segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Realidade Catastrófica

Começo essa história com uma pergunta: Por que as mulheres dizem que os homens não prestam mas não vivem sem eles? Por que não vivem sem eles? Eu vivo perfeitamente sem eles. Bom...pelo menos até agora tô vivendo perfeitamente sem eles. Ah...só de vez em quando, vai!!! E de vez em quando basta. (Ooh se basta! Ainda mais se for bem feito hihihi).
Há muitos homens FDP por aí. E tem o Ronald. Ronald é um amigo meu, protagonista de duas histórias aqui do meu blog ("Atrasada? Tá louca?" e "Esses homens, viu"). Ele é simplesmente péssimo. Um verdadeiro FDP. Mas eu adoro ele (porque ele me traz histórias ridículas como essa).
Pra quem não leu ou não se lembra, Ronald tem mais ou menos 27 anos, super bonito (modelinho, sabem?), solteiro e não quer nada com nada, com nenhuma mulher. O negócio dele é com... e "vazar", como ele mesmo diz (Bom, não só dele né? Acho que por isso eles não se preocupam com a qualidade do "encontro" e muitas vezes sai uma mer...). E esse serzinho chegou pra mim semana passada dizendo que tinha uma história pro meu blog. Mais uma.
Através de amigos, uma menina de outra cidade adicionou Ronald no Orkut (como já disse outras vezes, hoje todo tipo de relacionamento se resume a Orkut e msn - há quem use Twitter mas esse não achei graça). Essa menina é a Amber - bonitinha, encorpadinha, uns 25 anos e tem uma amiga. E se falavam às vezes pelo messenger. Um final-de-semana que Ronald foi encontrar seus amigos nessa cidade, os amigos combinaram de sair com Amber e a amiga. Amber estava teoricamente designada a Ronald (mal sabia ela onde ia se enfiar) e a amiga também, teoricamente, pro amigo dele. A noite, lá foram os dois buscar as duas. Primeiro passaram na casa de Amber, super ultra longe (Ronald já tava emputecido com a distância). Quando a menina saiu pela porta com seu macacãozinho super curto branco, Ronald já pensou "Que perua!" (Meu, Ronald pô! Tava calor, caramba!). E seguiram viagem pra buscar a amiga. Mais longe ainda.
Concordaram em ir a uma balada não muito longe dali, afinal a balada era o de menos. O que eles queriam mesmo era ... vocês sabem. Lá dentro, Ronald e seu amiguinho entupiram as meninas de álcool (gente, esse negócio de álcool não dá muito certo, viu!). De repente, estavam os dois casais formados e se engraçando. E a noite prometia.
Um pouco antes de irem embora, um outro cara chegou pra conversar com a amiga de Amber, que estava de beijos e amassos com o amigo de Ronald. De repente, essa doida estava beijando o fulano (ahahaha...falei que álcool não dá certo. Você nem enxerga o que tem na sua frente). O tal amigo ficou putooooooooooooooooooooo. (Ah, tá nervosinho? Só porque perdeu a fod... da noite?). Depois dessa quiseram ir embora. Entrando no carro, a doida mal conseguia andar. O amigo de Ronald começou a dar cotoveladas nela (ahahahaha... homem não pode ser trocado né? Mas ela nem sabia que tinha trocado, pensou que fosse o mesmo. Coitada!). Ronald implorava pro amigo continuar beijando a menina pra que não atrapalhasse os planos dele com Amber, a mocinha do macacão branco. Depois de muita insistência, o amigo beijou a menina de novo e seguiram todos pro apartamento dela (eita mulherada necessitada). O apartamento era como se fosse um quadrado sem divisórias. Onde cada casal poderia ter privacidade? Ah, ficou um casal no sofá e outro na cama. Que se dane a privacidade! Pra fazer o que tinham que fazer mesmo. (E daí se um casal ficar olhando o outro? Tá tudo entre amigos mesmo, né?). Fizeram. Ronald teve até que dar tapas na Amber, a pedido dela (-Me bate! -Não vou te bater. - Me bate logo. -Tá bom. Paaaaaaaaaa, um soco ahahahaha). E tudo bem, concluiram a noite como esperavam e tocou o telefone do Ronald. Era um outro amigo (que eu acho mais é que é namorado do tanto que são grudados) pedindo pra irem buscá-lo porque estava passando mal (esse amigo tava num noivado, encheu a cara e tava vomitando - mirim demais).
Ronald e o amigo colocaram a roupa, às 6 da manhã, e foram saindo dizendo apenas que tinham que ir porque um amigo estava passando mal e iam levá-lo ao hospital. Amber, que estava de carona, disse: "Calma gente, vocês têm que me levar". Ronald, com toda sua sensibilidade e caráter, soltou: "Ah, não vai dar. Temos que ir correndo". E foram embora (PQP, cara escr...!!!), deixando Amber sem nem se preocuparem como ela voltaria pra casa. De táxi talvez.

Pausa: Aí pergunto novamente: Viver sem um cara desse, é difícil, mulherada? Porque é o que tem por aí... Ainda preferem viver com? Ou é aquela velha história de ruim com eles, pior sem eles? E se o cara quer sair só pra com..., então faz bem feito, caramba!

Não sei nem o que dizer desse Ronald. O cara é f*$*. FDP total. Faz escola. (Deixa esse Ronald...o dia que ele pegar uma mulher que vai zoar com a cara dele, vai ficar babando por ela. E eu vou ficar dando risada da cara dele). No dia seguinte, Amber mandou mensagens no celular xingando, dizendo que nunca mais queria ver a cara dele. (Como se ele fosse querer ver a dela) (A única coisa que interessava ele já viu). Não é pra menos, né gente? Se fosse eu no lugar dela, mandava uma bomba com trilhões de explosivos. Mas dificilmente seria eu no lugar dela. Seria mais fácil ser eu no lugar dele e deixar o cara a ver navios. Falar em navio, mais uma vez Ronald vai pro meu Titanic explodir no meio do mar e ser comido por tubarões. (Coitado, esse só explode)

Dois dias depois, lá estava Amber conversando com Ronald no msn, querendo combinar uma segunda vez. E ele só fugindo. Mulherada não tá se dando valor mesmo. Mas vou defender o lado dela. É o seguinte: o mercado hoje só tem tipinho ruim. A gente tem que "dar valor" pro tipinho que dá conta, mesmo que ele não te dê bola depois, mas pelo menos ali na hora dá conta, consegue fazer o que tem que fazer. Porque o que tem por aí de marmanjo sem noção, ruim de serviço ou que nem consegue fazer o serviço, não tá escrito (Leiam, por exemplo, a história "Explosão de Horror"). É cada tragédia que eu tenho mais é que rir, quando na verdade, a realidade é tão triste que tinha é que chorar. Mas obviamente Ronald não vai encontrar a mocinha do macacão de novo. Conheço a peça.
E enquanto esse meu amigo vai mais uma vez pra cabine dele, pra explodir, eu vou chorar aqui pensando na realidade catastrófica que é o mercado, os homens.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O homem perfeito

Oi moçadinha!!! Vocês devem estar pensando que eu me mudei, né? Por estar tão ausente. Me mudei sim, pra Dubai. Agora moro nessa cidade dos sonhos de quase todas as pessoas, menos do meu, afinal, já está realizado. Agora preciso almejar um outro.
Então, hoje vou contar uma história minha recente. Muitos de vocês não acreditarão mas aconteceu mesmo. Nem eu acredito.
Quando estive em Nova Iorque (ah gente! Eu sou chique vai, vou escrever New York). Bom, quando estive em New York, dez anos atrás, caminhei e patinei no gelo no Central Park, andei pela 5a Avenida e por várias outras avenidas. Fiquei num hotel chique, no meio da cidade, e fui pra balada todas as noites. Entrei em váááárias lojas e tive vontade de comprar a cidade toda. Obviamente não comprei nem um urso da Coca-Cola (Nossa, falar em coca, me deu vontade de tomar uma bem geladinha...) mas me diverti a semana toda. Jurei que voltaria lá um dia. Esse dia chegou.
Estava eu lá, toda feliz, no verão de 35 graus, de vestidinho florido e da moda, cabelos castanhos ao vento, um corpão lindo, maquilagem perfeita...parecia aquelas garotas em propaganda de absorvente (acho até que tavam me filmando, viu!). De repente, alguém segurou meu braço. Assustada, olhei pra trás com meus cabelos esvoaçantes, era um cara que nunca tinha visto na vida (também, não teria visto mesmo, né...em NY). Ele era simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO. Alto, entre 1,80 e 1,90, rosto de homem (porque tá cheio de homem com rosto de menino... não que eu ache ruim), encorpado (encorpado não quer dizer bombado heim gente), dentes certinhos, alinhadinhos, branquinhos, cabelos castanhos claros e a barba por fazer. Mais ou menos 30 anos. Lindo! (Vocês estão achando demais? Esperem só)
Ele me parou simplesmente porque queria saber meu nome. E perguntou em português. Foi muita coincidência em NY encontrar um cara desse tipo brasileiro. Bom, começamos a conversar e me convidou pra tomar um café (eu não tomo café mas com ele eu tomaria qualquer coisa, até pinga) (e olha que pinga, álcool, não é comigo, heim). Sentamos e passamos a tarde conversando. Ele foi extremamente cavalheiro, um gentleman, e eu olhava pra ele pensando que poderia passar o resto da vida ao lado dele. (Tá, o resto da vida é muita coisa, mas um bom tempo eu diria...até o fim da vida só Deus sabe).
O nome dele nem perguntei mas vou chamá-lo de Andrew. A tarde estava chegando ao fim, precisávamos ir cada um pro seu hotel. Mas aquele tempo foi tão agradável que combinamos de nos encontrar mais tarde.
E assim foi. Andrew apareceu no meu hotel na hora marcada (pontual é muito importante mas antecipar é irritante e brochante, mesmo porque nós mulheres demoramos pra achar a combinação perfeita entre roupa, sapato, acessórios, cabelos, perfume, etc). Desci toda produzida, afinal, valia e pena. Com um vestidinho curto porém comportado, salto alto (pra acompanhar a altura do moço, certo?). Nem parecia muito real porque qual homem é perfeito assim? Gente! Eu nem tava acreditando...parecia sonho. Andrew estava numa Limusine preta, com motorista. Muito chique!!! Muito!!! Champagne pra começarmos a noite que com certeza seria agradável... estávamos bebendo, sorrindo, rindo, uma felicidade de outro mundo... e eu de fundo ouvia uma musiquinha que incomodava. Não entendia e cada vez ela ficava mais alta. E mais alta. Tentei não ouvir mas não deu certo. Era o despertador!

