segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Realidade Catastrófica

Começo essa história com uma pergunta: Por que as mulheres dizem que os homens não prestam mas não vivem sem eles? Por que não vivem sem eles? Eu vivo perfeitamente sem eles. Bom...pelo menos até agora tô vivendo perfeitamente sem eles. Ah...só de vez em quando, vai!!! E de vez em quando basta. (Ooh se basta! Ainda mais se for bem feito hihihi).
Há muitos homens FDP por aí. E tem o Ronald. Ronald é um amigo meu, protagonista de duas histórias aqui do meu blog ("Atrasada? Tá louca?" e "Esses homens, viu"). Ele é simplesmente péssimo. Um verdadeiro FDP. Mas eu adoro ele (porque ele me traz histórias ridículas como essa).
Pra quem não leu ou não se lembra, Ronald tem mais ou menos 27 anos, super bonito (modelinho, sabem?), solteiro e não quer nada com nada, com nenhuma mulher. O negócio dele é com... e "vazar", como ele mesmo diz (Bom, não só dele né? Acho que por isso eles não se preocupam com a qualidade do "encontro" e muitas vezes sai uma mer...). E esse serzinho chegou pra mim semana passada dizendo que tinha uma história pro meu blog. Mais uma.
Através de amigos, uma menina de outra cidade adicionou Ronald no Orkut (como já disse outras vezes, hoje todo tipo de relacionamento se resume a Orkut e msn - há quem use Twitter mas esse não achei graça). Essa menina é a Amber - bonitinha, encorpadinha, uns 25 anos e tem uma amiga. E se falavam às vezes pelo messenger. Um final-de-semana que Ronald foi encontrar seus amigos nessa cidade, os amigos combinaram de sair com Amber e a amiga. Amber estava teoricamente designada a Ronald (mal sabia ela onde ia se enfiar) e a amiga também, teoricamente, pro amigo dele. A noite, lá foram os dois buscar as duas. Primeiro passaram na casa de Amber, super ultra longe (Ronald já tava emputecido com a distância). Quando a menina saiu pela porta com seu macacãozinho super curto branco, Ronald já pensou "Que perua!" (Meu, Ronald pô! Tava calor, caramba!). E seguiram viagem pra buscar a amiga. Mais longe ainda.
Concordaram em ir a uma balada não muito longe dali, afinal a balada era o de menos. O que eles queriam mesmo era ... vocês sabem. Lá dentro, Ronald e seu amiguinho entupiram as meninas de álcool (gente, esse negócio de álcool não dá muito certo, viu!). De repente, estavam os dois casais formados e se engraçando. E a noite prometia.
Um pouco antes de irem embora, um outro cara chegou pra conversar com a amiga de Amber, que estava de beijos e amassos com o amigo de Ronald. De repente, essa doida estava beijando o fulano (ahahaha...falei que álcool não dá certo. Você nem enxerga o que tem na sua frente). O tal amigo ficou putooooooooooooooooooooo. (Ah, tá nervosinho? Só porque perdeu a fod... da noite?). Depois dessa quiseram ir embora. Entrando no carro, a doida mal conseguia andar. O amigo de Ronald começou a dar cotoveladas nela (ahahahaha... homem não pode ser trocado né? Mas ela nem sabia que tinha trocado, pensou que fosse o mesmo. Coitada!). Ronald implorava pro amigo continuar beijando a menina pra que não atrapalhasse os planos dele com Amber, a mocinha do macacão branco. Depois de muita insistência, o amigo beijou a menina de novo e seguiram todos pro apartamento dela (eita mulherada necessitada). O apartamento era como se fosse um quadrado sem divisórias. Onde cada casal poderia ter privacidade? Ah, ficou um casal no sofá e outro na cama. Que se dane a privacidade! Pra fazer o que tinham que fazer mesmo. (E daí se um casal ficar olhando o outro? Tá tudo entre amigos mesmo, né?). Fizeram. Ronald teve até que dar tapas na Amber, a pedido dela (-Me bate! -Não vou te bater. - Me bate logo. -Tá bom. Paaaaaaaaaa, um soco ahahahaha). E tudo bem, concluiram a noite como esperavam e tocou o telefone do Ronald. Era um outro amigo (que eu acho mais é que é namorado do tanto que são grudados) pedindo pra irem buscá-lo porque estava passando mal (esse amigo tava num noivado, encheu a cara e tava vomitando - mirim demais).
Ronald e o amigo colocaram a roupa, às 6 da manhã, e foram saindo dizendo apenas que tinham que ir porque um amigo estava passando mal e iam levá-lo ao hospital. Amber, que estava de carona, disse: "Calma gente, vocês têm que me levar". Ronald, com toda sua sensibilidade e caráter, soltou: "Ah, não vai dar. Temos que ir correndo". E foram embora (PQP, cara escr...!!!), deixando Amber sem nem se preocuparem como ela voltaria pra casa. De táxi talvez.

