas vezes e sempre era dispensado. Eu sempre dizia a ele pra parar de procurá-la, assim ela sentiria que estava perdendo e talvez desse o devido valor. E foi exatamente o que aconteceu.
Giuseppe começou a sair em balada atrás de balada. Ía pras cidades vizinhas procurar o que fazer. De repente, esse cara deslanchou na noite. "Pegava" mulher até não poder mais (tinha até medo de trocar os nomes). Na cidade dele já tava conhecido pois todas as noites estava em algum local que ficava aberto até tarde. Conheceu inúmeras, num curto período de tempo (tava parecendo um furacão). Algumas bonitas, algumas feias (fora as muito feias, que eu mesma vi)... Um dia a ex ficou sabendo desse paradeiro todo e começou a ligar, como quem não queria nada, só pra saber se esse passarinho tinha voado mesmo (vou falar que passarinho que tava voando ali, viu!!). E Giuseppe não estava nem aí, queria mais era aproveitar, conhecer meninas, sair e curtir.
Esse período pós término foram dias de fazer novas amizades também (ele não tava se enfiando apenas naquilo, né...) e uma das novas amigas foi a Debby. Debby era mais ou menos da mesma idade, faixa dos 30, e há algum tempo estava solteira. Os dois ficaram bem próximos, a ponto de Debby passar na casa dele pra que ele fizesse companhia no supermercado (isso é programa de casal, pô!). Vendo os dois juntos, eu mesma pensava que combinavam, que talvez fosse ali a alma gêmea um do outro. Ela era uma psicóloga pra ele (apesar de que não precisava porque todos os dias eu falava pra ele o que fazer, e tudo foi exatamente como eu ía dizendo). Nisso foi havendo um certo interesse da parte dela (dele nem preciso dizer pois tava numa fase que se fosse do sexo feminino tava dentro) até que chegou o dia do grande evento que estavam esperando (eu também): a maior micareta da região. Quebradeira total.
Foram todos juntos, vários amigos e amigas. Lá se perdiam, se encontravam, era mais ou menos cada um por si porque tinha muita gente (muita gente feia por sinal, mas eu sou chata então vamos voltar a eles). No final, depois de ter quebrado tudo (quebrar tudo aqui é beijar um monte de meninas), Giuseppe estava todo pra cima da Debby. Debby queria mas estava com vergonha do resto da turma, afinal, ela sabia perfeitamente a situação que ele se encontrava e que estava numa onda de quantidade, não de qualidade. Debby não cedeu. (Naquele dia...)
No segundo dia de micareta, foram todos juntos novamente. Se perdiam, se encontravam...Até que num encontro, se beijaram (podem colocar a culpa na bebida mas os dois queriam então tinham que beijar mesmo). No que se beijaram, se desgrudaram e seguiu cada um pro seu rumo. Debby encontrou as amigas e contou o que havia acontecido. Depois as amigas encontraram Giuseppe e ele também contou. Ou seja, os dois contaram e todos estavam sabendo.
Mais tarde um pouco, Debby estava pulando atrás do trio quando avistou seu muso inspirador (hahaha) com outra, aos beijos. Não se conteve: foi logo onde ele estava e grossa, pediu que ele entregasse a chave de seu carro (foram todos no carro dela e como ele tinha bolso, era mais seguro que guardasse) porque do jeito que ele estava, era capaz de ir embora com alguma baranga e esquecer de entregar a chave pra ela. (Nossaaaaa...errou heim Debby!!! Micareta é essa putaria mesmo, vai querer ficar casada com um que tava acorrentado até um mês atrás?)
Debby ficou possessa, mas não disse nada a ninguém (nem precisava, era muito perceptível). Quem disse foi Giuseppe, rindo da situação. Será que ela queria mesmo namorar ali? Namorar um cara que tava na maior guerra, atirando pra todos os lados e não errando nenhum tiro (isso é um péssimo sinal pra quem está interessada de verdade), com o lema "quanto mais, melhor"?

Eu posso explicar o que ocorreu: (tudo com muito álcool na cabeça heim) Giuseppe ficou no pé dela no primeiro dia. Ela, com medo e vergonha das amigas, não cedeu. No segundo dia, Giuseppe não desistiu e numa investida longe dos outros amigos, Debby não resistiu. Ela achou, muito erradamente, que ele estava super ultra interessado, pois não desistia nunca. E ela via nele um cara pra relacionamento sério (que, pra variar, estava errada). Mas quando ele conseguiu o que queria, a missão estava cumprida, não quis mais e ela foi só mais uma das milhares nesses dias de micareta. No último dia Debby ainda tentou outra reaproximação. Giuseppe fugiu mais que rato de gato.

Homem é f... né? Lutou, lutou, lutou. Quando conseguiu, caiu fora. Parece que é questão de honra. E Debby, por sua idade, já deveria ter mais experiência pra saber o que ocorria ali pelo tipo de comportamento que ele vinha demonstrando todos os dias anteriores (aquela história da quantidade que já citei). Quem errou nessa história foi ela, de querer "namorar" um cara que acabou de sair de um relacionamento muito longo e não parava de falar na ex, apesar de todas as outras que estava conhecendo. E sobre a ex, voltaram um tempo depois. Mas não por muito tempo porque ele aprendeu a se dar valor e ela era...Bom, deixa pra lá. E nada de navio nessa história.