Ahhhhh!!! Como eu queria ter continuado esse sonho, gente! Não deu tempo nem de dar um beijinho. Que raivaaa! Nem nisso eu dei sorte (ahahahaha). Estava na hora de ir trabalhar. Ai, que vida dura! Queria estar em New York com o Andrew, ou qualquer que fosse o nome dele.
Minha pergunta é: por que um desse não aparece na minha vida? Não precisa ser em uma Limusine não (pode ser numa BMW, numa Mercedes, num Porsche ou numa Ferrari, Audi...tanto faz). Mas só em sonho não rola, né? O que vou fazer com sonho? Passar raiva quando a porrrrrr... do despertador tocar com aquela musiquinha chata de todas as manhãs. E no meu caso, todas as tardes também porque durmo na hora do almoço. Então, não precisaria ser em NY, pode ser no Brasil mesmo, aqui nessa cidade, não importa. Acontece que um homem desse está só nos sonhos, certo? Uma pena...o dia que um desse aparecesse na minha frente, bastaria um sinal dele pra que eu simplesmente ... Bom, deixa pra lá. Era sonho mesmo. Mas vou continuar almejando.

Falar em sonho, está na minha hora de ir pra cama porque tenho trabalho às 6 am. Mereço!!!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Poema Cheiroso

Gentem! Estou de volta. Sei que vocês sentem falta de uma historinha nova de vez em quando mas como já expliquei no conto anterior (conto nada, é tudo verdade), ando muito ocupada com trabalho e outros afazeres no meu dia-a-dia. Mas arrumei um tempinho, antes das minhas férias, pra contar aqui uma história triste. Triste pro cara.

Hilbert (Hum, se fosse o Rodrigo...) era um cara lindo. Maravilhoso. Parecia o Reynaldo Gianecchini (tá bom vai...menos!). Alto, moreno, nos seus 30 e poucos anos, profissão bastante conceituada e solteiro (diziam). Hanna, 24, linda e bastante corajosa.
Uma noite a mãe de Hanna a convidou pra ir a uma festa de comemoração do trabalho. Ela trabalhava no mesmo local que Hilbert. Disse a ela que seria melhor ir lá do que ficar em casa, e que tinha um homem lindo que ela iria adorar. "Quem sabe você fica conhecendo ele, eu te apresento". "Ai! Tá bom, mãe. Eu vou pra sair de casa um pouco mas não vai inventar de ficar me apresentando gente não."
Hanna se arrumou mais ou menos. Não se produziu como se estivesse indo a uma balada mas também nada comparado ao modo em que se veste quando vai ao supermercado (bom, também, só ela fosse sem noção). Sua mãe a apresentou, toda orgulhosa (afinal, muito bonita. Que mãe não tem orgulho?), pra todas as suas amigas que estavam na mesma mesa e todas as pessoas que íam lá cumprimentar. Menos o tal do Hilbert, que nem chegava na festa. Até que chegou. "Nossa Senhora da Aparecida!" Foi apenas isso o que Hanna conseguiu pensar ao avistar o tal moço. (Já podem imaginar o quanto o cara é bonito, né?)
A noite acabou e nada aconteceu, nem um mero oi. Hanna, no dia seguinte, com toda a sua coragem, pediu que sua mãe conseguisse o telefone do mocinho pra mandar uma mensagem. Mandou. Dizia o seguinte: Fiquei te paquerando ontem na festinha. Minha mãe me levou e depois que te vi, valeu a pena. (Light, né?). Bom, horas depois Hanna recebeu um telefonema dele e conversaram um tempão. Hilbert disse que sabia quem era pois mesmo não tendo sido apresentado, ele tinha visto uma menina muito bonita que não fazia parte da turma. A ligação acabou com a programação feita pro dia seguinte: um jantar para se conhecerem.
Dia seguinte Hanna foi ao cabelereiro, fez as unhas, comprou uma roupinha básica porém muito apresentável e só não foi depilar porque não era essa a intenção (Hum!!! Esse é um truque pra quando sabemos que teremos que ser forte). E Hilbert passou pra pegá-la. Disse que cozinhava muito bem e que queria cozinhar pra ela (humm...básico isso, né? Vão pra casa dele, ninguém vê, ninguém se compromete. Bom pros dois) com direito a vinho (Hahaha, já vi onde isso tudo vai dar).
Foi uma noite muito agradável. Hilbert extremamente simpático (aliás, tiro o chapéu pra ele até agora porque o cara quando sabe que é bonito, geralmente fica falando em demasia de si mesmo, se vangloriando e ele não fez nada disso) (Não que eu realmente use chapéu, né...No máximo um bonezinho quando vou caminhar no sol). Depois de uma certa hora, com bastante vinho na cabeça já, Hilbert a beijou. Sem saber como (eu sei), Hanna foi parar na cama dele, com ele, sem roupa, sem ligar pra depilação, ou melhor, a falta dela (ah, isso não dá). E lá passou a noite. Foi uma noite ótima. Sem direito a ressaca no dia seguinte. Hilbert acordou, preparou um mini café-da-manhã e a levou pra casa. Ok, foi isso!
Foi isso nada. Hilbert ligou pra Hanna simplesmente a semana toda, queria vê-la de qualquer maneira. Hanna não queria, estava achando um grude. "Será que homem não pode aceitar quando a mulher quer apenas uma noite e tchau?" - era o pensamento dela. Na sexta-feira, logo pela manhã, o porteiro do prédio de Hanna interfonou dizendo que havia uma encomenda pra ela. Era uma caixa. Quando ela abriu, era o par de brincos que ela havia esquecido na casa dele (é..pra ter esquecido os brincos, não deve ter sido muito light o negócio, certo?), envolvido em um tanto de algodão que exalava o perfume dele (perfuminho bom, viu!). Mas não era apenas isso. Dentro da caixa havia também um poema. (Vocês acreditam que ainda há homem romântico nos dias de hoje?) Ao ler, Hanna começou a chorar (como assim?) e subitamente teve vontade de vê-lo mais uma vez.

PS: me esqueci de mencionar dois fatos importantes: Hilbert estava indo morar em outra cidade em menos de duas semanas e Hanna estava de viagem marcada naquela sexta-feira, inclusive, com a passagem comprada.

Logo que Hanna terminou de ler, Hilbert ligou perguntando se ela tinha recebido a encomenda. Desfarçou o choro e disse que sim, naquele momento. Ele praticamente implorou pra que ela ficasse mais um dia, pra ela ir viajar no dia seguinte. Ela disse que não tinha jeito. Quando desligou o telefone, Hanna quase morreu de tanto chorar. E passou a tarde chorando, até a hora de ir pra rodoviária (pobre é assim, vai de ônibus mesmo. Se fosse eu, teria ido de avião, lógico!). Chegou na rodoviária, ela olhou a passagem, foi ao guichê e fez a pergunta "O que acontece se eu quiser trocar a viagem pra amanhã?". Bom, já era! Ligou pro Hilbert e "fiquei!". (Já elvis!)
Passou a tarde mais empolgada do que nunca, ligou pro patrão dizendo que não ía mais viajar e que estava indo trabalhar. Ok.
A noite, mesma coisa da outra vez. Hilbert passou pra pegá-la e foi demonstrar mais um tipo dos seus dotes culinários. Na casa dele! Dessa vez Hanna foi mais preparada e se depilou (ahahaha, mulheres...). A noite foi ótima, muito vinho, pouca comida (apesar de estar gostosa, não dá pra comer muito quando se sabe o que vem depois, né gentem? Dá só pra BEBER muito). Estavam no fogo no sofá e Hilbert foi até o quarto fazer qualquer coisa. Quando Hanna percebeu, uma lágrima escorreu de seu olho (ah, mas o que que é isso???? Filme?). Dormiram juntos novamente e o dia amanheceu. Ele a levou pra casa dela e ela em menos de três horas estaria no ônibus. Dessa vez ela não queria ir mesmo. Mas não dava pra adiar mais um dia. Quando ela entrou no ônibus, refletiu e chegou a conclusão de que apesar de ter sido tudo com muito vinho, tinha percebido que já estava envolvida, provavelmente apaixonada. TUDO POR CAUSA DE UM POEMA CHEIROSO. (PQP!!!!)

