domingo, 2 de agosto de 2009

Precipitadinho, heim?

Gente! Que saudade de vocês!
Então, minha nova história é sobre o Bob, um carinha bem mais ou menos que não ía aparecer aqui tão cedo, mas semana passada fiquei sabendo (porque eu fico sabendo mesmo sem procurar, parece que as notícias vêm até mim) de um fato e resolvi que ele merece sim vir parar aqui pra todos nós darmos risada. Já começo dizendo que a nota dele é zero.

Bob é um cara gente fina, na faixa dos 28-30 anos, semi bonito que chama a atenção se você prestar atenção (essa foi boa, né?). Namora há quase 5 anos e não sai de casa sem ela. Assim...não saía.
Meg é linda, minha amiga que simplesmente adoro, muito simpática e solteira. Também na faixa dos 28-30 anos. Mulher resolvida, que sabe o que quer e fala o que pensa (sou eu será?).
Eles se conheceram num ambiente em comum, começaram a conversar assuntos da vida até que encontraram algo em comum: um namoro dela de um tempo atrás que havia se transformado em amizade. E o namoro atual dele, que já se transformou em amizade também, da parte dele. A partir disso, Bob sempre pedia conselhos a Meg mas nunca tomava uma atitude (o conselho dela era o mesmo que o meu: Não tá feliz? Cai fora!). Dizia que se sentia seguro ao lado da namorada, que tinha muita confiança nela e um namoro é baseado nisso (sim, é baseado nisso também...mas ainda tem o amor, o tesão, a vontade de ficar junto sem fazer nada, planos para um futuro juntos, entre outros porque se for pra namorar um amigo, eu ligo pro meu melhor amigo, que é gay, que além de confiar muito nele, ainda me divirto com suas histórias).
Acontece que quanto mais Bob conversava com Meg, mais ele ía se sentindo dependente dela. E ela achava ele, de certo modo, interessante. Um dia combinaram de comer pizza na casa dele e ela foi (começou o desastre). Quando Meg chegou, Bob estava nervoso. Tão nervoso que mal conseguia conversar. Falava as coisas que acho que nem ele entendia, nem ele escutava. E ela lá, toda serelepe, como de costume. Até que Bob foi se aproximando aos poucos. Quanto mais ele se aproximava (10 milímetros a cada 10 minutos), mais ele ficava nervoso, mais suava. Até que os pingos de suor começaram a cair pela manga da camiseta (ahahahaha - brochante!). (Ai, imagino a cena, que bizarra!). A esse ponto, já tinham pedido a pizza e Meg já estava arrependida. Mas pensava que se estava na chuva era pra se molhar (só se for de suor). Depois de mais uns milímetros aproximados, Bob deu um beijo nela (ui!!!).
Coitada dessa Meg! "Que beijo esquisito! Que beijo duro! Que gosto de...". Meg perguntou espantada: Você fuma? Bob respondeu, com seu chiclete (gente, chiclete é, na verdade, a marca de uma goma de mascar, mas como todo mundo fala "chiclete", eu também falo) que já nem devia ter gosto mais: Hum, por que? Só de vez em quando. Nisso Meg olha pro chão e vê o maço de cigarro jogado (o mané foi pego no flagra...aliás moçada, prestem atenção nisso que vou dizer agora: quem gosta de cigarro é só quem fuma. Quem não fuma, abomina. Graças a Deus essa nova lei está chegando porque isso é algo que ninguém merece) (aliás, falando na lei, nota zero pro ator Antônio Fagundes, fumante assumido, que numa frase esplendora soltou algo como "tomara que as pessoas responsáveis pelos votos não deixem que essa lei ocorra". Meu! Ele que vá soltar fumaça na cara de mulher dele, pô!).
Voltando... o beijo foi péssimo, nada bateu, nada de química. Rolaram uns dois atos de beijos que duraram no máximo 6 segundos. E Meg agradeceu a Deus quando o interfone tocou. A pizza chegou. Ufa!!! Comeram e logo ela quis ir embora. Correndo. Bob insistiu que ela ficasse mas nem que Deus descesse lá (mas Deus não seria tão sarcástico com ela, tão maldoso). Quando ela estava saindo, ouviu a pergunta: Você vai voltar? (Ah meu! O cara vai perguntar isso? Ela não ía responder que não na cara dele, né?) Respondeu: Vou (certeza que vai!).
Uns dias depois, Bob a convidou pra ir à sua casa e Meg só enrolou (eles fazem isso, nós também temos que fazer. Enrolar!) e não foi. Depois ele a convidou pra um cinema (homem quando quer grudar também, sai fora, viu! PQP!). Ele percebeu que ela só fugia e resolveu ter uma conversa séria, via msn (na cara ele não conseguia). Quis saber porque ela estava diferente, tratando mal. Hummm, mal sabia ele que perguntar algo pra ela seria como ficar virado pro muro esperando o fuzilamento. A resposta foi: "Não estou te tratando mal, mas estou diferente sim porque se continuasse como antes, você iria pensar que estou a fim de você. E não estou". (Depois dessa, se eu fosse ele, ficaria quieto, mudaria o assunto, me jogaria da sacada, qualquer coisa...menos o que ele fez). Bob, depois de ler a resposta, quis apelar pro sentimental (como se ela tivesse algum sentimento): "Olha Meg, você era uma pessoa meiga e encantadora, agora você mudou. Até adiei minha passagem da viagem de férias pra poder te conhecer melhor (mas peraí, que mocinho precipitado, heim!?) porque como você disse que voltaria na minha casa, pensei que pudéssemos realmente nos conectar". (Errou heim, Bob!)
Depois disso, Bob excluiu Meg do Orkut e do msn (porque ele é um cara muito maduro), mesmo ela sempre puxando assunto e conversando sobre tópicos da vida. (Realmente, maduro...Meg acertou nesse cara aí viu!). E ele, uma semana depois, fez sua viagem. Onde estava a namorada? Só ele sabia. Mas que fique com ela.

Vocês devem estar se perguntando: mas o que a Thais ficou sabendo na semana passada que fez com que Bob merecesse ser zoado no blog dela? Ah sim, vou contar. Bob, ainda namorando, está saindo com uma amiga dela, que também namora. Mas o namorado não está muito aí pra ela. Mas ele quer que ninguém saiba. (Amigo, é o seguinte: já sabemos). Minha pergunta, pra Deus, é: Por que Bob ainda namora, a namorada dele também, a amiga da Meg também e o namorado da amiga também? Se estão todos infelizes, por que continuam se enganando?
Querem saber? Por mim, podem ir os 4 pro meu Titanic fazer um cruzeiro dos sonhos, sem volta.

PS: sim, estou stressssssss!!!!

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