quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Na mão mesmo.

Depois de dois meses, aqui estou eu novamente. Feliz, mais uma vez por poder compartilhar com vocês mais uma história trash. Vamos lá.

Neylor tem uns cinquenta anos, talvez um pouco menos. O problema é que se acha com trinta. (Afff...). Não tem o pior corpo do mundo mas está longe de ser dos melhores. Feio? Diria que sim. (Eu não pego nem f...) (ainda mais nessa idade porque eu com meus vinte e poucos, né?). Achando e realmente acreditando que tem trinta, ele só gosta das meninas de vinte e poucos (tipo eu).
Separado há alguns anos e à procura da "menina" ideal, Neylor recorreu a internet (fim de carreira mesmo). Numa sala de bate-papo (deve ter entrado na sala de 20 anos), ficou conhecendo Mary. Mary dizia que tinha trinta anos (velha já pra ele, né?), tinha o corpo sarado, era gostosa e tal. Trocaram telefones e Neylor passou a ligar pra ela toda noite (Isso tudo sem ver nenhuma foto. Já imaginam a catástrofe, né?).
Um dia, Neylor já não aguentava mais de vontade de conhecer a moça mesmo, quis marcar um encontro.

Pausa) Assim, nos dias de hoje, com tantas opções de lugares pra ver e conhecer gente, a pessoa ficar enfiada em sala de bate-papo de internet pra mim é o fim. Como dizia um ex meu, "o fim do picado"! (Isso, por isso é ex!).

Chegou o grande dia. Neylor estava disposto a levar Mary pra jantar e depois convidá-la pra conhecer sua casa (ahahaha, disposto a convidá-la pra conhecer sua casa? Jesus!). Ah! Um detalhe: ela não morava na mesma cidade, morava a uns 30 minutos de distância indo de carro (de avião era um pouco menos).
Ele se arrumou, usou o melhor perfume (sejamos sinceros aqui... por que sejamos se só eu estou escrevendo? Serei sincera aqui: o cara não quer nada além daquilo que interessa, né? SEXO) (Jantar seria só um pretexto, uma graça pra alcançar o objetivo único).
HAHAHAHA... (já tô rindo antes de escrever). Neylor anotou num pedacinho de papel o endereço da moça. Ligou pra ela dizendo que estava chegando. HAHAHAHAHA... Afffffff
Ao passar pelo número escrito no papel, avistou uma mulher exatamente o contrário daquela que ele conversava. Era gorda e parecia ter uns quarenta anos. HAHAHAHA. Ele passou reto e virou a esquina. Parou o carro pra conferir o número. Era aquele mesmo, a moça estava esperando por ele no portão já. (HAHAHAHAHAHAHAHA...sifu!)
Ficou pensando no que fazer. A conclusão foi dar a volta no quarteirão, pegar a mulher pra não perder a viagem e seja o que Deus quiser. (Ele disse que já que tava no inferno, né... abraça o capeta).

Neylor não conseguia conversar com Mary. Não conseguia olhar pra ela. Não quis nem saber de ir jantar, já foram direto pra casa dele. (Ainda por cima mão-de-vaca que não quis pagar um motel, sendo que nem na cidade dele eles estavam) (Odeioooooo homem mão-de-vaca, mas não vem ao caso nessa história). Chegando em casa, o cara pensava no que ele ia fazer, no que ele teria que pensar pra conseguir levantar o brinquedo (ahahaha, essa foi boa. Brinquedo). Pensava que tinha que pensar que estava com uma mulher linda e gostosa em sua cama. Então tinha que ficar escuro e mesmo assim não poderia abrir os olhos. Não funcionou.

Resultado: nada ali subiu. E deu a desculpa de que estava cansado(AHAHAHAHAHAHAHAHA) (Essa é velha, heim!) (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA)

Logo quis levar a mulher embora. Continuou sem conversar com ela. E quando a deixou em casa disse " eu te ligo" (Mas liga sim, viu! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA)

Ele nunca mais ligou pra Mary. Ela ligou algumas vezes mas ele não atendeu até que um dia ela desistiu.

