quarta-feira, 18 de maio de 2011

Senhor Fedido

Gente! Estou abismada por dois motivos. Minha última postagem foi em 16 de Novembro de 2010. Como posso ter deixado vocês sem minhas histórias? E houve um pequeno detalhe agora ao acessar meu blog: não lembrei a senha de jeito nenhum. Mas pelo menos o e-mail eu sei e consegui redefinir a senha. Ah, faz tempo, né, gentem?
O outro motivo é: meu amigo Ronald, o cara de várias histórias aqui do meu blog, está namorando. Comprometido. E tá A-PAI-XO-NA-DO. Alguém tinha que dar um jeito naquele moço, né? Como tá comprometido com uma amiga minha, paro por aqui.

Enfim... pessoas, voltei! Como todas as vezes, estive ocupada. Quero dizer, continuo ocupada mas hoje arrumei um tempinho. Me deu saudade de vocês.

Vou contar a história da minha amiga Annie. Ela é linda, alta, loira, faixa dos 30 anos. Um espetáculo. Onde vai, o recinto para pra olhar ela passando. Como num desfile. (Claro que os caras param pra olhar. Só tem bobo. Parece que nunca viram mulher bonita. Ou mesmo mulher. Homens.... afff).

Pausa 1) O dia que uma mulher passar em frente a uma construção cheia de pedreiros e nenhum mexer com ela, aí sim a vida feminina dela já era. Porque qualquer canhão que passa ouve no mínimo um assobio. Se não ouvir, se mata.

Vamos lá... Annie resolveu sair do padrão e começou a olhar pra homens mais velhos, algo que nunca tinha feito. Nessa nova empreitada conheceu Hugo, um homem já separado e com filhos, na faixa dos 50 anos (argh!!!). Pela internet.

Pausa 2) Não sou contra conhecer pessoas pela internet. Até umas edições atrás da Revista Veja, o assunto de capa foi esse, casais que se formaram e deram certo através de sites de relacionamento e/ou redes sociais. Mas de qualquer forma, não podem deixar o desespero tomar conta e já marcar um encontro de primeira, né? Nem de segunda, por favor! Mesmo porque o que há de homens tarados e mal intencionados por aí não cabe na memória do meu notebook.

Conversaram algumas vezes e um dia deu certo de marcarem o tal encontro. A verdade é que ela não estava tão empolgada e ele...bom, ele é homem (nem preciso dizer nada). Hugo passou na casa dela e a levou pra jantar. Ele insistiu que Annie se sentasse ao seu lado. Pediram vinho e o prato principal. A conversa foi mais ou menos agradável no começo, afinal, homens mais velhos não era realmente a dela. Ele era muito egocêntrico, só falava dele mesmo. Poucas vezes demonstrou algum interesse pela vida dela. E falava do trabalho, quanto ganhava no mês (o que não era nada mal), dos filhos, até da ex-mulher (todo homem separado quando conhece outra mulher, fala mal da ex, né? Bando de FDP). No meio do jantar, Annie já avistava uma faca grande e afiada e conseguia vê-la enfiada no estômago de Hugo, colocada por ela mesma. E o perfume dele começou a irritá-la (hahahahahahahaha... velho fedô). Annie tentava se distrair enquanto o macho se gabava de suas coisas que ela nem ouvia mais, tentava se lembrar dos relacionamentos ou pseudo-relacionamentos com os caras da idade dela. Não achou nada de bom, mas naquele momento qualquer um parecia ótimo.
No final, (só faltava Hugo querer dividir a conta, né? Aí teria sido o encontro do ano ahahahahahahahahahahaha) Hugo pagou a conta e foram pro carro. No caminho de volta, ele parou o carro e puxou Annie pra dar um beijo. A besta deu. (Ah não! Para tudo! Depois da mer... de jantar ela ainda foi retribuir o beijo? Que nojo! "Não tinha nada a perder mesmo, vai que alguma coisa na noite poderia ser boa?") ( Tá.)
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA... O beijo era muito molhado (que nojoooo!), molhou o rosto dela todo. Aí o perfume ficou ainda pior, tudo enojava a coitadinha. (Nossa, tô indo vomitar ali no banheiro e já volto).


(Voltei)... Annie se tocou de que nada na noite seria bom ou ... (vou vomitar de novo, calma)

(Voltei)... traria qualquer benefício e pediu pra que ele a deixasse em casa. Ao se despedir, Hugo perguntou se poderia ligar no dia seguinte. Ela, muito educada, disse que sim (ai, que nojoooo!) e já gravou o contato como "não atender". Abriu a porta e correu pro banheiro. Tirou toda a roupa e entrou no banho mais que correndo. Queria se lavar inteira porque parecia que aquele perfume fedido tinha ficado nela e na roupa. Já separou a roupa pra deixar numa lavanderia (eu teria doado, já que meu armário é repleto de roupas lindas e uma ou outra não me faria falta... chique!) e se lavou como se tivesse saído da lama. Aquele cheiro ainda permaneceu por alguns dias.

No dia seguinte, Hugo não ligou. Fez melhor. Mandou um buquê de rosas vermelhas na casa dela. O cartão dizia: "pra minha coroinha preferida" (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA... vinte anos mais nova e é chamada de coroinha HAHAHAHAHAHAHA) (Que mer...!) Querem saber onde as flores foram parar? Na caçamba em frente ao prédio. E Annie nunca mais atendeu o telefone do fedorento do beijo molhado, que ligou só umas três vezes depois e desistiu. (Graças a Deus!)

Moral: o coitado tava só fazendo a parte dele. Ela tentando achar algo que prestasse em outra faixa etária porque até então não havia achado nada na dela. Ela ficou traumatizada pra vida toda e disse que nunca mais "pega" um velho. E ele ...bem, sabe lá o que virou dele, ele que se f... Tomara que tenha ido comprar outro perfume. E anos depois, Annie continua se traumatizando, como várias de nós, porque só tem homem show... E esses são os machos do mercado, que meses depois, ainda digo que é uó.

Nada de Titanic pra esse jovem senhor, não. Deixa ele pra lá.

E também não vou prometer que não sumirei novamente porque não vou mais falar o que não sei se posso cumprir.

Kisses a todos vocês. Love you all.

2 comentários:

  1. Muito bom... acabei de ler todos rss...

    PS: Cadê a continuação da história "O Poema Cheiroso"... se não for escrever, amanhã me conta na academia auhhauhua...

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  2. Eu vou escrever sim hahaha. Nossa, vc leu todos? hahahahahahahahaha

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