Gente, então... vocês se lembram do filme Titanic? (claro que se lembram, eu cito esse navio em quase todas as minhas histórias). Quando a gente alugava na locadora, naquela época, mil anos atrás, era em VHS, não tinham inventado o DVD, então filme muito longo vinha em duas fitas. A primeira fita é só alegria, paixão, até que o navio bate no iceberg. Assim que ele bate no iceberg, a fita acabava e cortava nosso clima mas já íamos ansiosos correndo colocar a segunda fita (bons tempos aqueles...não tinha DVD mas foi uma época boa) ............ (Nossa...fiquei pensando aqui naqueles tempos...mas...voltando a história aqui...) e ao colocar a segunda fita no vídeo cassete, já se inciava a parte que tudo começa a desmoronar. A mesma coisa essa história. O navio acabou de bater no iceberg. Mas vocês terão que esperar pela segunda parte desse meu VHS aqui pois é uma história comprida, rica em detalhes importantíssimos (vocês não perdem por esperar) e não quero escrever tudo em uma história só. Aguardem, ansiosamente, pela segunda e desesperadora parte. E já vou avisando que o Hilbert vai ser designado a uma cabine mais que especial no meu navio, uma das mais altas e com a melhor vista. Pra quando explodir, ele voar bem alto.

To be continued... (Em Inglês porque sou chique)

domingo, 30 de agosto de 2009

Cara de pau eu, viu!

Moçadinha querida, estou trabalhando muito e meu estado quase que constante é de muito cansaço. Daqui a um mês estarei de férias e terei mais tempo pra me dedicar a alegria de vocês (mesmo porque tenho uma lista grandinha de histórias pra contar). Mas como hoje recebi uma ligação de uma leitora assídua, reclamando que não estou escrevendo muito (ou nada) esses dias, vou fazer esse esforço terrível de escrever uma história zoando algum carinha que merece (hahaha, todos merecem!).
Antes de iniciar, vou contar a vocês uma passagem interessante que aconteceu comigo no final de semana passado. Saí da balada (ótima como sempre, sendo 80% composta por mulheres e 10 % por homossexuais assumidos) (e que no dia seguinte me disseram que o tal do Jesus Luz, celebridade do momento, filho da Madonna...não é filho? Ahh...sei lá, sobrinho então...Não também?) estava presente. Bom, não vi nem Jesus e nem a luz! Tava escuro) e pra pegar o carro precisava pagar 20 reais (um absurdo, já deveria ser incluso no convite, que eu não paguei mas as outras pessoas pagaram). Obviamente eu não tinha nada pois não vou com bolsa pendurada num lugar que vou ficar dançando. Nem que tivesse com a carteira, ela estava vazia de qualquer maneira (Bom, minha conta está vazia..normal!). Minha irmã, mais prevenida, tinha 10 reais. Então olhei pros lados, naquele frio cortante, dei de cara com um fulano que já citei numa história aqui que simplesmente detonei o cara. Ele leu, claro, me mandou um e-mail dizendo que exagerei (???!!!???!!!???!!!) e nunca mais falou comigo (hum...que triste que fiquei!). E gente, sabem o que aconteceu? Pedi 10 reais pra ele ahahahahahahaha!!! Nem oi eu disse. (Ah meu! Na hora do aperto, atirei mesmo). Ele não tinha. Mas pegou uma blusa de frio no carro dele porque eu estava congelando. E ainda me chamou de "princesa". Vocês devem estar morrendo de curiosidade pra saber qual é a história, né? Não posso contar pois vocês saberiam que foi uma história que aconteceu comigo e eu ficaria extremamente envergonhada de ter errado tão feio (pra variar, eu sempre errei).
Conclusão da noite: mesmo com a blusa, passei frio. O carro demorou meia hora pra chegar e pensei que já estivesse morta, congelada. Meu cérebro já não conseguia distribuir funções (hehe, não que ele distribua muito bem quando a temperatura está normal) mas o cara do estacionamento deve ter ficado com dó e fez por 10 pila mesmo. Devolvi a blusa e agradeci, afinal, sou má mas sou educada.
PS: mesmo tendo descido a lenha no indivíduo, ele fez o seguinte comentário: Seu blog está devagar. Precisa escrever mais. (Gente! Eu tenho fãs, leitores assíduos...ADORO!)

Pensando bem, essa é minha história de hoje. Prometo escrever as outras com mais frequência assim que meu trabalho me permitir. Beijos gente!!!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Homem finge orgasmo?

Gente! Devo explicações a vocês pelo meu sumiço de duas semanas. Uma mulher leu uma das minhas histórias e se identificou muito com a personagem. Mas ela não recebeu bem as críticas e até ameaçou me processar (!!!???). Vocês podem imaginar isso? Um processo baseado em que? Não tinha o nome, idade certa, profissão...nada. Mas ela não gostou de ler a verdade e ficou furiosa. Não posso fazer nada, né? Quem manda protagonizar cenas da vida merecedoras de um espaço no meu blog? Isso porque eu, como na maioria dos meus contos, falei que quem deveria explodir no meio do mar era o cara, não ela. Bom, acontece que a verdade dói. E eu só quis comentar isso aqui pra vocês rirem, porque na verdade minha ausência se deu a falta de tempo. Mas aqui estou, com mais uma história hilária.

Meu amigo Luke, de mais ou menos 30 anos, não sabia desde sempre que era gay. Quando mais novo, saía com algumas meninas e achava estranho não sentir o mesmo que quando saía com os meninos. Era meio bizarro, queria que as pessoas vissem, soubessem, mas na verdade ele não gostava. Quando saía com meninos, não queria que ninguém soubesse, achava que era pecado (se for assim a maioria dos homens é pecadora) mas era o que o satisfazia.
Quando Luke estava com 22 anos, trabalhava numa empresa junto com muitas outras pessoas. E na simpatia extrema dele, sempre sorridente e amigo, tinha muitas amizades. Uma delas era a Mary. Mary era uma moça da mesma faixa etária, bonitinha e extrovertida. E começou a se interessar por ele (nossa, que erro! Mas tudo bem, nem ele sabia do próprio paradeiro). Se viam todos os dias na sala de trabalho e ela nunca desconfiou de nada. Um dia saindo do expediente, Mary convidou Luke pra um "happy hour". Luke aceitou na boa e foram a um bar. O programa foi mais pra comer petiscos do que pra tomar alguma coisa. E no fim da noite terminaram na casa dela. Mary partiu pro ataque e enquanto se beijavam, foram aos poucos tirando as roupas e tal (disse ele que foi por brincadeira, que não queria fazer nada de mais), ficaram na posição certa quando de repente... slip.... (slip é o barulhinho de algo escorregando)...Luke sentiu algo encaixando em Mary, escorregando e entrando. (Bom, se escorregou e entrou é porque estava em condição para isso então não adianta dizer que não estava gostando).
Estavam há umas 3 horas na mesma posição, Luke não aguentava mais e achava que Mary estava gostando. (O que eu acho é que ela também não via a hora de acabar porque gente...começa a arder, né?) Então pensou num modo de terminar aquilo sem que Mary percebesse que ele queria mesmo que acabasse. Foi quando ele soltou um gemido "aahhhhh". Foi um orgasmo. (Agora convenhamos...homem fingir orgasmo é demais, não é? Mulher ainda tem jeito, mas homem...como assim?). E terminou dizendo que foi ótimo, tinha adorado, valeu a pena a demora (além de fingir ainda precisava mentir?) que ela era muito gostosa, etc (coitada!).
Alguns dias depois, Luke só fugindo de Mary, com medo que ela ficasse no pé dele, querendo repetir o momento que pra ele foi eterno e sem fim (será que pra ela também? Do jeito que essa mulherada é carente, pegam até gay mesmo...basta dar atenção), estavam os dois no trabalho quando Mary o chamou num canto. Disse: "Luke, estou atrasada, acho que estou grávida" (ahahaha, grávida de um orgasmo que nunca aconteceu). E agora, o que Luke iria dizer? Teria que contar a verdade (posso imaginar a cara de "agora fud..." dele). Contou. O pior é que teve que contar pra todos da sala pois todos ali já estavam sabendo do acontecido. Ficou com a cara no chão, dias sem conseguir olhar de frente pras pessoas. Dois dias após essa revelação, Mary teve a certeza de que não estava grávida. (Já pensaram se tivesse?)
Depois disso, Luke resolveu assumir seu lado homossexual mesmo. Hoje está feliz, "casado" há alguns anos com Paul e tem plena certeza de que seu negócio não é mesmo mulher. E creio que nunca mais pensou em pensar em fingir um orgasmo.
Já Mary, tentei me colocar em seu lugar. O que eu, Thais, teria pensado se tivesse acontecido isso comigo? Acho que teria ficado traumatizada por um bom tempo, talvez pra sempre, e nunca mais iria querer sair com um homem. Mas até aí sair com mulher também, não rolaria...ai, situação difícil! Mas como a Mary dessa história não sou eu, o problema era dela, ela que procurasse uma terapia pra se livrar desse trauma.
Conclusão: tem muito mais gays por aí do que nós imaginamos. Muito mais!

domingo, 2 de agosto de 2009

Precipitadinho, heim?

