Oi moçadinha!!! Vocês devem estar pensando que eu me mudei, né? Por estar tão ausente. Me mudei sim, pra Dubai. Agora moro nessa cidade dos sonhos de quase todas as pessoas, menos do meu, afinal, já está realizado. Agora preciso almejar um outro.
Então, hoje vou contar uma história minha recente. Muitos de vocês não acreditarão mas aconteceu mesmo. Nem eu acredito.
Quando estive em Nova Iorque (ah gente! Eu sou chique vai, vou escrever New York). Bom, quando estive em New York, dez anos atrás, caminhei e patinei no gelo no Central Park, andei pela 5a Avenida e por várias outras avenidas. Fiquei num hotel chique, no meio da cidade, e fui pra balada todas as noites. Entrei em váááárias lojas e tive vontade de comprar a cidade toda. Obviamente não comprei nem um urso da Coca-Cola (Nossa, falar em coca, me deu vontade de tomar uma bem geladinha...) mas me diverti a semana toda. Jurei que voltaria lá um dia. Esse dia chegou.
Estava eu lá, toda feliz, no verão de 35 graus, de vestidinho florido e da moda, cabelos castanhos ao vento, um corpão lindo, maquilagem perfeita...parecia aquelas garotas em propaganda de absorvente (acho até que tavam me filmando, viu!). De repente, alguém segurou meu braço. Assustada, olhei pra trás com meus cabelos esvoaçantes, era um cara que nunca tinha visto na vida (também, não teria visto mesmo, né...em NY). Ele era simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO. Alto, entre 1,80 e 1,90, rosto de homem (porque tá cheio de homem com rosto de menino... não que eu ache ruim), encorpado (encorpado não quer dizer bombado heim gente), dentes certinhos, alinhadinhos, branquinhos, cabelos castanhos claros e a barba por fazer. Mais ou menos 30 anos. Lindo! (Vocês estão achando demais? Esperem só)
Ele me parou simplesmente porque queria saber meu nome. E perguntou em português. Foi muita coincidência em NY encontrar um cara desse tipo brasileiro. Bom, começamos a conversar e me convidou pra tomar um café (eu não tomo café mas com ele eu tomaria qualquer coisa, até pinga) (e olha que pinga, álcool, não é comigo, heim). Sentamos e passamos a tarde conversando. Ele foi extremamente cavalheiro, um gentleman, e eu olhava pra ele pensando que poderia passar o resto da vida ao lado dele. (Tá, o resto da vida é muita coisa, mas um bom tempo eu diria...até o fim da vida só Deus sabe).
O nome dele nem perguntei mas vou chamá-lo de Andrew. A tarde estava chegando ao fim, precisávamos ir cada um pro seu hotel. Mas aquele tempo foi tão agradável que combinamos de nos encontrar mais tarde.
E assim foi. Andrew apareceu no meu hotel na hora marcada (pontual é muito importante mas antecipar é irritante e brochante, mesmo porque nós mulheres demoramos pra achar a combinação perfeita entre roupa, sapato, acessórios, cabelos, perfume, etc). Desci toda produzida, afinal, valia e pena. Com um vestidinho curto porém comportado, salto alto (pra acompanhar a altura do moço, certo?). Nem parecia muito real porque qual homem é perfeito assim? Gente! Eu nem tava acreditando...parecia sonho. Andrew estava numa Limusine preta, com motorista. Muito chique!!! Muito!!! Champagne pra começarmos a noite que com certeza seria agradável... estávamos bebendo, sorrindo, rindo, uma felicidade de outro mundo... e eu de fundo ouvia uma musiquinha que incomodava. Não entendia e cada vez ela ficava mais alta. E mais alta. Tentei não ouvir mas não deu certo. Era o despertador!
Ahhhhh!!! Como eu queria ter continuado esse sonho, gente! Não deu tempo nem de dar um beijinho. Que raivaaa! Nem nisso eu dei sorte (ahahahaha). Estava na hora de ir trabalhar. Ai, que vida dura! Queria estar em New York com o Andrew, ou qualquer que fosse o nome dele.
Minha pergunta é: por que um desse não aparece na minha vida? Não precisa ser em uma Limusine não (pode ser numa BMW, numa Mercedes, num Porsche ou numa Ferrari, Audi...tanto faz). Mas só em sonho não rola, né? O que vou fazer com sonho? Passar raiva quando a porrrrrr... do despertador tocar com aquela musiquinha chata de todas as manhãs. E no meu caso, todas as tardes também porque durmo na hora do almoço. Então, não precisaria ser em NY, pode ser no Brasil mesmo, aqui nessa cidade, não importa. Acontece que um homem desse está só nos sonhos, certo? Uma pena...o dia que um desse aparecesse na minha frente, bastaria um sinal dele pra que eu simplesmente ... Bom, deixa pra lá. Era sonho mesmo. Mas vou continuar almejando.
Falar em sonho, está na minha hora de ir pra cama porque tenho trabalho às 6 am. Mereço!!!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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Gostei, Thais...o homem perfeito simplesmente não existe..só mesmo no nossos sonhos...na verdade eles estão bem longe disso.QUE pena!!! a gente tem que se contentar com o pouco que eles dão, de gentileza, de amor, de companheirismo, de fidelidade...devemos dar mais do que recebemos...Será que vale a pena????
ResponderExcluirHahaha... estava eu aqui me perguntando! Gente... mas quando ela esteve em NY com corpão?! Porque que eu saiba, você estava um pouco chubby quando esteve lá...
ResponderExcluirHahaha...