Pausa: Aí pergunto novamente: Viver sem um cara desse, é difícil, mulherada? Porque é o que tem por aí... Ainda preferem viver com? Ou é aquela velha história de ruim com eles, pior sem eles? E se o cara quer sair só pra com..., então faz bem feito, caramba!

Não sei nem o que dizer desse Ronald. O cara é f*$*. FDP total. Faz escola. (Deixa esse Ronald...o dia que ele pegar uma mulher que vai zoar com a cara dele, vai ficar babando por ela. E eu vou ficar dando risada da cara dele). No dia seguinte, Amber mandou mensagens no celular xingando, dizendo que nunca mais queria ver a cara dele. (Como se ele fosse querer ver a dela) (A única coisa que interessava ele já viu). Não é pra menos, né gente? Se fosse eu no lugar dela, mandava uma bomba com trilhões de explosivos. Mas dificilmente seria eu no lugar dela. Seria mais fácil ser eu no lugar dele e deixar o cara a ver navios. Falar em navio, mais uma vez Ronald vai pro meu Titanic explodir no meio do mar e ser comido por tubarões. (Coitado, esse só explode)

Dois dias depois, lá estava Amber conversando com Ronald no msn, querendo combinar uma segunda vez. E ele só fugindo. Mulherada não tá se dando valor mesmo. Mas vou defender o lado dela. É o seguinte: o mercado hoje só tem tipinho ruim. A gente tem que "dar valor" pro tipinho que dá conta, mesmo que ele não te dê bola depois, mas pelo menos ali na hora dá conta, consegue fazer o que tem que fazer. Porque o que tem por aí de marmanjo sem noção, ruim de serviço ou que nem consegue fazer o serviço, não tá escrito (Leiam, por exemplo, a história "Explosão de Horror"). É cada tragédia que eu tenho mais é que rir, quando na verdade, a realidade é tão triste que tinha é que chorar. Mas obviamente Ronald não vai encontrar a mocinha do macacão de novo. Conheço a peça.
E enquanto esse meu amigo vai mais uma vez pra cabine dele, pra explodir, eu vou chorar aqui pensando na realidade catastrófica que é o mercado, os homens.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O homem perfeito