Gente! Que saudade de vocês!
Então, minha nova história é sobre o Bob, um carinha bem mais ou menos que não ía aparecer aqui tão cedo, mas semana passada fiquei sabendo (porque eu fico sabendo mesmo sem procurar, parece que as notícias vêm até mim) de um fato e resolvi que ele merece sim vir parar aqui pra todos nós darmos risada. Já começo dizendo que a nota dele é zero.

Bob é um cara gente fina, na faixa dos 28-30 anos, semi bonito que chama a atenção se você prestar atenção (essa foi boa, né?). Namora há quase 5 anos e não sai de casa sem ela. Assim...não saía.
Meg é linda, minha amiga que simplesmente adoro, muito simpática e solteira. Também na faixa dos 28-30 anos. Mulher resolvida, que sabe o que quer e fala o que pensa (sou eu será?).
Eles se conheceram num ambiente em comum, começaram a conversar assuntos da vida até que encontraram algo em comum: um namoro dela de um tempo atrás que havia se transformado em amizade. E o namoro atual dele, que já se transformou em amizade também, da parte dele. A partir disso, Bob sempre pedia conselhos a Meg mas nunca tomava uma atitude (o conselho dela era o mesmo que o meu: Não tá feliz? Cai fora!). Dizia que se sentia seguro ao lado da namorada, que tinha muita confiança nela e um namoro é baseado nisso (sim, é baseado nisso também...mas ainda tem o amor, o tesão, a vontade de ficar junto sem fazer nada, planos para um futuro juntos, entre outros porque se for pra namorar um amigo, eu ligo pro meu melhor amigo, que é gay, que além de confiar muito nele, ainda me divirto com suas histórias).
Acontece que quanto mais Bob conversava com Meg, mais ele ía se sentindo dependente dela. E ela achava ele, de certo modo, interessante. Um dia combinaram de comer pizza na casa dele e ela foi (começou o desastre). Quando Meg chegou, Bob estava nervoso. Tão nervoso que mal conseguia conversar. Falava as coisas que acho que nem ele entendia, nem ele escutava. E ela lá, toda serelepe, como de costume. Até que Bob foi se aproximando aos poucos. Quanto mais ele se aproximava (10 milímetros a cada 10 minutos), mais ele ficava nervoso, mais suava. Até que os pingos de suor começaram a cair pela manga da camiseta (ahahahaha - brochante!). (Ai, imagino a cena, que bizarra!). A esse ponto, já tinham pedido a pizza e Meg já estava arrependida. Mas pensava que se estava na chuva era pra se molhar (só se for de suor). Depois de mais uns milímetros aproximados, Bob deu um beijo nela (ui!!!).
Coitada dessa Meg! "Que beijo esquisito! Que beijo duro! Que gosto de...". Meg perguntou espantada: Você fuma? Bob respondeu, com seu chiclete (gente, chiclete é, na verdade, a marca de uma goma de mascar, mas como todo mundo fala "chiclete", eu também falo) que já nem devia ter gosto mais: Hum, por que? Só de vez em quando. Nisso Meg olha pro chão e vê o maço de cigarro jogado (o mané foi pego no flagra...aliás moçada, prestem atenção nisso que vou dizer agora: quem gosta de cigarro é só quem fuma. Quem não fuma, abomina. Graças a Deus essa nova lei está chegando porque isso é algo que ninguém merece) (aliás, falando na lei, nota zero pro ator Antônio Fagundes, fumante assumido, que numa frase esplendora soltou algo como "tomara que as pessoas responsáveis pelos votos não deixem que essa lei ocorra". Meu! Ele que vá soltar fumaça na cara de mulher dele, pô!).
Voltando... o beijo foi péssimo, nada bateu, nada de química. Rolaram uns dois atos de beijos que duraram no máximo 6 segundos. E Meg agradeceu a Deus quando o interfone tocou. A pizza chegou. Ufa!!! Comeram e logo ela quis ir embora. Correndo. Bob insistiu que ela ficasse mas nem que Deus descesse lá (mas Deus não seria tão sarcástico com ela, tão maldoso). Quando ela estava saindo, ouviu a pergunta: Você vai voltar? (Ah meu! O cara vai perguntar isso? Ela não ía responder que não na cara dele, né?) Respondeu: Vou (certeza que vai!).
Uns dias depois, Bob a convidou pra ir à sua casa e Meg só enrolou (eles fazem isso, nós também temos que fazer. Enrolar!) e não foi. Depois ele a convidou pra um cinema (homem quando quer grudar também, sai fora, viu! PQP!). Ele percebeu que ela só fugia e resolveu ter uma conversa séria, via msn (na cara ele não conseguia). Quis saber porque ela estava diferente, tratando mal. Hummm, mal sabia ele que perguntar algo pra ela seria como ficar virado pro muro esperando o fuzilamento. A resposta foi: "Não estou te tratando mal, mas estou diferente sim porque se continuasse como antes, você iria pensar que estou a fim de você. E não estou". (Depois dessa, se eu fosse ele, ficaria quieto, mudaria o assunto, me jogaria da sacada, qualquer coisa...menos o que ele fez). Bob, depois de ler a resposta, quis apelar pro sentimental (como se ela tivesse algum sentimento): "Olha Meg, você era uma pessoa meiga e encantadora, agora você mudou. Até adiei minha passagem da viagem de férias pra poder te conhecer melhor (mas peraí, que mocinho precipitado, heim!?) porque como você disse que voltaria na minha casa, pensei que pudéssemos realmente nos conectar". (Errou heim, Bob!)
Depois disso, Bob excluiu Meg do Orkut e do msn (porque ele é um cara muito maduro), mesmo ela sempre puxando assunto e conversando sobre tópicos da vida. (Realmente, maduro...Meg acertou nesse cara aí viu!). E ele, uma semana depois, fez sua viagem. Onde estava a namorada? Só ele sabia. Mas que fique com ela.

Vocês devem estar se perguntando: mas o que a Thais ficou sabendo na semana passada que fez com que Bob merecesse ser zoado no blog dela? Ah sim, vou contar. Bob, ainda namorando, está saindo com uma amiga dela, que também namora. Mas o namorado não está muito aí pra ela. Mas ele quer que ninguém saiba. (Amigo, é o seguinte: já sabemos). Minha pergunta, pra Deus, é: Por que Bob ainda namora, a namorada dele também, a amiga da Meg também e o namorado da amiga também? Se estão todos infelizes, por que continuam se enganando?
Querem saber? Por mim, podem ir os 4 pro meu Titanic fazer um cruzeiro dos sonhos, sem volta.

PS: sim, estou stressssssss!!!!

domingo, 19 de julho de 2009

O Mercado Atual

Hoje o conteúdo da minha postagem vão ser comentários sobre o mercado, o que ele disponibiliza pra nós, mulheres na faixa dos 25-35 anos. Começo contando uma breve história da minha amigona Trish, que saiu esses dias com um carinha um pouco mais novo. E ele só errou. Vamos lá...

Trish conheceu Malcom há um ano. Ela, uma mulher na faixa dos 30, super bonita e de bom papo. Ele, 23 pra 24 anos, bonitinho, também de bom papo (de início) e ainda na faculdade. Conversavam de vez em quando até que um dia trocaram telefones, msn e tal (aquilo de sempre), mas o máximo que Malcom fez foi mandar uma mensagem perguntando se ela gostaria de ir caminhar no parque numa sexta-feira a tarde. Achamos no mínimo estranho porque parecia que marcar algo a noite, como um jantar ou um barzinho, ele não quis ou não podia, devia ser porque provavelmente era comprometido. Enfim, resumindo, Trish não foi caminhar e nunca mais se viram, só se falavam de vez em quando via msn.
Um ano depois, numa conversa no msn combinaram de ir jantar (hummm, melhorou!). Mas de verdade, Trish não pensou em nada mais do que amizade, mesmo porque nunca conversaram algo a mais, um xavequinho (furado como sempre só pra variar). Malcom buscou Trish em casa e foram direto pro restaurante japonês, onde ele havia reservado uma salinha privada (acho que era pra ser uma surpresa) e que tem que tirar os sapatos. Quando Trish tirou e se sentou, Malcom olhou pros pés dela e soltou o primeiro erro da noite: "Nossa Trish, como seus pés são grandes!" (gente! Não, né? Mesmo porque ela calça 37, assim como eu, e como a maioria das mulheres - percebemos que é a maioria porque quando vamos a uma loja de sapatos, a primeira numeração a acabar é exatamente a 37). O que Trish poderia responder? Nada! Ficou quieta. Fizeram o pedido, que por sinal ele escolheu tudo pois é egoísta e nem perguntou do que ela gostava. O garçom chegou com muita comida e pelo menos metade sobraria. Durante, Malcom soltou o segundo erro: "Trish, me responda se você quiser. Por que uma mulher na sua idade (velha?), bonita, de bom papo, está solteira? Você e a Thais (eu mesma, porque ele me conheceu), duas mulheres bonitas, muito simpáticas... Já era pra estarem casadas, pensando em filhos" (Bom, seguinte Malcom: primeiro de tudo: cresce e aparece!) Trish não pensou duas vezes e respondeu: "Porque somos exigentes e seletivas". (Se fosse eu, teria respondido que é porque no mercado não tem nada de bom mais, o que sobrou foi tipo com ele: criança, burrinho e totalmente sem noção) (Não, porque depois do comentário dos pés e da idade, não tenho nem o que dizer. O pior ainda foi ter me incluído, eu que estava na minha casa quieta assistindo tv).
E o terceiro erro e letal (não que os outros já não tivessem matado o cara): Trish já estava irritada porque Malcom não parava de passar a mão no joelho dela (argh!) e se ele estava querendo impressionar uma mulher linda, mais velha e seletiva, teria que ter, no mínimo, pago a conta (ainda mais que pediu um monte de coisa que nem sabia se Trish gostava). Não...não pagou a conta. Pagou metade da conta. Resultado: veio parar no meu blog.
Malcom quis tentar beijá-la depois mas obviamente Trish caiu fora, a começar pelo fato de que ela foi mesmo por amizade. Sem contar todos os comentários idiotas durante o jantar.

