domingo, 30 de agosto de 2009

Cara de pau eu, viu!

Moçadinha querida, estou trabalhando muito e meu estado quase que constante é de muito cansaço. Daqui a um mês estarei de férias e terei mais tempo pra me dedicar a alegria de vocês (mesmo porque tenho uma lista grandinha de histórias pra contar). Mas como hoje recebi uma ligação de uma leitora assídua, reclamando que não estou escrevendo muito (ou nada) esses dias, vou fazer esse esforço terrível de escrever uma história zoando algum carinha que merece (hahaha, todos merecem!).
Antes de iniciar, vou contar a vocês uma passagem interessante que aconteceu comigo no final de semana passado. Saí da balada (ótima como sempre, sendo 80% composta por mulheres e 10 % por homossexuais assumidos) (e que no dia seguinte me disseram que o tal do Jesus Luz, celebridade do momento, filho da Madonna...não é filho? Ahh...sei lá, sobrinho então...Não também?) estava presente. Bom, não vi nem Jesus e nem a luz! Tava escuro) e pra pegar o carro precisava pagar 20 reais (um absurdo, já deveria ser incluso no convite, que eu não paguei mas as outras pessoas pagaram). Obviamente eu não tinha nada pois não vou com bolsa pendurada num lugar que vou ficar dançando. Nem que tivesse com a carteira, ela estava vazia de qualquer maneira (Bom, minha conta está vazia..normal!). Minha irmã, mais prevenida, tinha 10 reais. Então olhei pros lados, naquele frio cortante, dei de cara com um fulano que já citei numa história aqui que simplesmente detonei o cara. Ele leu, claro, me mandou um e-mail dizendo que exagerei (???!!!???!!!???!!!) e nunca mais falou comigo (hum...que triste que fiquei!). E gente, sabem o que aconteceu? Pedi 10 reais pra ele ahahahahahahaha!!! Nem oi eu disse. (Ah meu! Na hora do aperto, atirei mesmo). Ele não tinha. Mas pegou uma blusa de frio no carro dele porque eu estava congelando. E ainda me chamou de "princesa". Vocês devem estar morrendo de curiosidade pra saber qual é a história, né? Não posso contar pois vocês saberiam que foi uma história que aconteceu comigo e eu ficaria extremamente envergonhada de ter errado tão feio (pra variar, eu sempre errei).
Conclusão da noite: mesmo com a blusa, passei frio. O carro demorou meia hora pra chegar e pensei que já estivesse morta, congelada. Meu cérebro já não conseguia distribuir funções (hehe, não que ele distribua muito bem quando a temperatura está normal) mas o cara do estacionamento deve ter ficado com dó e fez por 10 pila mesmo. Devolvi a blusa e agradeci, afinal, sou má mas sou educada.
PS: mesmo tendo descido a lenha no indivíduo, ele fez o seguinte comentário: Seu blog está devagar. Precisa escrever mais. (Gente! Eu tenho fãs, leitores assíduos...ADORO!)

Pensando bem, essa é minha história de hoje. Prometo escrever as outras com mais frequência assim que meu trabalho me permitir. Beijos gente!!!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Homem finge orgasmo?

Gente! Devo explicações a vocês pelo meu sumiço de duas semanas. Uma mulher leu uma das minhas histórias e se identificou muito com a personagem. Mas ela não recebeu bem as críticas e até ameaçou me processar (!!!???). Vocês podem imaginar isso? Um processo baseado em que? Não tinha o nome, idade certa, profissão...nada. Mas ela não gostou de ler a verdade e ficou furiosa. Não posso fazer nada, né? Quem manda protagonizar cenas da vida merecedoras de um espaço no meu blog? Isso porque eu, como na maioria dos meus contos, falei que quem deveria explodir no meio do mar era o cara, não ela. Bom, acontece que a verdade dói. E eu só quis comentar isso aqui pra vocês rirem, porque na verdade minha ausência se deu a falta de tempo. Mas aqui estou, com mais uma história hilária.