domingo, 28 de junho de 2009

Prepotente, a Missão

Há alguns anos, Tracy conheceu Nosy, apresentado por um amigo em comum, e sem intuito nenhum. Tracy, linda, sem palavras. Nosy, muito feio, sem palavras. Fumava (algo que Tracy detestava). E tinha uma namorada séria.
No dia em que se conheceram, não trocaram mais de cinco palavras. E foi isso. Uns meses depois, se encontram em uma festa. Nosy, solteiro, estava sem graça e não foi cumprimentá-la. (Por que será? Ela não sabia que o motivo dele estar lá era ela) (Parece que quando a pessoa tem "culpa", acha que todo mundo sabe). E a festa rolando, muita bebida, vinho, tal. De repente, Nosy criou coragem e foi falar com Tracy. Ela ainda não estava em condição alcólica de achar o cara bonito, então não deu muita bola. Mas a investida dele estava forte e ela, percebendo (porque nós não somos bobas, nós às vezes PRECISAMOS NOS FAZER de bobas), continou bebendo (o tal embelezador é f...) pra poder dar uma chance (fazia tempo que ela não saía com alguém). (Eu já disse antes: o desespero faz as pessoas fazerem coisas que até mesmo Deus duvida) Finalmente atingiu o grau e no meio da pista, cedeu. E foi bom. Pelo resto da noite.
Saíram juntos da festa e foram parar numa padaria pra tomar café da manhã. O que eles queriam na verdade era passar mais tempo juntos porque comida teve a noite toda no evento. No meio da manhã, já tinha passado da hora de dormir (era hora de acordar, na verdade...) foram embora. Não dava pra passar em claro. Combinaram de se encontrar depois e foram almoçar no meio da tarde (não devia ter muitas opções aquela hora, mas um lanche tava bom). Ao se encontrar novamente com ele, Tracy deu de cara com a realidade - feio demais (Jisuisss!!) - porém, gente boa (até então). Conversaram bastante.
Nosy ligava todos os dias. Ah! um detalhe: a profissão dele é aquela descrita na história anterior, aquela que a maioria tem complexo de Deus. Então, mesmo de plantão, ligava, se falavam no msn... Na segunda-feira ele quis combinar um jantar pra quinta, que seria uma noite de folga dele. Tracy não aguentava mais tanta ligação e planejou, no jantar, terminar a relação que nem havia começado. Quinta-feira, ele ligou na hora marcada e passou pra pegá-la. Chegando ao restaurante, pediram whisky e margarita (Ah! Não ía dar certo isso!!!). Depois de um tempo, Tracy olhava pro Nosy e até achava ele bonitinho (embelezador na maioria das vezes funciona, e na verdade, ela queria que funcionasse) e lá se foi seu plano de "terminar". Saíram de lá felizes da vida e ele estava lindo. (Quem vê álcool não vê cara, muito menos coração).
E foi assim por um tempo. Muitas ligações e poucos encontros, devido a rotina dele. Ou a falta dela.
Nosy era um cara gente boa, mas ainda imaturo. Às vezes ligava e não tinha o que dizer. Implicava com algumas coisas e arrumava briguinhas sem motivo (aquele tipo que tá acostumado a brigar, por nenhum motivo e qualquer motivo, resultado de namoro anterior longo, acomodado e sem respeito). Tracy não gostava disso. Além de que ele se achava muito mais do que era.
Num feriado prolongado, Páscoa, Nosy passou no trabalho de Tracy (já não a via há alguns dias) pra entregar um OVO anter de ir viajar. Tracy, apesar de terem se distanciado, estava toda feliz. A esse ponto ela já estava interessada (não sei como) e já sentia falta quando ele não ligava.
Mesmo longe, Nosy ligava todos os dias, inclusive de madrugada. Nos últimos dois dias, Tracy percebeu o quanto ele era perturbado. Ligava de madrugada, bêbado, não tinha o que falar, desligou na cara dela quando ela disse que tinha saído com amigas, depois ligava de volta dizendo "nós não vamos dar certo, você não vai me aguentar". (Eu já teria percebido há tempos)

Vou explicar o "não dar certo": na cabeça perturbada de Nosy, seu estilo de vida não agradaria Tracy pois não poderia estar com ela todos os dias. Tracy sabia disso desde sempre e não se importava. Valia muito a pena quando estavam juntos. Creio que isso foi apenas uma desculpa. Mas então por que ele continuava ligando?

Nessa ligação que Nosy disse a Tracy que não dariam certo, ela pediu a ele então que parasse de ligar porque ele sabia o que ela queria mas se não estava seguro sobre isso, que não a iludisse ou algo assim.
Não adiantou, chegou de viagem e ligou. Dia seguinte, ligou novamente. Tracy estava feliz porque se pediu que não ligasse se não quisesse nada e ele ligou, é porque queria. Ela perguntou se na sexta-feira ele estaria de plantão. Disse que não. Então perguntou se ele queria sair com ela. Sabem o que ele disse? Vocês não vão acreditar. Preparem-se: "Ah, não sei. Sexta ainda tá muito longe." Tracy: " Da outra vez, nós combinamos na segunda de sair na quinta. Por que não podemos agora?". (Nossa! Pra que insistir? Desliga o telefone logo.) Ele: (é agora) "Não posso combinar porque vai que de repente aparece outra coisa pra fazer e não quero ter que cancelar com você ". O queeeeeeeeeeeeeeeeeeeee? Não, só podia tá de brincadeira. De muito mal gosto. (Palhaçada total! O que que essa Tracy tava ali errando feio com um ser desse?!) Tracy se calou, respirou fundo e mandou : " Sabe de uma coisa Nosy? Cansei! Vai se f... Vai tomar no seu ... Vai pra PQP! Não me liga nunca mais" e desligou o telefone. (Vixe! Desceu o nível total. Mesmo assim, ele mereceu). Nosy continuou ligando e ela não atendia mais. Até que ele se cansou e parou de telefonar.

Esse cara era muito prepotente. De todos os casos que já vi e ouvi até hoje, esse é um dos piores. Essa resposta que ele deu a Tracy no telefone quando ela convidou pra sair é digna de uma cabine no meu navio com direito até a sacada, com a melhor vista pro mar. Homem... não, homem não, projeto de homem, feio (muito), prepotente, asqueroso, metido, egoísta, fuma tanto que solta mais fumaça que três chaminés juntas, merece ir mesmo pra todos os lugares que a Tracy mandou. Se ele não foi, deixa que o navio se encarrega disso quando ocorrer a explosão.

PS: Essa história não termina aqui. Logo escreverei " Prepotente, o Retorno " e vocês vão entender o porquê do PREPOTENTE.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Consulta Furada

A classe médica é uma das mais respeitadas no mundo, se não for a mais. Mas acho que os médicos homens têm uma certa rixa com Deus: Ele é Deus, eu sou Médico. Ou então têm complexo de Deus. Acham que podem tudo, que são os todo-poderosos e têm 100% de certeza que todas as mulheres adoram essa raça. Minha amiga Jen é linda. Mas isso não é desculpa pra acontecer o que aconteceu.
Ela marcou uma consulta com o Dr. Mark, ortopedista bem sucedido, porque estava sentindo uma dor estranha no dedo indicador (pra quem não sabe, é o segundo dedo da mão, o "fura-bolo"). Quando entrou na sala do médico (lembrem-se: MÉDICO), ele pediu que Jen se sentasse e perguntou o que estava sentindo. Ela explicou e então ele pediu que ficasse sem a blusa (o que??? Dedo indicador fica no tórax, vocês não sabem?). Jen, sem se dar conta de verdade, apenas levantou a blusinha na parte das costas. Dr. Mark fingiu que examinou e não se conteve. Disse: "Sabia que você é linda? Deve ser uma delícia trep... com você." (Nossaaaaa...para tudoooo!!!!!!!!!). Jen se sentiu muito constrangida, não sabia como se comportar, o que dizer depois disso (não é pra menos mas mandar o DOUTOR ir à PQP cabia perfeitamente ao momento) e apenas perguntou se teria que tomar algum remédio. Dr. Mark respondeu que ela deveria retornar em duas semanas, mas que não era pra tomar remédio nenhum.
Obviamente, indignada, Jen contou pra uma de suas amigas e então dessa conversa surgiu um plano. Essa amiga, Nicky, marcou uma consulta com o mesmo médico uma semana depois. Foi. Entrou e se sentou, jogando um certo charme, um olhar sensual (Dr. Mark ali deve ter pirado e pensado que as mulheres realmente adoram os médicos, dão em cima de todos) (isso porque ele é um fubá. Fubá=credo) e ele perguntou qual era o problema, quase que engasgando. Nicky disse que tinha o mesmo problema, dor no dedo indicador (falta de imaginação heim). Dr. Mark examinou e disse que não tinha nada (não pediu pra ela ficar sem a blusa), que era pra esperar mais alguns dias que iria passar. (Até agora não entendi o plano...acho que elas queriam que ele tivesse o mesmo comportamento pois a resposta estava pronta mas não deu certo). Nicky foi embora, Jen nunca mais voltou e a dor no dedo passou depois de uns dias.