Então gente, vamos falar sério aqui. Eu não sou a pessoa que mais sai pra balada mas convivo com muita gente. Muita mesmo. Meu trabalho me proporciona isso e eu simplemente adoro. Mas conheço e já conheci muita mulher que só reclama do que o mercado atual tem a oferecer (eu sou uma das que reclamam, vê-se meu blog). Tipinhos como esse, que só falam mer... Tem aqueles comprometidos que gostam de dar os pulinhos fora, que podem até ser bom no que fazem mas não valem 1 centavo (quem vai querer?!?!). Aqueles que aos nossos olhos parecem ser o namorado/marido que toda boa mulher merece, e quando vamos ver, é problemático, impotente, inseguro, indeciso (credo, tô fora). E tem aqueles que ao mesmo tempo que saem com uma mulher, querem sair com homem (acho que é o que mais tem, com um potencial em crescimento absurdo). O que nos resta? Chorar talvez? Desesperar? Não, nada disso! A mulher de hoje não é como a de antigamente, que via e ouvia coisas do marido e era obrigada a ficar quietinha, ou poderia colocar em risco a relação. Hoje somos independentes, não precisamos do homem pra nada. Nós queremos sim uma relação saudável que seja pra acrescentar. Nem pra ficar na mesma não serve. Ou pra que vamos querer perder o conforto de nossas casas onde não precisamos dormir com um cara roncando ao nosso lado, ou deixando a cueca suja largada no chão do banheiro?
Infelizmente, ainda há mulheres que se prestam a isso, com medo de ficarem sozinhas (medo porque? Antes só do que mal acompanhada, gente!). Fazem terapia, querem desesperadamente beijar alguém na balada pra pegarem telefone e irem ao cinema no dia seguinte (falô então!). E se você pergunta a esse tipo de mulher se ela está feliz, ela te responde mais ou menos assim "ah...é..." Ou seja, não responde. "Mas pelo menos tenho um namorado". Que a felicidade do amor eterno reine sobre essas mulheres. E que a nossa felicidade esteja no trabalho, onde nos dedicamos ao máximo e quem sabe um dia aquele que acrescenta vai aparecer, montado num cavalo branco, bonito, dedicado, trabalhador e fiel. Ah...e que goste de mulher. Apenas de mulher!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Prepotente II, o Retorno

Como muitos de vocês pediram porque a curiosidade está matando, aqui vai a continuação e o final da história do Nosy e da Tracy.

Depois de algumas semanas, Tracy já estava mais calma e percebeu que sentia falta do Nosy. Ele não ligava mais, nem deixava recado em Orkut, nem mandava torpedo e também nem falava por msn. O evento do ano estava se aproximando, o Carnabeirão ( esse Carna tem tanta história, vocês nem imaginam...uma já contei no início do blog, que se chama " O Espertinho" e a outra se chama "Namoro em micareta? Nem!"), e um amigo em comum disse a Tracy que Nosy ía, mas que a intenção era tão boa que ele queria comprar pra cada dia, que eram 3, abadá pro trio e pro camarote (mais bem intencionado que isso impossível). Gastou mais de 800 reais com esse evento. Tinha que valer muito a pena mesmo. Já Tracy tinha programado com as amigas de ir apenas no camarote (ela não tinha dinheiro pra jogar fora assim também, né? ), os 3 dias. E o dia chegou. Foram, cada um com sua turma. Obviamente se encontrariam. Enquando o trio não parou de cantar, Nosy não apareceu no camarote (claro, devia tá soltando fumaça na cara de um monte de menina lá em baixo). Quando o trio parou...adivinhem quem apareceu bêbado, cheirando a whisky e soltando mais fumaça que 3 chaminés juntas? Nosy, o cara.
Uma das músicas de lançamento naquele ano era "A fila andou, eu te falei, não deu valor...". Quando Nosy viu Tracy, seu orgulho não permitiu que ele falasse oi, mas sua arrogância permitiu que ele passasse ao seu lado e cantasse "A fila andou, eu te falei..." (adulto, né?). Ah tá...então a fila andou pra ele? Tracy estava bebendo suas caipirinhas até que alcançou o grau da coragem e foi falar com o cara. Nosy tratou a menina muito mal, com desdenho, como se ele nunca tivesse visto ela antes. De repente, essa menina começou a procurar esse imbecil em todos os lugares (ficou louca, coitada!) e quando achava, ía falar com ele e ele fugia, ignorava (o cara tava se achando a última bolacha do pacote) (e como diz uma amiga minha, tem muito pão com ovo por aí se achando Big Mac. E tem muita bolacha Maria se achando Negresco). Tracy tava ficando desesperada até que saiu de si e jogou um copo de caipirinha nas costas dele (ahahahaha - bebe mesmo e só dá bafão, só faz mer...). Nosy nem fez nada, até que uma hora a chamou num canto e ficaram beijando, sem conversar (por que num canto? Ninguém podia ver?). Exatamente, Nosy queria ficar ali escondido, afinal, queimaria o filme com as outras meninas, que por sinal, só tinha baranga naquele camarote. Homem então, tudo do naipe desse Nosy (podem imaginar né? Só tragédia).
De repente, Nosy se afastou dela (que nessa hora já tinha arrebentado a sandália e estava de pés no chão - bafoooo) e sem dizer nada, saiu. Tracy foi atrás dele e ele só disse "Vou ficar com meus amigos" (FDP esse cara!). Resultado: Tracy se cansou e foi embora depois disso, chorando. E inconformada por chorar por um cara ridículo desses. E já havia se decidido que não voltaria lá no dia seguinte, iria vender seus convites.
Depois de uma hora mais ou menos, Tracy estava dormindo já quando de repente, tocou o interfone. Vocês não têm noção!!! Nosy estava lá, querendo falar com ela. Abriu a porta e ele entregou uma florzinha (com cara de quem queria pedir desculpas mas pra ele isso seria se rebaixar demais). Tracy deixou ele entrar e a cara de pau foi tão grande que além de ter feito toda a palhaçada no carna, além de ter beijado umas 20 (se bem que bonito e simpático daquele jeito deve ter ficado numas 3 vai...3 muito bêbadas), ele estava querendo finalizar a noite lá (vocês entenderam aqui o que quer dizer finalizar, certo?). Nossa Nosy! Poxa vida...você não pode ser tão burro assim! Ou pode?
Nosy foi embora sem ter conseguido o que queria, chamando Tracy de orgulhosa (????). E depois desse dia nunca mais se falaram e ele ainda voltou com a ex..........................Até que........pouco mais de um ano depois............Tracy estava numa balada e adivinhem?! Deu de cara com Nosy.
Eu já escrevi na parte I dessa história mas vou repetir: Nosy era um cara feio, antipático, fumava tanto que soltava mais fumaça que 3 chaminés juntas, cheirava a álcool. Mas dessa vez, tinha algo a mais (de ruim, claro), além de estar fumando ainda mais que antes : ele estava barrigudo e parecia que não tinha tomado banho, cecê. (Uiii...que nojo!). Esse cara foi conversar com ela e foi tratado normalmente, como se nada tivesse acontecido. Ele disse que estava com medo da reação que poderia receber se falasse oi (por que no tal do Carnabeirão ele não foi falar oi? Tava com medo também?), que seu coração começou a bater muito forte quando a viu (ai, que tosco!). Saindo de lá, Nosy quis conversar com ela, explicar o que tinha acontecido, o motivo de não ter dado certo (como se Tracy não soubesse que o motivo foram todas as palhaçadas que ele fez e falou). Ele quis se explicar mas Tracy só disse que foi uma pena, porque ela realmente estava gostando dele mas que se ele fez com que ela chorasse, não merecia mais seu carinho. Disse também que o fato de ele se achar superior as outras pessoas, achar que pode tudo e não estar nem aí pra ninguém, que o mundo gira em torno dele, achar que magoar alguém se conserta com uma simples flor, enfim... achar tudo isso era muita prepotência da parte dele, que ele não era tudo o que ele pensava e que o mundo não estava aos pés dele (porque ele realmente acha tudo isso).
Depois disso, Nosy ficou ligando, queria sair pra jantar (hun rum), disse que a amava (gente, de onde ele tirou essa apelação toda? Só porque ela não tava dando a menor bola? Que desespero! Vira homem, meu filho!). Tracy não deu mesmo a menor bola até que disse a ele mais ou menos o que está escrito nessa história e na outra. Conclusão: ele percebeu que ele não é mesmo o que pensa que é. É um ZERÃO que merece sumir no mar, não importa de que maneira. Como já descrito na parte I dessa história, cabine especial no meu navio reservada pra ele, o ser mais prepotente de todos.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Explosão de Horror

Gente! Cada dia eu penso numa história mirabolante pra contar, imaginando que vocês lerão e morrerão de rir dos meus comentários, da própria história e também da imaginação a qual vocês são levados, pois algumas são extraordinárias, parece até que invento de tão improváveis. Mas não são. São todas reais e cada detalhe que ouvi que lembro, preciso colocar aqui. TENHO que colocar aqui. Com certeza, uma das melhores e mais hilariantes que um casal poderia proporcionar ao meu conhecimento é essa que vocês vão ler nessa postagem. Agradeço todos os dias por Brooke ter compartilhado essa história comigo. Nota 1000! Não, nota 1.000.000!