Meu amigo Luke, de mais ou menos 30 anos, não sabia desde sempre que era gay. Quando mais novo, saía com algumas meninas e achava estranho não sentir o mesmo que quando saía com os meninos. Era meio bizarro, queria que as pessoas vissem, soubessem, mas na verdade ele não gostava. Quando saía com meninos, não queria que ninguém soubesse, achava que era pecado (se for assim a maioria dos homens é pecadora) mas era o que o satisfazia.
Quando Luke estava com 22 anos, trabalhava numa empresa junto com muitas outras pessoas. E na simpatia extrema dele, sempre sorridente e amigo, tinha muitas amizades. Uma delas era a Mary. Mary era uma moça da mesma faixa etária, bonitinha e extrovertida. E começou a se interessar por ele (nossa, que erro! Mas tudo bem, nem ele sabia do próprio paradeiro). Se viam todos os dias na sala de trabalho e ela nunca desconfiou de nada. Um dia saindo do expediente, Mary convidou Luke pra um "happy hour". Luke aceitou na boa e foram a um bar. O programa foi mais pra comer petiscos do que pra tomar alguma coisa. E no fim da noite terminaram na casa dela. Mary partiu pro ataque e enquanto se beijavam, foram aos poucos tirando as roupas e tal (disse ele que foi por brincadeira, que não queria fazer nada de mais), ficaram na posição certa quando de repente... slip.... (slip é o barulhinho de algo escorregando)...Luke sentiu algo encaixando em Mary, escorregando e entrando. (Bom, se escorregou e entrou é porque estava em condição para isso então não adianta dizer que não estava gostando).
Estavam há umas 3 horas na mesma posição, Luke não aguentava mais e achava que Mary estava gostando. (O que eu acho é que ela também não via a hora de acabar porque gente...começa a arder, né?) Então pensou num modo de terminar aquilo sem que Mary percebesse que ele queria mesmo que acabasse. Foi quando ele soltou um gemido "aahhhhh". Foi um orgasmo. (Agora convenhamos...homem fingir orgasmo é demais, não é? Mulher ainda tem jeito, mas homem...como assim?). E terminou dizendo que foi ótimo, tinha adorado, valeu a pena a demora (além de fingir ainda precisava mentir?) que ela era muito gostosa, etc (coitada!).
Alguns dias depois, Luke só fugindo de Mary, com medo que ela ficasse no pé dele, querendo repetir o momento que pra ele foi eterno e sem fim (será que pra ela também? Do jeito que essa mulherada é carente, pegam até gay mesmo...basta dar atenção), estavam os dois no trabalho quando Mary o chamou num canto. Disse: "Luke, estou atrasada, acho que estou grávida" (ahahaha, grávida de um orgasmo que nunca aconteceu). E agora, o que Luke iria dizer? Teria que contar a verdade (posso imaginar a cara de "agora fud..." dele). Contou. O pior é que teve que contar pra todos da sala pois todos ali já estavam sabendo do acontecido. Ficou com a cara no chão, dias sem conseguir olhar de frente pras pessoas. Dois dias após essa revelação, Mary teve a certeza de que não estava grávida. (Já pensaram se tivesse?)
Depois disso, Luke resolveu assumir seu lado homossexual mesmo. Hoje está feliz, "casado" há alguns anos com Paul e tem plena certeza de que seu negócio não é mesmo mulher. E creio que nunca mais pensou em pensar em fingir um orgasmo.
Já Mary, tentei me colocar em seu lugar. O que eu, Thais, teria pensado se tivesse acontecido isso comigo? Acho que teria ficado traumatizada por um bom tempo, talvez pra sempre, e nunca mais iria querer sair com um homem. Mas até aí sair com mulher também, não rolaria...ai, situação difícil! Mas como a Mary dessa história não sou eu, o problema era dela, ela que procurasse uma terapia pra se livrar desse trauma.
Conclusão: tem muito mais gays por aí do que nós imaginamos. Muito mais!

domingo, 2 de agosto de 2009

Precipitadinho, heim?

Gente! Que saudade de vocês!
Então, minha nova história é sobre o Bob, um carinha bem mais ou menos que não ía aparecer aqui tão cedo, mas semana passada fiquei sabendo (porque eu fico sabendo mesmo sem procurar, parece que as notícias vêm até mim) de um fato e resolvi que ele merece sim vir parar aqui pra todos nós darmos risada. Já começo dizendo que a nota dele é zero.