Homem já tem esse potencial de caça. Sendo médico, naturalmente se acha mais que os outros, o instinto piora. Homem médico só erra mesmo! Na verdade, creio que haja excessão, poucas. (Mas ainda bem que eles existem, se achando ou não, pra curar as pessoas, né?) Imagino quantas mulheres devem ter escutado o que Jen escutou. E imagino também quantas devem ter gostado e seguido em frente. Se alguma delas tivesse processado o tal doutor, porque o que ele fez é crime, será que ele pararia? Acho que não! E isso não acontece só com médicos e pacientes, pode acontecer com qualquer uma, qualquer profissão, a qualquer hora, qualquer local. Mando esse médico abusado, folgado e feio pra um lugar no porão do meu navio. Vai explodir do mesmo jeito.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O maior King Kong do mundo

Minha amiga Kathy errou muito feio. Mas muito feio. Muito feio. Feio demais!
Há algum tempo, ela foi a um casamento. Não conhecia ninguém, apenas seus pais e os amigos deles. Quiseram levá-la pois quase nunca saía de casa, exceto para o trabalho. Nos finais-de-semana, onde pessoas jovens saem, ela estava sempre em casa vendo um filme na tv, indo deitar cedo, ou no máximo saía pra jantar com amigas. No máximo! Chegando no casamento, em roupa e sapato que não eram dela, numa noite de temperatura bastante baixa, os amigos dos pais quiseram se sentar num local meio longe das pessoas, pois era o mais aquecido. Era um lugar péssimo pra quem queria avistar pessoas jovens. Ou mesmo, avistar pessoas. A mesa toda começou a beber...vinho, whisky, champagne...Kathy, mais que todos, era um copo de vinho atrás de outro. Até que se cansou e foi dar uma volta, ver se avistava alguém conhecido. Avistou. Tommy.
Tommy era um cara da mesma faixa etária, entre 25 e 30, já haviam saído algumas vezes um ano antes, tinha sido ótimo, e fazia tempo que não se encontravam. Desde que se avistaram na festa, não se desgrudaram. Os pais foram embora com a promessa de que Tommy a levaria. Lá pelas tantas, Kathy que não havia colocado um ml de água no estômago, já não parava de ir ao banheiro (álcool é f...) e Tommy quis ir embora. (Acho que ele queria se dar bem, se é que vocês me entendem...ainda mais ela estando altinha de bebida)
Ao entrar no carro, Kathy simplesmente não respondia por si. No caminho, pediu que ele parasse o carro porque ela ía passar mal. Antes que ele parasse, ela abaixou o vidro e ... Ai, credo! Ele parou, ela abriu a porta e vomitou mais. (Gente! Mico? Não...King Kong!!!). No que Tommy foi ligar o carro pra ir embora, o carro não pegava (porque assim, ele já quase não devia tá puto da vida, e ainda acontece isso. Que noite boa!!!). Kathy, em sua condição mais que perfeita, disse que iria empurrar (empurrar o que, menina? Devia ter empurrado o negócio pra dentro quando quis sair. Ao invés disso, puxou pra fora...causando o maior mico da sua vida). Ele pediu que ela ficasse no carro que logo a situação se resolveria. Enquanto Tommy tentava dar a partida, a menina abriu a porta e simplesmente, do seu banco, se jogou no chão, na grama (menos mal que era grama). (PQP!!!!!!!!!! O que colocaram na bebida dessa infeliz??? Tava tentando se matar, acho) e foi rolando. Deve ter passado mal de novo, afinal, tinha muito pra ser colocado pra fora de seu organismo. Tommy desceu do carro, foi até onde Kathy tava largada e a colocou de volta. O carro funcionou e foram embora.
Chegando em seu prédio, Kathy disse a ele: Você precisa ir comigo até a porta do meu apartamento porque se eu cair no elevador, não levanto. E ele foi, coitadinho! Deixou ela certinho na porta e foi embora. Com certeza bastante frustrado por não ter se dado bem e ainda ter tido esse pequeno desvio de conduta de uma mulher tão ajuizada. E tão linda...(depois disso ficou feia)

Dia seguinte: Kathy mal conseguia se mexer na cama quando ouviu sua mãe chamando pro almoço. Finalmente conseguiu se levantar, sem nem saber o que havia ocorrido, sem se lembrar de praticamente 98% de suas façanhas (o que aconteceu foi tão improvável, tão ridículo, que vou chamar de façanha mesmo) e olhou pros pés, que estavam incrivelmente sujos de terra (da grama?). Se os pés estavam sujos, é porque ela ficou sem sapato. Logo foi procurando os sapatos, que, por muita sorte, estavam na cama. (Muita sorte mesmo pois se não os encontrasse, teria que ir correndo comprar outro par pra sua amiga). Deu uma olhada no vestido e viu que estava cheio de carrapicho (putzz!!!). A meia-calça, marrom de terra. E algo estava faltando...Hummmmm... onde estava o cachecol, que também não era dela? Procurou na bagunça deixada no quarto ao chegar e nada. Será que ficou no carro do Tommy? Será que ficou na grama quando ela deu aquele mergulho achando que fosse o mar? Será que ficou na festa do casamento? Só Deus sabe! Bom, talvez naquela hora Deus estivesse dormindo e nem viu também. Só sei que a vergonha foi tanta, a ressaca moral foi tamanha, que Kathy nunca teve coragem de perguntar a ele o que aconteceu e nem se ele tinha visto o tal cachecol. E sempre que o via em alguma balada ou qualquer outro local, abaixava a cabeça. Pra amenizar, levou a amiga ao Shopping e disse que ela poderia escolher qualquer cachecol que ela daria de presente (presente? Sei!).

Resultado final: A noite saiu no prejuízo. Não foi a primeira vez e nem a última. Ela ainda bebeu além da conta algumas vezes. Pior que adolescente. E Kathy, amiga, você errou tão feio que nem sei o que dizer. Faça o seguinte...finja que não foi com você e tá tudo certo, mesmo se o cara nunca mais olhar na sua cara. Como diz uma comunidade do Orkut: " Se eu não lembro, não fui eu". E King Kong não tem lugar no meu navio.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fogo negado