Brooke era, naquela época, uma moça muito intimidadora. Talvez por sua beleza, seu corpo, sua postura, mas acredito mesmo que seja por seus atos muito seguros e auto-suficientes que muitas vezes afastavam os homens medrosos, aqueles que gostam das mulheres um pouco submissas porque assim se sentem no poder (Nossa, pior que ainda existe isso).
Homer era um cara de porte bonito, alto, encorpado e com presença. Não era mulherengo (hoje sei o motivo) e parecia o namorado ideal. Na verdade, tinha cara de "marido ideal". Até de "pai ideal". Muito bem sucedido, inteligente e o melhor de tudo: daqueles que pagariam todas as contas de casa e ainda dariam um cartão de crédito pra mulher (eu iria querer fácil) (antes de saber dessa história, claro). Tinha um problema até então: timidez.
Brooke e Homer haviam estudado juntos no Colegial (que como não estou por fora, sei que hoje se fala Primeiro, Segundo e Terceiro ano do Ensino Médio), mas não tinham sido amigos. Anos depois se reencontraram num ambiente em comum que ambos frequentavam quase todos os dias. Começaram a conversar aos poucos, adicionaram-se em Orkut, msn (aquela história mais comum que não sei o que) e um dia Homer iniciou o assunto "cinema". Brooke queria mesmo assistir ao filme da época e disse que poderiam combinar algum dia. Demorou um pouco mas deu certo. Foram. Viram o filme. E só! (Ah não! Já tô até vendo. Lerdo sempre se fo...).
Ao deixar Brooke em casa, Homer mandou uma mensagem de texto (sei que é torpedo gente, mas nunca uso essa palavra) dizendo que tinha adorado a companhia dela e que depois disso, ela o conquistou ainda mais (hum?! Ai...tá!). Brooke pensava que tudo bem, daria uma chance pois de repente a criação dele foi diferente, certo? Melhor pensar que sim! E foram conversando, os dias passando, até que Homer a convidou pra jantar. Humm, um jantar romântico poderia vir a calhar pois conversariam bastante tempo cara a cara (já que no cinema ela quis mesmo ver o filme, fora que já tinha passado da época de adolescente, que ía ao cinema pra ficar beijando, sem nem saber pra qual filme pagaram a entrada). Quando Homer passou em sua casa, Brooke percebeu um certo nervosismo da parte dele mas tudo bem, ela sabia que o dia seria aquele (dia de que? Ok, vamos ler...). Jantaram e conversaram bastante. Homer estava encantado com Brooke, com sua simpatia e carisma, sem mencionar a beleza. Quando estavam chegando ao carro saindo do restaurante, Homer a puxou e lhe deu um beijo. (Uau!!! Soa muito gostoso, um cavalheiro, de surpresa lhe deu um beijo e ela se apaixonou perdidamente). Putzz! "Que beijo foi aquele?" Ela pensava..."Que bos... de beijo foi esse? Que cara sem pegada é esse bruta montes? Quem nessa idade é tão sem experiência assim?" (Putzzz...estou sem palavras!!!). Na verdade a palavra ideal que Brooke pensou foi "Que desgraça!" (Posso imaginar a cara dela de desapontada, coitada!)
Bom, ele a levou pra casa e se despediu com seu beijo delicioso, de arrancar suspiros. Brooke entrou com a maior cara de mer... do mundo. Mas pensava em continuar dando chance, afinal, homem decente, com educação e com bons precedentes estava difícil na época (na época tava difícil, hoje tá impossível).

Pausa 1) Vamos pensar todos juntos aqui e agora (Aqui Agora era o programa do SBT do Gil Gomes, desenterrado por mim, trashíssimo, igual a essa história) (voltando...) - se o cara mandou mal desse jeito no beijo, como poderia ir bem no resto? Se já não tem pegada de início, que é no beijo, caiam fora mulherada! O resto, se existir o resto, vai ser pior que péssimo. Podem acreditar!

Brooke carregou um pensamento por alguns dias, que era de que se o beijo continuasse ruim e se mesmo tentando o resto não gostasse, poderiam praticar até ficar bom (ilusão total! Falô então). Um dia foram a um evento e o pós evento prometia (prometia sim, viu!). Saindo do evento, Homer perguntou onde Brooke queria ir. Ela não sabia o que responder, esperando que ele tomasse a iniciativa de dizer (aquele papo de "lugar mais tranquilo" quando o cara fica meio com medo de dizer a palavra "motel"). E não é que Homer disse motel!?!? Hum...Brooke fez charminho mas topou (com aquele medo de o negócio ser MUITO ruim, porque ruim ela já sabia que seria). Adivinhem? Quando ela topou, Homer ficou chocado. Ele esperava que ela dissesse não, que ainda era muito cedo, (vocês devem achar que tô brincando, né? Ou melhor, que ELE tava brincando) que ele havia sido pego de surpresa (fala sério!!!! Fala séééériooooooooo).
O clima naquela noite já era (ah, nem havia clima antes, vai! Com toda aquela pegada de homem que gosta da coisa...não tinha jeito!). Brooke pediu que ele a levasse embora e a noite acabou ali. Brochada total!

Pausa 2) Não preciso fazer essa pausa e nem tenho o que escrever, mas gente...existe homem assim? Homem? Se vocês vissem minha cara nesse exato momento...

Bom...Dois dias depois Homer ligou desesperado querendo encontrar Brooke. Tudo bem, ela deixou. Ele disse a ela que estava apaixonado, que queria algo sério com ela (detalhe: foi à casa dela depois de um churrasco, cheirando carne e suado) (Errou! Mais um erro, coitado!). Brooke nem teve reação pois já estava brochada. E pra tentar consertar o erro daquela noite, ele propôs uma ida ao motel (ahahahahahahaha. Eu não daria essa chance, mas graças a Brooke ter dado a chance, tenho a passagem mais hilária de todas que já ouvi).

Por partes (prestem bem atenção):

- Uns três dias depois, foram ao motel (um dos melhores da cidade). Chegando, Homer tirou do carro um tapperware com uns pedaços cortados de bolo, porque ele disse em casa que iria dormir fora e a sua mãe mandou bolinho pra ele e a moça comerem de café da manhã (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, tô falando que essa história é demais).
- Quando deitaram na cama, Homer foi pra cima dela (o pra cima dela descrito é: encostou no braço dela) e a beijou, com seus beijos perfeitos, calientes e extremamente empolgantes. Brooke pensava "O que estou fazendo aqui? Só porque ele tem cara de marido perfeito...não vale a pena"
- Homer fez um movimento com a mão, que parecia querer tirar a blusa dela, mas regrediu o avanço e continou apenas com seus beijinhos trashs (nossa, trash demais!).
- Brooke quis então tomar a iniciativa, já que Homer estava tímido e esse seria o único e possível jeito. Foi levando sua mão até... Ai!!! Ele se jogou pra trás. Se afastou dela (é verdadeeeeeee).
- Começou a gaguejar (HAHAHAHA), encostou na cabeceira da cama, passando mal, sem voz, e pediu um copo de água (não gente! A garganta secou! Não...não...não...nããããão!).

PQP! Nunca ouvi uma história sequer parecida. O cara deu um piti. Com 30 anos nas costas, o cara deu um PITI. E não parou por ali. Como já estava tudo certo pra passarem a noite fora, conversaram um pouco, Brooke só faltou dizer que ele era um ZERO. Pra completar, Homer roncou, alto, simplesmente a noite toda (é...quando a gente acha que já viu e ouviu de tudo, vem uma brochada dessa) deixando Brooke ainda mais irritada e principalmente, ainda mais arrependida. E óbvio, ela não dormiu.

Dias depois, Homer pediu outra chance alegando nervosismo por estar apaixonado (hum rum). Gente, vamos pensar juntos novamente aqui e agora: se Brooke desse uma segunda chance, além de muito trouxa (muito guerreira na verdade, uma lutadora...seria mais fácil ela mesma levitar da cama igual a menina do filme O Exorcista) ela teria um cadáver ao seu lado. O cara sofreria fácil uma parada cardíaca. Brooke disse que não daria outra chance, que ele deveria procurar uma terapia. Ele disse que sabia que tinha esse problema e que não queria ficar falando pra uma psicóloga disso, tinha vergonha. Brooke terminou o assunto dizendo que era melhor ele falar sobre isso com uma terapeuta do que ficar pagando mico com a mulherada por aí. Que ela queria sexo e já que viu que ele não era capaz disso, Bye bye. So long. Farewell. Adios. Fui!