Bob é um cara gente fina, na faixa dos 28-30 anos, semi bonito que chama a atenção se você prestar atenção (essa foi boa, né?). Namora há quase 5 anos e não sai de casa sem ela. Assim...não saía.
Meg é linda, minha amiga que simplesmente adoro, muito simpática e solteira. Também na faixa dos 28-30 anos. Mulher resolvida, que sabe o que quer e fala o que pensa (sou eu será?).
Eles se conheceram num ambiente em comum, começaram a conversar assuntos da vida até que encontraram algo em comum: um namoro dela de um tempo atrás que havia se transformado em amizade. E o namoro atual dele, que já se transformou em amizade também, da parte dele. A partir disso, Bob sempre pedia conselhos a Meg mas nunca tomava uma atitude (o conselho dela era o mesmo que o meu: Não tá feliz? Cai fora!). Dizia que se sentia seguro ao lado da namorada, que tinha muita confiança nela e um namoro é baseado nisso (sim, é baseado nisso também...mas ainda tem o amor, o tesão, a vontade de ficar junto sem fazer nada, planos para um futuro juntos, entre outros porque se for pra namorar um amigo, eu ligo pro meu melhor amigo, que é gay, que além de confiar muito nele, ainda me divirto com suas histórias).
Acontece que quanto mais Bob conversava com Meg, mais ele ía se sentindo dependente dela. E ela achava ele, de certo modo, interessante. Um dia combinaram de comer pizza na casa dele e ela foi (começou o desastre). Quando Meg chegou, Bob estava nervoso. Tão nervoso que mal conseguia conversar. Falava as coisas que acho que nem ele entendia, nem ele escutava. E ela lá, toda serelepe, como de costume. Até que Bob foi se aproximando aos poucos. Quanto mais ele se aproximava (10 milímetros a cada 10 minutos), mais ele ficava nervoso, mais suava. Até que os pingos de suor começaram a cair pela manga da camiseta (ahahahaha - brochante!). (Ai, imagino a cena, que bizarra!). A esse ponto, já tinham pedido a pizza e Meg já estava arrependida. Mas pensava que se estava na chuva era pra se molhar (só se for de suor). Depois de mais uns milímetros aproximados, Bob deu um beijo nela (ui!!!).
Coitada dessa Meg! "Que beijo esquisito! Que beijo duro! Que gosto de...". Meg perguntou espantada: Você fuma? Bob respondeu, com seu chiclete (gente, chiclete é, na verdade, a marca de uma goma de mascar, mas como todo mundo fala "chiclete", eu também falo) que já nem devia ter gosto mais: Hum, por que? Só de vez em quando. Nisso Meg olha pro chão e vê o maço de cigarro jogado (o mané foi pego no flagra...aliás moçada, prestem atenção nisso que vou dizer agora: quem gosta de cigarro é só quem fuma. Quem não fuma, abomina. Graças a Deus essa nova lei está chegando porque isso é algo que ninguém merece) (aliás, falando na lei, nota zero pro ator Antônio Fagundes, fumante assumido, que numa frase esplendora soltou algo como "tomara que as pessoas responsáveis pelos votos não deixem que essa lei ocorra". Meu! Ele que vá soltar fumaça na cara de mulher dele, pô!).
Voltando... o beijo foi péssimo, nada bateu, nada de química. Rolaram uns dois atos de beijos que duraram no máximo 6 segundos. E Meg agradeceu a Deus quando o interfone tocou. A pizza chegou. Ufa!!! Comeram e logo ela quis ir embora. Correndo. Bob insistiu que ela ficasse mas nem que Deus descesse lá (mas Deus não seria tão sarcástico com ela, tão maldoso). Quando ela estava saindo, ouviu a pergunta: Você vai voltar? (Ah meu! O cara vai perguntar isso? Ela não ía responder que não na cara dele, né?) Respondeu: Vou (certeza que vai!).
Uns dias depois, Bob a convidou pra ir à sua casa e Meg só enrolou (eles fazem isso, nós também temos que fazer. Enrolar!) e não foi. Depois ele a convidou pra um cinema (homem quando quer grudar também, sai fora, viu! PQP!). Ele percebeu que ela só fugia e resolveu ter uma conversa séria, via msn (na cara ele não conseguia). Quis saber porque ela estava diferente, tratando mal. Hummm, mal sabia ele que perguntar algo pra ela seria como ficar virado pro muro esperando o fuzilamento. A resposta foi: "Não estou te tratando mal, mas estou diferente sim porque se continuasse como antes, você iria pensar que estou a fim de você. E não estou". (Depois dessa, se eu fosse ele, ficaria quieto, mudaria o assunto, me jogaria da sacada, qualquer coisa...menos o que ele fez). Bob, depois de ler a resposta, quis apelar pro sentimental (como se ela tivesse algum sentimento): "Olha Meg, você era uma pessoa meiga e encantadora, agora você mudou. Até adiei minha passagem da viagem de férias pra poder te conhecer melhor (mas peraí, que mocinho precipitado, heim!?) porque como você disse que voltaria na minha casa, pensei que pudéssemos realmente nos conectar". (Errou heim, Bob!)
Depois disso, Bob excluiu Meg do Orkut e do msn (porque ele é um cara muito maduro), mesmo ela sempre puxando assunto e conversando sobre tópicos da vida. (Realmente, maduro...Meg acertou nesse cara aí viu!). E ele, uma semana depois, fez sua viagem. Onde estava a namorada? Só ele sabia. Mas que fique com ela.

Vocês devem estar se perguntando: mas o que a Thais ficou sabendo na semana passada que fez com que Bob merecesse ser zoado no blog dela? Ah sim, vou contar. Bob, ainda namorando, está saindo com uma amiga dela, que também namora. Mas o namorado não está muito aí pra ela. Mas ele quer que ninguém saiba. (Amigo, é o seguinte: já sabemos). Minha pergunta, pra Deus, é: Por que Bob ainda namora, a namorada dele também, a amiga da Meg também e o namorado da amiga também? Se estão todos infelizes, por que continuam se enganando?
Querem saber? Por mim, podem ir os 4 pro meu Titanic fazer um cruzeiro dos sonhos, sem volta.

PS: sim, estou stressssssss!!!!