Oi moçadinha!!! Vocês devem estar pensando que eu me mudei, né? Por estar tão ausente. Me mudei sim, pra Dubai. Agora moro nessa cidade dos sonhos de quase todas as pessoas, menos do meu, afinal, já está realizado. Agora preciso almejar um outro.
Então, hoje vou contar uma história minha recente. Muitos de vocês não acreditarão mas aconteceu mesmo. Nem eu acredito.
Quando estive em Nova Iorque (ah gente! Eu sou chique vai, vou escrever New York). Bom, quando estive em New York, dez anos atrás, caminhei e patinei no gelo no Central Park, andei pela 5a Avenida e por várias outras avenidas. Fiquei num hotel chique, no meio da cidade, e fui pra balada todas as noites. Entrei em váááárias lojas e tive vontade de comprar a cidade toda. Obviamente não comprei nem um urso da Coca-Cola (Nossa, falar em coca, me deu vontade de tomar uma bem geladinha...) mas me diverti a semana toda. Jurei que voltaria lá um dia. Esse dia chegou.
Estava eu lá, toda feliz, no verão de 35 graus, de vestidinho florido e da moda, cabelos castanhos ao vento, um corpão lindo, maquilagem perfeita...parecia aquelas garotas em propaganda de absorvente (acho até que tavam me filmando, viu!). De repente, alguém segurou meu braço. Assustada, olhei pra trás com meus cabelos esvoaçantes, era um cara que nunca tinha visto na vida (também, não teria visto mesmo, né...em NY). Ele era simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO. Alto, entre 1,80 e 1,90, rosto de homem (porque tá cheio de homem com rosto de menino... não que eu ache ruim), encorpado (encorpado não quer dizer bombado heim gente), dentes certinhos, alinhadinhos, branquinhos, cabelos castanhos claros e a barba por fazer. Mais ou menos 30 anos. Lindo! (Vocês estão achando demais? Esperem só)
Ele me parou simplesmente porque queria saber meu nome. E perguntou em português. Foi muita coincidência em NY encontrar um cara desse tipo brasileiro. Bom, começamos a conversar e me convidou pra tomar um café (eu não tomo café mas com ele eu tomaria qualquer coisa, até pinga) (e olha que pinga, álcool, não é comigo, heim). Sentamos e passamos a tarde conversando. Ele foi extremamente cavalheiro, um gentleman, e eu olhava pra ele pensando que poderia passar o resto da vida ao lado dele. (Tá, o resto da vida é muita coisa, mas um bom tempo eu diria...até o fim da vida só Deus sabe).
O nome dele nem perguntei mas vou chamá-lo de Andrew. A tarde estava chegando ao fim, precisávamos ir cada um pro seu hotel. Mas aquele tempo foi tão agradável que combinamos de nos encontrar mais tarde.
E assim foi. Andrew apareceu no meu hotel na hora marcada (pontual é muito importante mas antecipar é irritante e brochante, mesmo porque nós mulheres demoramos pra achar a combinação perfeita entre roupa, sapato, acessórios, cabelos, perfume, etc). Desci toda produzida, afinal, valia e pena. Com um vestidinho curto porém comportado, salto alto (pra acompanhar a altura do moço, certo?). Nem parecia muito real porque qual homem é perfeito assim? Gente! Eu nem tava acreditando...parecia sonho. Andrew estava numa Limusine preta, com motorista. Muito chique!!! Muito!!! Champagne pra começarmos a noite que com certeza seria agradável... estávamos bebendo, sorrindo, rindo, uma felicidade de outro mundo... e eu de fundo ouvia uma musiquinha que incomodava. Não entendia e cada vez ela ficava mais alta. E mais alta. Tentei não ouvir mas não deu certo. Era o despertador!

Ahhhhh!!! Como eu queria ter continuado esse sonho, gente! Não deu tempo nem de dar um beijinho. Que raivaaa! Nem nisso eu dei sorte (ahahahaha). Estava na hora de ir trabalhar. Ai, que vida dura! Queria estar em New York com o Andrew, ou qualquer que fosse o nome dele.
Minha pergunta é: por que um desse não aparece na minha vida? Não precisa ser em uma Limusine não (pode ser numa BMW, numa Mercedes, num Porsche ou numa Ferrari, Audi...tanto faz). Mas só em sonho não rola, né? O que vou fazer com sonho? Passar raiva quando a porrrrrr... do despertador tocar com aquela musiquinha chata de todas as manhãs. E no meu caso, todas as tardes também porque durmo na hora do almoço. Então, não precisaria ser em NY, pode ser no Brasil mesmo, aqui nessa cidade, não importa. Acontece que um homem desse está só nos sonhos, certo? Uma pena...o dia que um desse aparecesse na minha frente, bastaria um sinal dele pra que eu simplesmente ... Bom, deixa pra lá. Era sonho mesmo. Mas vou continuar almejando.

Falar em sonho, está na minha hora de ir pra cama porque tenho trabalho às 6 am. Mereço!!!