Há uns 7 anos, minha amiga Danny morava com uma amiga num prédio que só tinha estudante ou recém-formados. Um dia ela encontrou no elevador o Jim, um vizinho que era bem bonitinho e tinha um trabalho de bastante respeito. Parecia ser aquele tipo de homem sério. Ele puxou papo com ela perguntando se ela ía sair naquela noite. Danny disse que ía sair pra jantar e que talvez fosse à uma balada, que era a que ele ía. Chegando em casa, depois do jantar, Danny perguntou pra amiga que morava com ela se ela já tinha visto esse mocinho por lá. A amiga disse que sim, que ele namorava até um tempo atrás e agora estava solteiro. Danny ficou perplexa em saber que sua amiga sabia da existência do bonitinho e nunca havia comentado (talvez porque a amiga não achasse ele bonitinho, né). Quando Danny foi sair de casa na manhã seguinte, havia um bilhete no pára-brisa do seu carro: " Procurei você ontem na balada". Danny logo pensou que se tratava de um cara com atitude, o que é difícil hoje em dia. E ao voltar pra casa, tratou logo de deixar um bilhete no carro dele também, que dizia algo como "Então pena que não fui".
Essa historinha de bilhete durou dois meses, com um bilhete dele a cada quatro dias e dela quando era pra responder (nisso ele já não era tão de atitude assim). E depois disso nunca mais se encontraram, nunca coincidia de os dois pegarem o mesmo elevador, na mesma hora. De repente, Jim sumiu. Não mandou mais nenhum bilhete. Danny ficava apreensiva toda vez que chegava em casa, sempre perguntava pra amiga se ela não tinha visto o moço, e nada. Então ela resolveu deixar um bilhete na porta dele: "Pelo visto você desistiu, né? Que peninha!". Uns 4 dias depois ela encontrou na porta a resposta dele, dizendo que estava viajando a trabalho, mas que ligaria pra ela pra sairem pra jantar. E ligou. Saíram mesmo pra jantar. Pizza acho. Básico!
O jantar foi normal, conversaram coisas da vida, o que cada um fazia, onde trabalhavam, onde moraram antes, ex namoradas e ex namorados (não aprofundaram muito esse tópico. (Melhor, né? Nunca se deve falar de ex num primeiro encontro. Menos ainda falar mal, por mais que a vontade seja dizer que o ex era péssimo). Quando terminaram de comer, Jim quis pedir a conta pois disse que tinha que levantar cedo no dia seguinte (Vixe...já não pegou muito bem). Danny já viu que Jim não estava tããão interessado quanto parecia, mas fazer o que? Ela também estava ali só pra conhecer, nada de mais.
A conta chegou e foram embora. Jim se despediu dizendo "foi bom nosso jantar, vamos combinar outras vezes". Deu um beijo de tchau, de amigo, e desceu primeiro do elevador. Poxa, Danny ficou meio receosa, não sabia o que pensar. "Bom, ele tem meu telefone". E ela tinha o dele. Depois de uma semana sem ouvir falar em Jim, nem uma simples mensagem no celular, nem bilhete no carro, Danny não aguentou e mandou um torpedo (não considero um erro pois ela estava tentando saber o que se passava, e como ele era bonitinho...não custava nada. Quer dizer, custa uns 0, 30 o torpedo, né?). Jim respondeu na hora algo do tipo: "Você é legal mas acho que não temos nada a ver". (Se ele mandou isso como resposta, acho que o que ela mandou foi cobrando alguma coisa. Errou heim Danny!!) (E ele tendo respondido isso, foi meio grosso. Credo!). Melhor a ser feito: largar mão, deixar quieto. E foi o que ela fez.
Depois disso Danny deve ter encontrado Jim pelo prédio mais umas três vezes. Creio que ela tenha ficado muito sem graça. Ele também. E nunca mais fizeram nenhum programa. Como no filme Ele Não Está Tão A Fim de Você, não é porque ele disse que poderiam fazer esse programa mais vezes, que ele realmente quis dizer isso. Foi só um jeito de dizer tchau. Danny não é tão boba como a mocinha do filme, mas mesmo assim ela não sabia o que pensar, por isso arriscou.

Não é porque a menina é bonita que todos os caras vão querer sair com ela. Às vezes a conversa não bate, ou mesmo o santo não bate, e não rola nada. Ninguém é obrigado. Mas vendo por outro lado, se o cara não quis nada, nem por uma noite, com a menina bonita, é porque algum problema ele tem. Homem não nega mulher bonita. Ainda mais sendo solteiro. Ou de repente ele percebeu que ela era muito pra ele e ele não daria conta do recado, não queria pagar um mico (provável que fosse mais um mico). Só conversando com ele pra saber, e como minha amiga não fará isso (eu não deixo!), creio que nunca saberemos. Eu fico com a hipótese de que ela era muito pra ele e ele, não sendo bobo, percebeu de cara. E Jim não merece lugar no meu navio, não merece morrer afogado. Afinal, não fez nada de errado. Negar fogo é um direito do todos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Aleluia irmão!!!!!!

Minha amiga Fran não tinha sorte com homem nenhum. Era uma negação total. Aquele tipo que sempre que saía numa balada, não podia voltar pra casa sem ter beijado algum fim de noite lá. Conhecia um num dia, não ligava. Outro no outro dia, não ligava. Numa dessas, um resolveu ligar. À cobrar (gente, não! Inaceitável!). Saiu com ele uma vez e, eu que pensei que isso não acontecia, ele não tinha dinheiro pra pagar a conta. (Filho, se você não tem dinheiro pra pagar nem a sua conta, não chama pra sair, né? Imaginem se fosse eu? Teria o maior desprezo). Num outro dia, o cara ligou à cobrar de novo (aí não, acomodou) (mas só se acomoda quando a outra pessoa deixa). Mas a Fran logo cortou, não tava a fim de ficar pagando ligação à cobrar e nem a conta do bar. Conta dele. (Dentro de 2 meses estaria pagando as contas da casa dele, só faltava!)
E continuou naquela vida de querer beijar alguém sempre que saía. Até que um dia, chegou pra conversar com ela o Rommy. Rommy, uns anos antes, era um dos homens (bom, homens não, era moleque, novo ainda) mais bonitos da cidade, tanto é que apelidamos o cara de "Per", de perfeito. E era. Nesse dia que Rommy conversou com a Fran, ele já não era mais o Per, mas continuava bonito. Bonitinho vai... (engraçado como o tempo passa e nós mudamos nossos gostos, né?). Fran me ligou na hora (deve ter ido ao banheiro pra fazer a ligação) pra contar quem ela ía beijar naquela noite. Beijou. E trocaram telefones.
Um dia o tal Rommy ligou e combinaram de ele passar pra pegá-la. Quando ela entrou no carro, ele logo disse: Vamos pra minha casa ver um filme? Claro! Chegando, sem ter dado nenhum beijo e nem encostado nela, o cara colocou um filme pornô no DVD (pra vocês verem como tem homem sem noção nesse mundo). Obviamente Fran não quis ver. Reclamou e pediu que Rommy a levasse embora (que sem noção esse Per ... agora de PERdido!!!). Rommy então tirou o filme e saiu, sozinho, pra ir buscar outro filme na locadora (credo! Tava se revelando um doido, maníaco). Fran ficou no sofá, boquiaberta, sem reação, esperando ele voltar. Quando entrou pela porta, com cara de estressado (tá nervoso vai pescar, heim!!!), ela perguntou onde ele tinha ido e ele jogou o filme no sofá, entrou no quarto, voltou com umas coisas esquisitas na mão, se sentou do outro lado do sofá, bem longe dela, e acendeu as coisas esquisitas. Era raxixe! (Ah Jesus! O Senhor precisava salvar a alma desse coitado) (E a Fran deveria ter ido se benzer há tempos).
Eu não conseguia entender o motivo pelo qual a Fran não foi embora. Se ele não queria levar, então que ligasse pra uma amiga, pra mãe, pro táxi, qualquer coisa...fosse à pé...mas que saísse de lá. Mas não, como eu disse no início, queria beijar à qualquer custo. E esse dia Rommy não quis saber de nada além do fuminho esperto. A menina foi embora do mesmo jeito que chegou: no zero!
Um belo dia, não tanto depois desse episódio, Fran encontrou Rommy na rua. Jesus salvou a alma dele e ele se converteu. Virou evangélico com a bíblia na mão. (Nossssssssssssssssaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!) Ela não sabia se ria ou se chorava. (Eu iria chorar...de rir)