Conclusão: O cara querendo uma f***, foi procurar no lugar errado, deu de cara com uma baranga e ainda se passou por brocha (HAHAHAHAHAHA, me divirto!). (É cada uma que parece duas, viu!). E nada de f***, foi na mão mesmo. Sifu!!!

Titanic no caso desse coitado só se for passar na TV pra ele assistir e chorar.






domingo, 26 de junho de 2011

Tudo que vai, volta!

Hello, everybody!!! I am back.

Vocês acreditam naquela história de que "aqui se faz, aqui se paga"? Ou naquela "tudo que vai, volta"? Ou "cada um tem o que merece"? Posso ir longe nas citações mas vou parar por aqui pra poder contar a história da vez. Só adianto uma coisa: bem feito, se f... !

James é um homem com aproximadamente 40 anos, era casado e sem filhos. Não é nada bonito, mas é simpático e ocupa uma posição com um certo respeito na sociedade. Dos vários problemas que apresenta, um é péssimo: tem a voz fina (hahaha... comecei bem já). Esse fulano conhece muitas mulheres. Nem todas são bem aparentadas mas quando aparece uma bonita, que chama a atenção, ele não perde tempo e já vai logo soltando sua voz sexy com seus xavecos (Certeza que ele tem aqueles tipos de xaveco top: "o cachorrinho tem telefone?" ou "a gata vem sempre aqui?" Afffff. É a cara dele). Dependendo da mulher, ele leva.
Por vários anos que James esteve casado, sempre saiu com outras mulheres. Mas se dizia solteiro, enganava as moças. Algumas acreditavam, mas percebiam depois de um tempo que algo estava errado porque a relação não tinha continuidade (na verdade, que relação?) Fora as idas aos motéis que tinham duração máxima de uma hora e meia. Estourando. Algumas mensagens no celular quando já queria preparar o terreno. Enfim... Sempre dizia que tinha que voltar ao trabalho (afffff.... e a mulherada caindo nesse papo-cabeça).
Uma das mulheres que saíram com ele foi a Jill. Jill sabia que o cara não era solteiro p... nenhuma mas como o mercado não estava pra peixe (e continua sem peixe, sem tubarão, sem camarão... hummmm!!! Vontade de comer um camarãozinho na moranga!!! Pode ser ao catupiry também). Todas as vezes que íam ao motel o desfecho era o mesmo: "Preciso voltar ao trabalho" (desde quando esposa é trabalho? Trabalho no sentido de emprego, gente! Porque eu sei que há muitas esposas por aí que são muito mais que trabalho, são a morte). Tudo bem, Jill aceitava, nunca reclamou, nunca cobrou nada, fingia que acreditava e tava tudo certo... Afinal, apesar de ter sido por pouco tempo, James fazia o trabalho direitinho (fico imaginando se ele falava alguma coisa com aquela voz brochante. Melhor ficar quieto pra não brochar a moça). O tempo passou, Jill se cansou das mentiras (certeza que o que brochou foi a voz) (ah! E ela contava que ele sempre levava um chicote. Mas que o chicote não servia tanto pra chicotadinhas pseudo sadomasoquistas. Ele pedia para que depois de chicotear ela, era a vez dele. E uma certa vez pediu que usasse o cabo do chicote...affffff...Não tenho coragem de falar. Sorry!)(Imaginem o que quiserem). (Hum! Sei que vocês imaginaram certo, então não acham meio boiola? Servia pra ir parar no livro da Bruna Surfistinha, as páginas pretas coladas. Parece um tipinho que eu conheço que não podia encostar no cabelo durante o ato...hahahahahahahahahahaha. Desmanchava o topete. Affffffffffffffffffffffffffffffff, que coisa de boiola!!!!! hahahahahahahahahahahahahahahahaha) (Tenho que rir pra não chorar).
Voltando... (fui zoar o topete e esqueci onde estava na história)

Tá... lembrei. ... Jill se cansou das mentiras e se afastou mas volta e meia ouvia notícias do ser. Ficou sabendo que seria pai. O casamento perfeito, não é? Uma esposa fiel, um filho, pai e marido dedicado. Quem não quer essa vida num retrato feliz? (Coitada da mulher, só não era mais corna que mulher de jogador de futebol). James, quando soube da gravidez, até deu um tempo nas peripércias com as outras. Se sentia culpado, com peso na consciência. E se tornou um marido fiel nesses meses.