Trashhhhh!!!!!! Navio pra esse coitado, nem pensar! Ele já era por dentro uma explosão de horrores, não precisaria de mais.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Muito FDP!

Gente! Essa história é demais. Já digo agora que o Mitchel merece ser comandante do meu navio. Se não for comandante, um cargo bem perto. Diria que é uma das histórias mais trashs que já ouvi.

Bom, minha amiga Nicole era apaixonada pelo namorado, Mitchel. Estavam juntos há 5 anos. Noivos. Com a data do casamento marcada. Ela escolheu tudo pro apartamento que íam morar, que seria na cidade dela pois moravam em cidades diferentes, desde o piso até as cortinas e a cor da parede. Era a felicidade em pessoa (assim como eu e todas as minhas amigas). Na véspera do Dia dos Namorados, Mitchel levou Nicole pra passear, comprou presentes, jantaram...tudo super romântico. Era um conto de fadas...até o dia seguinte, quando ele chegou, do nada, e disse a ela que não queria mais continuar. Como assim??? Gente! Como assim???
Nicole não conseguia entender, afinal, o noivo, ou melhor, ex-noivo, não deu nenhuma explicação plausível pra acabar assim com a vida dela (na verdade, não acaba nada, é só naquele momento). Chorou por vários dias, uma, duas semanas...até que um amigo, cansado de vê-la naquele estado, quis ter uma conversa séria com ela. "Por que você tá chorando tanto por aquele cara?" (A resposta é óbvia, né?) "Ele não te marecia, e terminou com você porque tem outra namorada na cidade dele". O queeee???? (Gente! Não!). Nicole não acreditava (nem eu) mas as coisas que o amigo contava faziam tanto sentido que ela não teve mais dúvidas. Só que mesmo assim quis averiguar.
Passados 2 anos sem nem ter ouvido falar nesse idiota, Nicole já tinha superado e esquecido tudo aquilo (hum, até parece) quando recebeu uma ligação de número de outra cidade. Era Mitchel. Dizendo que sentia muita saudade, que ela era a mulher da vida dele, bla bla bla (tudo aquilo que um cara arrependido fala). Ela resistiu mas ele insistia, ligava todos os dias a convidando pra ir passar um final-de-semana com ele. Até que as chamas foram se reacendendo (é o amo ô ô...que mexe com a minha cabeça e me deixa assiiiim...) e decidiu ir. Não comunicou a ninguém de sua família pois sabia que seria totalmente desaprovada (lógico, eu prenderia ela numa caixa por uns dois anos pra largar de ser trouxa) (mas na verdade, se eu descobrisse que gostasse ainda do cara, também teria feito o mesmo, pelo menos pra tirar a dúvida).
Chegando, o reencontro foi maravilhoso, muita saudade, muita coisa pra conversar e principalmente pra fazer. Foi um sábado a tarde. Não se desgrudaram o dia todo (que delícia!!!) e certeza que dessa vez não teriam mais dúvidas sobre o casamento. Depois que fizeram o que tinham que fazer e tal, Mitchel foi tomar banho. Nicole, como toda boa e esperta mulher, foi dar uma olhadinha no celular (por que foram inventar esse tal de celular, heim homens? A maioria deles já se estrepou por causa desse tal aparelhinho). Hummm... vocês podem imaginar o que Nicole encontrou na caixa de mensagens? Pois eu digo: várias mensagens pra umas 5 meninas diferentes, todas com mais ou menos o mesmo conteúdo - "Tô com saudade do seu corpo" "você é a mulher da minha vida" "vem ficar comigo essa noite" "sou um imbecil que merece explodir no navio" (não, essa não, né? Mas tinha que ter, claro!). Nicole, gelada e sem conseguir pensar muito, suando frio e tremendo, verificou as datas e era cada uma num dia diferente, como se ele tivesse mandado pra uma a cada dia. (Deve ter pego a agenda telefônica que nem a música do Gabriel, o Pensador "2, 3, 4, 5, 6, 7, 8...tá na hora de molhar o biscoito"). Nesse meio tempo, enquanto Mitchel ainda estava no banho, Nicole conseguiu raciocinar. Caiu na real, viu que o cara era um cretino, cafajeste, FDP, mas que não poderia fazer nada naquele momento, afinal, tava em cidade que não conhecia ninguém e já era tarde.
Naquela noite ela não conseguiu dormir (quem conseguiria?) e ficou pensando o que faria pra se vingar, nem que fosse um pouquinho, já que ficar com ele não fazia mais parte de seus planos. Ela não conseguiu agir naturalmente mas o cara não percebeu nada. Amanheceu e Nicole logo pediu pra ir embora, dizendo que tinha muita coisa pra estudar e que todos em sua casa ficariam preocupados. Mitchel concordou e a levou embora, pra sua cidade. Ao chegar na porta da casa dela, ela pediu que ele pegasse sua mala e levasse pra dentro. Ela, já do lado de dentro da casa, segurou na porta e disse: "A nossa história termina aqui. Você pagou tudo pra mim, me trouxe até aqui e agora desaparece da minha vida", fechando a porta na cara dele. Mitchel não entendeu nada (porque gente, por mais que esteja na cara, os homens não têm a capacidade de raciocinar, são capazes de achar que é TPM e só). Mitchel foi embora, tentou ligar pra ela algumas vezes ainda mas Nicole nunca mais atendeu.

Puta cara sem noção. FDP de primeira. Não tenho nem muitas palavras pra xingar. Só sei que minha amiga nunca mais quis saber dele e viu que o sentimento morreu de verdade. Hoje ela é noiva de outro e está muito feliz. E ele...ah, tá a caminho do porto pra embarcar no Titanic que ele vai ser um dos comandantes, como já disse no início, e vai conduzir esse navio até o local de explosão geral, onde não sobrará nem um dente pra contar história de nenhum FDP que estava lá!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Namoro em micareta? Nem!

Meu amigo Giuseppe tinha acabado de terminar um relacionamento de muitos anos. A namorada, noiva, não sei, não quis mais saber dele. Ele era muito companheiro, dedicado, queria casar, e gostava muito dela. Quando o relacionamento acabou, Giuseppe ainda procurou a moça muitas vezes e sempre era dispensado. Eu sempre dizia a ele pra parar de procurá-la, assim ela sentiria que estava perdendo e talvez desse o devido valor. E foi exatamente o que aconteceu.
Giuseppe começou a sair em balada atrás de balada. Ía pras cidades vizinhas procurar o que fazer. De repente, esse cara deslanchou na noite. "Pegava" mulher até não poder mais (tinha até medo de trocar os nomes). Na cidade dele já tava conhecido pois todas as noites estava em algum local que ficava aberto até tarde. Conheceu inúmeras, num curto período de tempo (tava parecendo um furacão). Algumas bonitas, algumas feias (fora as muito feias, que eu mesma vi)... Um dia a ex ficou sabendo desse paradeiro todo e começou a ligar, como quem não queria nada, só pra saber se esse passarinho tinha voado mesmo (vou falar que passarinho que tava voando ali, viu!!). E Giuseppe não estava nem aí, queria mais era aproveitar, conhecer meninas, sair e curtir.
Esse período pós término foram dias de fazer novas amizades também (ele não tava se enfiando apenas naquilo, né...) e uma das novas amigas foi a Debby. Debby era mais ou menos da mesma idade, faixa dos 30, e há algum tempo estava solteira. Os dois ficaram bem próximos, a ponto de Debby passar na casa dele pra que ele fizesse companhia no supermercado (isso é programa de casal, pô!). Vendo os dois juntos, eu mesma pensava que combinavam, que talvez fosse ali a alma gêmea um do outro. Ela era uma psicóloga pra ele (apesar de que não precisava porque todos os dias eu falava pra ele o que fazer, e tudo foi exatamente como eu ía dizendo). Nisso foi havendo um certo interesse da parte dela (dele nem preciso dizer pois tava numa fase que se fosse do sexo feminino tava dentro) até que chegou o dia do grande evento que estavam esperando (eu também): a maior micareta da região. Quebradeira total.
Foram todos juntos, vários amigos e amigas. Lá se perdiam, se encontravam, era mais ou menos cada um por si porque tinha muita gente (muita gente feia por sinal, mas eu sou chata então vamos voltar a eles). No final, depois de ter quebrado tudo (quebrar tudo aqui é beijar um monte de meninas), Giuseppe estava todo pra cima da Debby. Debby queria mas estava com vergonha do resto da turma, afinal, ela sabia perfeitamente a situação que ele se encontrava e que estava numa onda de quantidade, não de qualidade. Debby não cedeu. (Naquele dia...)
No segundo dia de micareta, foram todos juntos novamente. Se perdiam, se encontravam...Até que num encontro, se beijaram (podem colocar a culpa na bebida mas os dois queriam então tinham que beijar mesmo). No que se beijaram, se desgrudaram e seguiu cada um pro seu rumo. Debby encontrou as amigas e contou o que havia acontecido. Depois as amigas encontraram Giuseppe e ele também contou. Ou seja, os dois contaram e todos estavam sabendo.
Mais tarde um pouco, Debby estava pulando atrás do trio quando avistou seu muso inspirador (hahaha) com outra, aos beijos. Não se conteve: foi logo onde ele estava e grossa, pediu que ele entregasse a chave de seu carro (foram todos no carro dela e como ele tinha bolso, era mais seguro que guardasse) porque do jeito que ele estava, era capaz de ir embora com alguma baranga e esquecer de entregar a chave pra ela. (Nossaaaaa...errou heim Debby!!! Micareta é essa putaria mesmo, vai querer ficar casada com um que tava acorrentado até um mês atrás?)
Debby ficou possessa, mas não disse nada a ninguém (nem precisava, era muito perceptível). Quem disse foi Giuseppe, rindo da situação. Será que ela queria mesmo namorar ali? Namorar um cara que tava na maior guerra, atirando pra todos os lados e não errando nenhum tiro (isso é um péssimo sinal pra quem está interessada de verdade), com o lema "quanto mais, melhor"?