De certo modo, muito melhor que Rommy tenha se convertido e tenha encontrado a luz. Antes assim do que se entupindo de droga, bebida, o que fosse...Sou contra fanatismo de religião, ou de qualquer outra coisa, mas se ele não tiver com a idéia de dedicar sua vida apenas à isso, querer ir morar na Igreja Universal, tudo bem. O problema seria se ele se enfiasse dentro da igreja e ficasse rezando e ouvindo aquele monte de ... (bom, não vou criar polêmica porque religião não se discute). E analisando o episódio do filme, zero pra esse cara. E zero pra Fran também. O desespero só faz com que a pessoa faça besteira. Acho até sorte ela ter voltado inteira pra casa aquela noite. E ainda acredito que ela não tenha aprendido.

E pro Rommy, dou uma cabine boa o suficiente pra ele praticar suas rezas e ficar pregando e rezando pelo navio para que ele não afunde. Não vai adiantar porque vai afundar de qualquer maneira e todos vão partir dessa pra melhor. E o melhor pra eles é o estômago dos tubarões, dos peixes e dos camarões.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Ataque

Minha amiga Sharon, de alguma história anterior, saía com o Jack. Jack era todo filhinho-de-mamãe, certinho, tímido. Começou a trabalhar cedo e sempre foi muito dedicado ao trabalho e estudos. A Sharon gostava muito dele e eles até falavam em se casar um dia. Acontece que Jack, sempre que saíam, tinha que ficar beijando o tempo todo porque ele não era muito de conversar (sem papo não rola, heim!), talvez por sua timidez incansável (pra ele porque pra ela era sempre a morte), mas nunca fluía muita coisa. Sharon até que tentava mas era difícil. Quando não estavam se beijando, era um olhando pro lado, o outro procurando música no rádio...alguma coisa, em silêncio.
Uma das vezes que foram ao motel, logo que chegaram, Jack se sentou na cama e tirou os sapatos. Tirou as meias, enrolou e colocou dentro dos sapatos (meu Deus! Imagino a cena, que brochante!). Depois disso, tirou a camisa, colocou esticadinha na cadeira e ainda passou a mão pra não amassar (ah não, chama a mãe dele lá pra dar boa noite). Nem sei como foi a noite, deve ter sido normal, já que não tinha papo e pelo o que vocês devem ter percebido, pelo comportamento dele, não tinha muita pegada.
Uma outra vez que foram ao motel, Jack, antes de qualquer coisa, foi ao banheiro. Teve dor de barriga (Arrrghhh!). Ele ficou tão sem graça (mas tãããão sem graça) que fingiu uma ligação da mãe dizendo que ele precisava ir pra casa por algum motivo qualquer (demais, morro de rir).
E uma outra vez (é a última que vou citar), os dois dormiram no motel. Quando Jack acordou de manhã, tentou não fazer barulho pra Sharon não acordar. Ela acordou por outro motivo: o cheiro que vinha do banheirinho (Ai Jack, você tinha que ter levantado antes e ido embora pra ir usar o banheiro da sua casa, né? Nenhuma mulher merece aguentar esse tipo de coisa sem ter uma relação sólida. Nem tendo, na verdade...Coitada dela!).

A Sharon não terminou o romancinho tímido por nenhuma dessas causas, mas quando acabou, ela contou tudo isso e muito mais pra nós, amigas. E se os homens pensam que nós não comentamos esse tipo de coisa, estão muitíssimo enganados. Contamos umas pras outras e morremos de dar risada da cara de todos. E na verdade, esse Jack era um zé mané que não tinha atitude, papo, todo mauricinho...Mulher gosta de homem com pegada. Aquele que pega de jeito, com vontade, e não se importa se a meia tá no lugar, se a camisa tá amassada. O que importa é ali, na hora, o calor (com ele não tinha calor, tenho certeza que era carência da Sharon), a conversa, as bobagens que um fala pro outro (aí seria exigir demais de um fulano tímido e filhinho-de-mamãe que nunca deve ter falado a palavra "merda" na vida)...
Ai!!!...esse cara me irritou. Vou mandar pra ele uma cabine classe média no meu Titanic (Titanic vocês sabem, né? Porque vai afundar com todos eles sem nenhum sobrevivente), com muitos DVDs pornôs pra ele aprender a falar bobeira. E imagino que quando tiver seus 40 anos, ainda vai ser esse topeira que não conversa e guarda a cueca antes de partir pro ataque. (Que ataque?)

domingo, 14 de junho de 2009

É tudo igual mesmo!

O Zac é aquele tipo de homem que não existe. Mas ele não descobriu isso ainda: vinte e poucos anos, alto, bonito, inteligente, trabalhador, rico, simpático, fiel, atencioso, carinhoso (tá bom já, muito confete). Um detalhe muito importante é que ele não se acha. (Nossa! Mas o cara é tudo isso e não se acha? Como assim?)
Namorou uma menina por mais de 3 anos e terminaram pela segunda vez, que, segundo ele, definitivo. Durante a semana que terminaram, Zac saiu com uma outra duas vezes (eu falo que homem pode sofrer e gostar de outra, mas isso não impede que saia com várias outras. INSTINTO!) Na sexta-feira, ficou com outra, que já conhecia e encontrou na balada, a Bex. No Sábado, tinha uma balada top e ele ía. A Bex não ía. Mas comprou o convite, ligou pro Zac e disse que queria ir com ele. Opa opa opa opa! A menina errou longe. Muito longe. Zac disse a ela que ía com amigos, que queria ficar "de boa" na balada (esse ficar "de boa" pra mim, mata! É um fora gigante que acho que seria melhor ouvir um "não tô a fim de você", ou "não dá porque vou estar acompanhado" ou "voltei com minha ex", qualquer coisa). Fazer o que, né? A Bex teve que aceitar o fato de que pagou caro no convite e que teria que encontrar outro propósito na balada. (Com certeza encontrou porque muitos homens solteiros estariam lá). E ainda teve que engolir quando deu de cara com Zac beijando uma outra qualquer.

Conversando com Zac, eu disse que o erro dele é sair com a menina, ligar no dia seguinte e sair novamente. Isso demonstra que gostou dela e dá a abertura pra que ela chame pra sair uma terceira vez, uma vez que o telefone dele ficou armazenado no identificador de chamadas. Na verdade isso não é um erro, mas para as condições do mercado atual, sair duas vezes com o mesmo é quase um namoro. Sair uma terceira vez, esquece, namoro consumado!

Moral da história: Zac pode ter todas as qualidades que descrevi no início, mas ele é homem. As mulheres se esquecem disso. Homem pode até parecer diferente no início, nas descrições pelas amigas, pelo endereço, pelos atos, mas é HOMEM. No final (no meio também, quando não, incluem o início) acabam tendo atitudes que nada descreve melhor que a frase: "É homem! Tudo igual"). E homem é tudo a mesma coisa mesmo, gente! Às vezes parece que são fiéis, parece que são românticos, parece um monte de coisa boa...mas só parece. A natureza deles é uma só: caçar e papar o máximo que puderem.