Pausa: Marido fiel? Nunca tinha sido, não seria agora por causa da gravidez, né? Fala sério. E outra, onde, no mundo, existe homem fiel? Marido fiel é aquele que por um acidente morre logo depois do casamento. Mas só vai ser fiel porque não tem outro jeito.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA. Quando o bebê nasceu, James estava presente, tirou fotos, se emocionou, prometeu que seria um ótimo pai, etc. Duas semanas depois, sua mulher, se sentindo culpada, resolveu revelar um segredo que poderia acabar com a reputação dele. Ou com a masculinidade. Ou com o casamento: "James, sabe o que que é? Esse filho não é seu". (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA)

O cara se f... de verde e amarelo. Pode até colocar umas cores a mais aí porque se f... bonito. Como deve ter sido isso perante os amigos? E a família? E a sociedade? E o espelho?
Como era de se esperar, o casamento acabou. Lógico! Agora ele pode dizer que é mesmo solteiro. E que é também um ex-marido que levou um corno bonito da mulher, mais que merecido. Bem feito!

É o que eu disse no início, minha gente: TUDO QUE VAI, VOLTA. O MUNDO DÁ VOLTAS. CADA UM TEM O QUE MERECE. Escolham qualquer um dos três que se encaixa perfeitamente.

Pausa 2: Um dia desses esse corno andou procurando a Jill de novo. Ela até saiu com ele, mas só uma vez porque não teve a menor graça, disse que ele não estava empolgado 100% (se é que vocês me entendem... vai ver a performance ficou comprometida depois do ocorrido. Mané!)

Pausa 2.1) Ouvi dizer que ele agora tem sido visto de vez em quando em lugares GLS. Bom...disseram, né?! De repente tá aí a explicação do chicote. Enfim... falei que poderia afetar a masculinidade...falei.


Depois desse baque, será que mando ele pro Titanic? Ah, mando, né? Pela Jill, minha amiga que perdeu tempo com esse corno FDP!!!!! Se afunda de vez.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Senhor Fedido

Gente! Estou abismada por dois motivos. Minha última postagem foi em 16 de Novembro de 2010. Como posso ter deixado vocês sem minhas histórias? E houve um pequeno detalhe agora ao acessar meu blog: não lembrei a senha de jeito nenhum. Mas pelo menos o e-mail eu sei e consegui redefinir a senha. Ah, faz tempo, né, gentem?
O outro motivo é: meu amigo Ronald, o cara de várias histórias aqui do meu blog, está namorando. Comprometido. E tá A-PAI-XO-NA-DO. Alguém tinha que dar um jeito naquele moço, né? Como tá comprometido com uma amiga minha, paro por aqui.

Enfim... pessoas, voltei! Como todas as vezes, estive ocupada. Quero dizer, continuo ocupada mas hoje arrumei um tempinho. Me deu saudade de vocês.

Vou contar a história da minha amiga Annie. Ela é linda, alta, loira, faixa dos 30 anos. Um espetáculo. Onde vai, o recinto para pra olhar ela passando. Como num desfile. (Claro que os caras param pra olhar. Só tem bobo. Parece que nunca viram mulher bonita. Ou mesmo mulher. Homens.... afff).

Pausa 1) O dia que uma mulher passar em frente a uma construção cheia de pedreiros e nenhum mexer com ela, aí sim a vida feminina dela já era. Porque qualquer canhão que passa ouve no mínimo um assobio. Se não ouvir, se mata.

Vamos lá... Annie resolveu sair do padrão e começou a olhar pra homens mais velhos, algo que nunca tinha feito. Nessa nova empreitada conheceu Hugo, um homem já separado e com filhos, na faixa dos 50 anos (argh!!!). Pela internet.

Pausa 2) Não sou contra conhecer pessoas pela internet. Até umas edições atrás da Revista Veja, o assunto de capa foi esse, casais que se formaram e deram certo através de sites de relacionamento e/ou redes sociais. Mas de qualquer forma, não podem deixar o desespero tomar conta e já marcar um encontro de primeira, né? Nem de segunda, por favor! Mesmo porque o que há de homens tarados e mal intencionados por aí não cabe na memória do meu notebook.

Conversaram algumas vezes e um dia deu certo de marcarem o tal encontro. A verdade é que ela não estava tão empolgada e ele...bom, ele é homem (nem preciso dizer nada). Hugo passou na casa dela e a levou pra jantar. Ele insistiu que Annie se sentasse ao seu lado. Pediram vinho e o prato principal. A conversa foi mais ou menos agradável no começo, afinal, homens mais velhos não era realmente a dela. Ele era muito egocêntrico, só falava dele mesmo. Poucas vezes demonstrou algum interesse pela vida dela. E falava do trabalho, quanto ganhava no mês (o que não era nada mal), dos filhos, até da ex-mulher (todo homem separado quando conhece outra mulher, fala mal da ex, né? Bando de FDP). No meio do jantar, Annie já avistava uma faca grande e afiada e conseguia vê-la enfiada no estômago de Hugo, colocada por ela mesma. E o perfume dele começou a irritá-la (hahahahahahahaha... velho fedô). Annie tentava se distrair enquanto o macho se gabava de suas coisas que ela nem ouvia mais, tentava se lembrar dos relacionamentos ou pseudo-relacionamentos com os caras da idade dela. Não achou nada de bom, mas naquele momento qualquer um parecia ótimo.
No final, (só faltava Hugo querer dividir a conta, né? Aí teria sido o encontro do ano ahahahahahahahahahahaha) Hugo pagou a conta e foram pro carro. No caminho de volta, ele parou o carro e puxou Annie pra dar um beijo. A besta deu. (Ah não! Para tudo! Depois da mer... de jantar ela ainda foi retribuir o beijo? Que nojo! "Não tinha nada a perder mesmo, vai que alguma coisa na noite poderia ser boa?") ( Tá.)
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA... O beijo era muito molhado (que nojoooo!), molhou o rosto dela todo. Aí o perfume ficou ainda pior, tudo enojava a coitadinha. (Nossa, tô indo vomitar ali no banheiro e já volto).


(Voltei)... Annie se tocou de que nada na noite seria bom ou ... (vou vomitar de novo, calma)

(Voltei)... traria qualquer benefício e pediu pra que ele a deixasse em casa. Ao se despedir, Hugo perguntou se poderia ligar no dia seguinte. Ela, muito educada, disse que sim (ai, que nojoooo!) e já gravou o contato como "não atender". Abriu a porta e correu pro banheiro. Tirou toda a roupa e entrou no banho mais que correndo. Queria se lavar inteira porque parecia que aquele perfume fedido tinha ficado nela e na roupa. Já separou a roupa pra deixar numa lavanderia (eu teria doado, já que meu armário é repleto de roupas lindas e uma ou outra não me faria falta... chique!) e se lavou como se tivesse saído da lama. Aquele cheiro ainda permaneceu por alguns dias.

No dia seguinte, Hugo não ligou. Fez melhor. Mandou um buquê de rosas vermelhas na casa dela. O cartão dizia: "pra minha coroinha preferida" (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA... vinte anos mais nova e é chamada de coroinha HAHAHAHAHAHAHA) (Que mer...!) Querem saber onde as flores foram parar? Na caçamba em frente ao prédio. E Annie nunca mais atendeu o telefone do fedorento do beijo molhado, que ligou só umas três vezes depois e desistiu. (Graças a Deus!)

Moral: o coitado tava só fazendo a parte dele. Ela tentando achar algo que prestasse em outra faixa etária porque até então não havia achado nada na dela. Ela ficou traumatizada pra vida toda e disse que nunca mais "pega" um velho. E ele ...bem, sabe lá o que virou dele, ele que se f... Tomara que tenha ido comprar outro perfume. E anos depois, Annie continua se traumatizando, como várias de nós, porque só tem homem show... E esses são os machos do mercado, que meses depois, ainda digo que é uó.

Nada de Titanic pra esse jovem senhor, não. Deixa ele pra lá.

E também não vou prometer que não sumirei novamente porque não vou mais falar o que não sei se posso cumprir.

Kisses a todos vocês. Love you all.