PS: Tenho certeza absoluta que Zac vai ligar de novo pra Bex e ela vai sair, mesmo depois disso. E ela vai cometer mais um errindo que vai ser fazer algum comentário sobre o que ela viu na balada. E ainda vai achar que se ele tá ligando, é porque gostou dela de verdade e há uma chance de progressão. Essa mulherada não aprende mesmo! E ele ainda não tem lugar no meu navio pois está apenas começando a errar.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Olha a barriga!

Quando a Mary tinha uns 16 anos, era apaixonada pelo Leo. Eles se encontravam quase toda tarde no clube e o coração dela batia mais forte (ah, que delícia época de adolescente!!). Nunca se encontravam fora dali porque não frequentavam os mesmos locais. No dia do aniversário dela ela resolveu sair com as amigas depois da festinha. Adivinhem quem ela encontrou? O próprio!
Leo chamou ela pra dar uma volta (ele já dirigia, tinha uns 18,19) e é claro que ela foi. No meio do passeio, ele parou o carro e foi dar um beijo nela. Ela, com o coração acelerado, pois acredito que isso havia acontecido em muitos dos seus sonhos, nem acreditava. E foi. Beijou.
Nooossaaaaaaaaa... que beijo ruim! Coitada! Esperou tanto por aquele momento e o cara era ruim. Ah não! Mas a paixão supera (naquele momento, claro. Depois que vai pra casa e começa a assimilar, começa a desanimar) e Mary continuou ali, ainda extasiada. Leo não fazia nada demais, talvez faltasse experiência porque ainda era jovem, mas tentou colocar a mão em algum lugar que Mary não deixou (a famosa mão-boba). Então, de repente, Leo solta uma pérola que a menina nunca mais vai esquecer. E nem nós, amigas : " Por que não? Tem que ter alguma coisa a mais pra unir a gente."

Tá bom então, Leo! Beijo, me liga (um abraço pro Marco Luque). Mary viu as amigas passando do outro lado da avenida e pediu que Leo as seguissem pra mudar de carro. E assim foi. Uma decepção! Nada nunca uniu Leo e Mary.

Um dia, alguns anos mais tarde, Mary estava na balada com uma amiga. De repente, parou ao seu lado, o cara, o Leo. Nossaaaa...que barriga grande! Credo! E ele quis oferecer carona pra ela voltar. Ela respondeu que estava dirigindo e então ouviu: " Então me dá uma carona você". (Ah meu Deus! A coitadinha merecia, né?). Nem, meu filho! Mas Leo permaneceu um bom tempo parado ao lado delas, enquanto elas dançavam e nem viam que o coitado estava ali. Acho que viam só a barriga. E a barriga também não dançava.

Coitadinha da Mary...logo cedo já foi conhecendo esse lado cruel dos homens. Esse lado interesseiro. Só pensam naquilo. Desde sempre. E pra esse não vou dar lugar no navio pois com toda aquela barriga vai ocupar muito espaço, sendo que tem muitos passageiros pra entrar ainda.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Transeiro

É engraçado como tem homem que erra feio, né? E se queima logo de cara!
O Ewan era uma gracinha. Lindinho mesmo. Alto, rosto bonito...uns cinco anos mais novo que a Linda. Um dia, conversando no msn (vocês perceberam como hoje em dia as conversas fluem muito mais via msn do que pessoalmente?), Ewan chamou Linda pra tomar um açaí. Na verdade, ele queria fazer qualquer tipo de programa com ela. Ela aceitou e deu o número do telefone. Não deu certo o açaí e acabaram enrolando um pouco, alguns dias mais. Até que um final-de-semana, ele teve coragem de chamar ela pra sair. E saíram. Foram tomar umas caipirinhas num bar. Ela tomou umas 3 e ele 2. Nada de mais, nem dava pra ficar alterado. Alegrinhos no máximo.
Antes de pedir a conta, Ewan se sentou ao lado da Linda, começou a conversar mais de perto até que partiu pro ataque. Pro gol. E fez gol. Claro que a Linda gostou, ela queria, oras! E trocaram uns beijos.
Um tempinho depois, Ewan chamou o garçom e pediu a conta. Chegou. Algo em torno de 40 reais. Ele pediu a máquina pra passar o cartão. Enquanto o garçom foi buscar, ele fez a seguinte pergunta a Linda: " Como você vai acertar a sua parte?" (Uuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....doeu! Gente, nada contra mão-de-vaca...mas, na verdade, tudo contra mão-de-vaca. TUDOOOOO) (Se fosse uma conta alta, né? Mas tipo assim... o cara passou pra pegar e menina num carro importado, querendo fazer graça. Aí chega na hora de pagar míseros 40 reais, ele manda uma dessa? Jesus! errou!!!).
Bom, Linda pagou a parte dela, que foi mais cara pois tomou uma a mais, inconformada. Mas fazer o que, né? E já que não ía mais sair com ele depois dessa, por que não aproveitar o resto da noite, as outras coisas que ele podia oferecer? (Quero dizer, a ÚNICA coisa que ele iria oferecer). Ele deixou ela em casa, pra que ela pegasse o carro dela, ela o seguiu até a casa dele, que os pais estavam viajando e já era, fizeram o que tinham que fazer. Quando terminaram, Linda perguntou a ele se ele estava com muita vontade, porque parecia. Sabem o que ele respondeu? " Não, eu transei ontem. Saí mais cedo da aula com uma amiga minha" (Hahahahahahahaha...morro de rir desses homens toscos!!!). Acho que não se passaram nem mais 10 minutos, Linda pegou o carro e abandonou o local do crime. (Que ele cometeu, fatal. Se enforcou).

Gente, depois disso ele ainda quis sair com ela de novo, ligava e ela não atendia. Chamava no msn e ela tava sempre ocupada, ausente, sei lá. Duas gafes numa mesma saída não é pra qualquer um. E sempre perguntava o motivo dela "estar estranha" com ele. Analisando, penso eu que faltou uma certa maturidade, uma certa experiência. Os homens sempre mentem, por que esse não mentiu na hora que mais precisava? " Ah, foi a bebida. Eu estava um pouco alegre e não medi o que falei. Me desculpa! Sei que errei."

Errou sim, meu filho! Mas nos rendeu uma história boa e entre as amigas da Linda você é denominado de O TRANSEIRO. E seu lugar no meu navio é numa cabine simples, sem janela e sem sacada. E as cabines vizinhas estão cheias de meninas, uma pra cada dia do seu longo cruzeiro. Já que você dá conta, manda ver!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

É muito mico pra um cara só

Gente! Essa história é muuuuito boa.
A Amy, de outra história que já contei, saiu com um cara que era todo posudo. Umas 6, 7 vezes. Ela colocou na cabeça que gostava dele, mas era carência. Só podia ser.
As várias vezes que saíram, a noite terminou no apartamento dele. Todo dia seguinte ela me ligava pra contar o desastre. Toda vez era um desastre, algumas foram mais desastrosas que as outras.
Uma das vezes, Amy foi usar o banheiro. O cara, provavelmente antes de sair de casa, soltou um barrão, ou colocou os neguinhos pra nadar, ou largou os kibes na água, ou passou um fax...ou simplesmente defecou, e se esqueceu de dar descarga (Gente, acho que não consigo terminar a história, vou morrer de tanto rir)................................................................................... (ok, me recuperei). Bom, ela usou o banheiro e fingiu que nada tinha visto, claro. Vai deixar o mané sem graça? (Mas que mico, heim? O pior é que o cara nem ficou sabendo que pagou esse mico. Uma pena!).
Uma outra vez, Amy chegou no apartamento dele de novo e foi usar o banheiro (Por que toda vez ela insistia em entrar lá?). Lá estava um rastro de bo...(Pelo menos foi só um rastro, em comparação ao outro dia, né) (Acho que eu não voltaria mais, pô! O cara é mó barrão!).
Não estou contando o detalhe mais importante que é a parte que mais interessa, afinal, o motivo dela ter ido lá. Ele era muuuuito ruim de serviço. Nossa Senhora!!! Parece que se ela insistia em voltar lá, era porque tinha esperança de que melhorasse. Pois então, leiam essa:
Um dia Amy recebe um telefonema dele. Ele soava meio tarado e ela deve ter pensado " É hoje!".
Foi pra casa dele e uauuuuuuuuuuu...durou muito tempo. 5 segundos. Ou um pouco menos, uns 3 talvez. O que é isso? Meu Deus! Toda vez era a mesma coisa. No dia que ela teve certeza de que o negócio ía fluir, ele deu uma dessa. Precoce não! Mil vezes não! Ele se levantou, foi até o banheiro (será que tava com barro?) e logo voltou. Ficaram conversando e depois de um tempo partiu pra cima dela de novo. Ela, insistindo em insistir no erro mais fatal, deu outra chance. Vocês não podem imaginar o que ele foi fazer no banheiro. Eu conto no final.

Como todas as vezes, Amy voltou frustrada pra casa e me ligou rindo. Nem ela acreditava nas milhões de chances que tinha dado a ele e todas ele jogou fora. Assim, com certeza ele é problemático...daqueles que eu cito que devem procurar uma terapia pra resolver, mas por vergonha não vão. Talvez porque prefiram ficar pagando mico com a mulherada mesmo.
Amy nunca mais quis saber dele. Cansou. Ele que vá pagar mico com outras.

Querem saber o que o indivíduo foi fazer no banheiro? Vocês estavam pensando que ele foi passar mais um fax, né? Pois então, erraram! O cara foi tomar um Viagra. E acreditem: antes tivesse mantido a ejaculação precoce. Era menos pior. Um vexame total!!!!!

PS: o lugar dele no meu navio é com certeza bem pertinho do banheiro.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

À procura de um namorado

Gente!!! Minha amiga Nanny estava louca pra arrumar um namorado. (Errando desde aí). Uma noite, na balada, ela conheceu o Geoff. Conversaram a noite toda e por fim beijaram. (Ela diz que adorou mas na condição de louca pra arrumar um namorado, não sei não...). Geoff falou o tempo todo que ía ligar pra ela no dia seguinte, que queria vê-la de novo e tal. E ligou! Saíram e se divertiram. Nanny voltou pra casa aos pulos.
No dia seguinte, nenhum telefonema de Geoff (talvez ele não estivesse querendo demonstrar muito interesse, né). Tudo bem pra ela pois tinha sido tudo tão gostoso que obviamente ele ligaria. Humm...no outro dia, o telefone também não tocou (ué, que estranho...ele gostou tanto dela). Terceiro dia, nada de novo (pronto! Cansou. Vai ligar pra ele). E como ela não aguentou, ligou pra ele (o que eu acho absolutamente correto. Não sou a favor daquela história de que o homem tem que ligar primeiro, porque se a mulher for atrás, ela não vale muita coisa, bla bla bla). Geoff atendeu e Nanny o convidou pra um programa mais tarde, já que antes ela iria à uma exposição com as amigas. Ele disse que iria sim, que ligaria pra ela. Acabou a exposição, foram pra um bar, Nanny e as amigas, e nada do fulaninho telefonar (tipo assim gente, ele já podia ter dito não quando ela ligou, né...mas não, prefere deixar a menina esperando que nem uma tonta).
Ainda não conformada, Nanny manda uma mensagem no celular: "Fiquei te esperando. Estou num barzinho com minhas amigas. Vem pra cá". Ai...nem a mensagem ele respondeu. Nem no dia seguinte. Nem em nenhum outro dia.

Eu acho o seguinte: o cara sumiu, certo? Ela tinha que tentar falar com ele porque era algo que ela queria. E antes tentar e não conseguir do que não tentar e nunca saber o que teria acontecido. Mas esse fulaninho, na minha opinião, é imaturo. Não é homem o suficiente pra ter dito à Nanny que não iria, não daria, não queria, sei lá...qualquer coisa que não deixasse ela esperançosa. Mas o que acho mais provável de ter acontecido foi que ele percebeu o desespero dela em se firmar em um relacionamento que ficou espantado e saiu correndo, com razão, mesmo porque mal se conheciam.
Por outro lado, ela errou feio ao insistir no erro, quando mandou a mensagem. E a mulher normalmente erra muito feio quando está em busca, à procura de um namorado. Porque, de repente, o primeiro que aparece não serve. Nem o segundo. E o desespero é tão grande que ela faz servir. E dá nisso, tudo errado. E se torna mais uma frustração. (Aí vai lá ficar tomando anti-depressivo e remédio pra dormir - fala sério essa mulherada também, viu!)
O namorado, gente, não está ali na esquina esperando você ir de encontro a ele. (E nem ali no bar). E ele também não está vindo de encontro a você. Ele simplesmente esbarra em você quando você menos está prestando atenção, menos está querendo. E é aí que a gente sente aquele friozinho na barriga, como se fosse a primeira vez que estivesse interessada em alguém, como se você não soubesse o que vai acontecer. E na verdade, é até bom fingir que não sabe mesmo, senão, como realmente já sabemos o que vai acontecer, não vamos nem conseguir divertimento no início. Porque o fim, já sabemos bem!!!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A outra

Minha amiga Claire, com seus vinte e poucos anos, vive um relacionamento há cinco. Num surto, eles terminaram. Sabe quando chega aquela fase de "tudo igual, nenhuma novidade" ? Então, ela alcançou. Enquanto o ex, Freddy, ainda estava no pé dela, ligando, mandando e-mails dizendo que a amava e queria casar com ela, estava tudo indo muito bem. E nisso ela só esnobava. Até o dia em que ficou sabendo que ele tinha ido viajar e nessa viagem, levou junto uma menina.
Coitadinha da Claire! Surtou de verdade. Ali ela viu que ainda gostava dele mesmo (não é ruim o sentimento de perda?). E Freddy ter levado a outra nessa viagem não era segredo pra ninguém pois ele não tentou esconder nada. E se ele levou a menina, é porque já estava rolando há algum tempo...(claro que depois de terem terminado), o que não o impediu de maneira nenhuma de ainda querer ficar bem com a Claire.

(Vou abrir uma pausa aqui) - Diferentemente da mulher, o homem não tem problema nenhum em sair com uma mulher gostando de outra. O encontro flui normalmente, como se o coração dele estivesse aberto (o que na verdade nunca deixa de estar), como se a que ele ama não existisse. Às vezes o homem até cita alguma passagem sobre a amada, como se fosse passado, e dependendo do modo como ele fala, na hora podemos perceber que é despeito, e se nós percebermos isso, é melhor cair fora logo porque o coração dele ainda pertence à ela. E a única coisa que precisa acontecer para que ele volte com ela, é ela fazer uma simples ligação. Já nós, mulheres, dificilmente conseguimos sair com um homem se estivermos pensando em outro. É como se estivéssemos dentro de um campo magnético que a única pessoa que consegue nos tocar, é aquela que nós realmente gostamos e queremos que nos toque.

Bom, a Claire começou a ligar pro Freddy, dizendo que queria conversar e resolver a situação. Pois então, resolveram. Voltaram. Simples assim. Acho até que estão mais ou menos de casamento marcado.
O que acontece é que Claire não engole essa história dessa viagem. E mesmo depois de alguns meses de reconciliação, ela não sossega enquanto não fica sabendo da história nos mínimos detalhes (ai, essas mulheres!!! Já falei pra ela parar de procurar, porque quem procura, acha!). E de vez em quando, ela pergunta ao Freddy se ele gostava de "ficar" com a outra. Sabem o que ele responde? " Nem dava certo, porque com ela nem subia" (Meu Deus! Tô rindo demais, gente! Aí não, né...desconversa que é melhor. Falar isso chega a ser mais engraçado que ouvir piada do Ary Toledo) (Hum...como se fosse difícil arrumar algo mais engraçado que o Ary).

Moral da história 1: Por pior que seja, se o homem atinge seu objetivo final, ele gosta. E sobe sim! (isso se ele não tiver nenhum probleminha psicológico atrapalhando suas aventurinhas) (e se tiver, manda pra terapia).

Moral da história 2: Eles se amam e formam um casal lindo. Desejo tudo de bom a eles. E me chamem pro casamento.

terça-feira, 2 de junho de 2009

O Cara!

Meu amigo Brian é o cara! Corpo que todo homem queria ter (deveria ter). E toda mulher também (hehehe). Acho que ele deve fazer tudo direitinho...quero experimentar.
Bom, ele namorou por um tempão, coisa de 4, 5 anos, e depois que ficou solteiro, parece que está querendo recuperar todo esse tempo "perdido". A cada semana ele sai com uma mulher diferente, às vezes mais de uma. Geralmente mais velha que ele. Tudo bem, porque ele conversa bem e é inteligente. Eu fico boba de ver como ele consegue essa façanha:
- Todas as mulheres que o Brian sai, ele mantém contato e nunca ficam só na primeira vez. Sempre que dá, consegue dar assistência a elas. Nem que seja numa segunda-feira à tarde. Aí, num final-de-semana, teve um evento do local de trabalho dele e estavam presentes três das mulheres que ele mantém. TRÊS! Imaginem o desespero dele! Pra quem ele daria assistência? Pra qual delas ele daria bola? Para a que veio de fora e poderia matar a saudade? (porque é claro que ele sente saudade...que homem não sente?). Pra atual? (se bem que ele sente saudade da atual também). Ou pra semi-atual? (que com certeza a saudade estava matando). E agora?!!!! (Meu Deus! Tô com dó...delas!).
Depois de um tempo, Brian viu que não conseguiria isolar nenhuma pois estavam todas perto uma da outra. O que ele fez? Simplesmente abandonou o local. Sem falar tchau pra nenhuma delas, foi embora como se estivesse se sentindo mal, uma súbita dor de barriga (hilário esse meu amiguinho!).

Ai, que demais! Demais essas mulheres caírem no conto da saudade. Demais elas caírem no conto da dor de barriga. Demais elas não perceberem nada. Ou demais elas fingirem que não percebem nada. E o Brian...o Brian é o cara! Ou deve achar que é o cara. Nos dias de hoje, ele ainda está conseguindo manter as três e mais umas cinquenta. Cem, talvez. Mas tudo bem, né?! Tá faltando homem no mercado mesmo. Vamos dividir os que ainda estão disponíveis, os que ainda se consideram "homens", os que ainda estão solteiros (se bem que mesmo quando não estão solteiros, fazem de conta que estão), os que ainda não têm problemas psicológicos e funcionam direitinho (se é que vocês me entendem, gente), do jeitinho que toda boa mulher merece ter pra sorrir no dia seguinte: uma noite bem "passada".

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Esses homens, viu!!!

Meu amigo Ronald. De novo. Adoro! (Da história "Atrasada. Tá louca?")
Lá atrás, no colegial (que hoje nem se chama colegial mais, né? É Ensino Médio), ele era amigo da Mi. Nunca tiveram nada. Depois de anos, eles se encontraram no msn e sempre se falavam. Ela namorava há uns 5 anos e ele solteiro, naquela vida de um fim-de-semana em um lugar, conhecendo uma, no outro a mesma coisa com outra, etc. A Mi começou a se interessar por ele (Ai meu Deu! Que erro fatal!) e ele, por achar ela LINDA demais, se interessou também (que homem não se interessa por mulher bonita?) (Mas todas nós sabemos que o interesse do homem é totalmente diferente do interesse da mulher). E a Mi falava em terminar o namoro só pra ficar com o Ronald. Claro que ele não achava ruim, né? Não é bobo. Mas será que ela queria algo sério com ele? E ele, seria recíproco?
A Mi terminou e se encontrou com Ronald, numa ansiedade deliciosa. Humm...foi tudo muito bom, ela estava pronta (e crente) que eles iriam partir para algo mais sério. Adivinhem o que aconteceu? Ronald sumiu! Passou um final-se-semana com a menina e SUMIU! (Poxa Ronald...você é meu amigo mas pô!!! Assim não dá, né?). Coitada da menina... ligava atrás dele e ele nunca atendia.

Vou falar uma coisa pra vocês. Eu convivo muito com todos os tipos de homens e mulheres (e muitos gays também - ADORO). Vejo de tudo um pouco e às vezes muito. Não entendo como a Mi conseguiu terminar algo sólido, precipitadamente, (vai ver já tava mal das pernas também, né) pra querer ficar com alguém que ela nunca tinha saído antes. E se saíssem e ela não gostasse? E se de repente o Ronald beijasse super mal ou fizesse o resto muito pessimamente? (isso tá cheio, heim moçada). E se o próprio Ronald achasse isso dela? É algo a que os dois estavam sujeitos. Mas como conheço bem o Ronald, nesse caso foi "sem-vergonhice" mesmo, ele não vai se contentar com uma mulher só tão cedo na vida dele. E quando fiquei sabendo disso, perguntei o que a Mi havia feito em relação ao namorado, e Ronald respondeu: "Não sei, não tô nem aí. Ela que se f..."

Preciso falar mais alguma coisa? A cabine dele no meu navio é com uma das melhores vistas pro mar.