Eu posso explicar o que ocorreu: (tudo com muito álcool na cabeça heim) Giuseppe ficou no pé dela no primeiro dia. Ela, com medo e vergonha das amigas, não cedeu. No segundo dia, Giuseppe não desistiu e numa investida longe dos outros amigos, Debby não resistiu. Ela achou, muito erradamente, que ele estava super ultra interessado, pois não desistia nunca. E ela via nele um cara pra relacionamento sério (que, pra variar, estava errada). Mas quando ele conseguiu o que queria, a missão estava cumprida, não quis mais e ela foi só mais uma das milhares nesses dias de micareta. No último dia Debby ainda tentou outra reaproximação. Giuseppe fugiu mais que rato de gato.

Homem é f... né? Lutou, lutou, lutou. Quando conseguiu, caiu fora. Parece que é questão de honra. E Debby, por sua idade, já deveria ter mais experiência pra saber o que ocorria ali pelo tipo de comportamento que ele vinha demonstrando todos os dias anteriores (aquela história da quantidade que já citei). Quem errou nessa história foi ela, de querer "namorar" um cara que acabou de sair de um relacionamento muito longo e não parava de falar na ex, apesar de todas as outras que estava conhecendo. E sobre a ex, voltaram um tempo depois. Mas não por muito tempo porque ele aprendeu a se dar valor e ela era...Bom, deixa pra lá. E nada de navio nessa história.

domingo, 28 de junho de 2009

Prepotente, a Missão

Há alguns anos, Tracy conheceu Nosy, apresentado por um amigo em comum, e sem intuito nenhum. Tracy, linda, sem palavras. Nosy, muito feio, sem palavras. Fumava (algo que Tracy detestava). E tinha uma namorada séria.
No dia em que se conheceram, não trocaram mais de cinco palavras. E foi isso. Uns meses depois, se encontram em uma festa. Nosy, solteiro, estava sem graça e não foi cumprimentá-la. (Por que será? Ela não sabia que o motivo dele estar lá era ela) (Parece que quando a pessoa tem "culpa", acha que todo mundo sabe). E a festa rolando, muita bebida, vinho, tal. De repente, Nosy criou coragem e foi falar com Tracy. Ela ainda não estava em condição alcólica de achar o cara bonito, então não deu muita bola. Mas a investida dele estava forte e ela, percebendo (porque nós não somos bobas, nós às vezes PRECISAMOS NOS FAZER de bobas), continou bebendo (o tal embelezador é f...) pra poder dar uma chance (fazia tempo que ela não saía com alguém). (Eu já disse antes: o desespero faz as pessoas fazerem coisas que até mesmo Deus duvida) Finalmente atingiu o grau e no meio da pista, cedeu. E foi bom. Pelo resto da noite.
Saíram juntos da festa e foram parar numa padaria pra tomar café da manhã. O que eles queriam na verdade era passar mais tempo juntos porque comida teve a noite toda no evento. No meio da manhã, já tinha passado da hora de dormir (era hora de acordar, na verdade...) foram embora. Não dava pra passar em claro. Combinaram de se encontrar depois e foram almoçar no meio da tarde (não devia ter muitas opções aquela hora, mas um lanche tava bom). Ao se encontrar novamente com ele, Tracy deu de cara com a realidade - feio demais (Jisuisss!!) - porém, gente boa (até então). Conversaram bastante.
Nosy ligava todos os dias. Ah! um detalhe: a profissão dele é aquela descrita na história anterior, aquela que a maioria tem complexo de Deus. Então, mesmo de plantão, ligava, se falavam no msn... Na segunda-feira ele quis combinar um jantar pra quinta, que seria uma noite de folga dele. Tracy não aguentava mais tanta ligação e planejou, no jantar, terminar a relação que nem havia começado. Quinta-feira, ele ligou na hora marcada e passou pra pegá-la. Chegando ao restaurante, pediram whisky e margarita (Ah! Não ía dar certo isso!!!). Depois de um tempo, Tracy olhava pro Nosy e até achava ele bonitinho (embelezador na maioria das vezes funciona, e na verdade, ela queria que funcionasse) e lá se foi seu plano de "terminar". Saíram de lá felizes da vida e ele estava lindo. (Quem vê álcool não vê cara, muito menos coração).
E foi assim por um tempo. Muitas ligações e poucos encontros, devido a rotina dele. Ou a falta dela.
Nosy era um cara gente boa, mas ainda imaturo. Às vezes ligava e não tinha o que dizer. Implicava com algumas coisas e arrumava briguinhas sem motivo (aquele tipo que tá acostumado a brigar, por nenhum motivo e qualquer motivo, resultado de namoro anterior longo, acomodado e sem respeito). Tracy não gostava disso. Além de que ele se achava muito mais do que era.
Num feriado prolongado, Páscoa, Nosy passou no trabalho de Tracy (já não a via há alguns dias) pra entregar um OVO anter de ir viajar. Tracy, apesar de terem se distanciado, estava toda feliz. A esse ponto ela já estava interessada (não sei como) e já sentia falta quando ele não ligava.
Mesmo longe, Nosy ligava todos os dias, inclusive de madrugada. Nos últimos dois dias, Tracy percebeu o quanto ele era perturbado. Ligava de madrugada, bêbado, não tinha o que falar, desligou na cara dela quando ela disse que tinha saído com amigas, depois ligava de volta dizendo "nós não vamos dar certo, você não vai me aguentar". (Eu já teria percebido há tempos)

Vou explicar o "não dar certo": na cabeça perturbada de Nosy, seu estilo de vida não agradaria Tracy pois não poderia estar com ela todos os dias. Tracy sabia disso desde sempre e não se importava. Valia muito a pena quando estavam juntos. Creio que isso foi apenas uma desculpa. Mas então por que ele continuava ligando?

Nessa ligação que Nosy disse a Tracy que não dariam certo, ela pediu a ele então que parasse de ligar porque ele sabia o que ela queria mas se não estava seguro sobre isso, que não a iludisse ou algo assim.
Não adiantou, chegou de viagem e ligou. Dia seguinte, ligou novamente. Tracy estava feliz porque se pediu que não ligasse se não quisesse nada e ele ligou, é porque queria. Ela perguntou se na sexta-feira ele estaria de plantão. Disse que não. Então perguntou se ele queria sair com ela. Sabem o que ele disse? Vocês não vão acreditar. Preparem-se: "Ah, não sei. Sexta ainda tá muito longe." Tracy: " Da outra vez, nós combinamos na segunda de sair na quinta. Por que não podemos agora?". (Nossa! Pra que insistir? Desliga o telefone logo.) Ele: (é agora) "Não posso combinar porque vai que de repente aparece outra coisa pra fazer e não quero ter que cancelar com você ". O queeeeeeeeeeeeeeeeeeeee? Não, só podia tá de brincadeira. De muito mal gosto. (Palhaçada total! O que que essa Tracy tava ali errando feio com um ser desse?!) Tracy se calou, respirou fundo e mandou : " Sabe de uma coisa Nosy? Cansei! Vai se f... Vai tomar no seu ... Vai pra PQP! Não me liga nunca mais" e desligou o telefone. (Vixe! Desceu o nível total. Mesmo assim, ele mereceu). Nosy continuou ligando e ela não atendia mais. Até que ele se cansou e parou de telefonar.

Esse cara era muito prepotente. De todos os casos que já vi e ouvi até hoje, esse é um dos piores. Essa resposta que ele deu a Tracy no telefone quando ela convidou pra sair é digna de uma cabine no meu navio com direito até a sacada, com a melhor vista pro mar. Homem... não, homem não, projeto de homem, feio (muito), prepotente, asqueroso, metido, egoísta, fuma tanto que solta mais fumaça que três chaminés juntas, merece ir mesmo pra todos os lugares que a Tracy mandou. Se ele não foi, deixa que o navio se encarrega disso quando ocorrer a explosão.

PS: Essa história não termina aqui. Logo escreverei " Prepotente, o Retorno " e vocês vão entender o porquê do PREPOTENTE.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Consulta Furada

A classe médica é uma das mais respeitadas no mundo, se não for a mais. Mas acho que os médicos homens têm uma certa rixa com Deus: Ele é Deus, eu sou Médico. Ou então têm complexo de Deus. Acham que podem tudo, que são os todo-poderosos e têm 100% de certeza que todas as mulheres adoram essa raça. Minha amiga Jen é linda. Mas isso não é desculpa pra acontecer o que aconteceu.
Ela marcou uma consulta com o Dr. Mark, ortopedista bem sucedido, porque estava sentindo uma dor estranha no dedo indicador (pra quem não sabe, é o segundo dedo da mão, o "fura-bolo"). Quando entrou na sala do médico (lembrem-se: MÉDICO), ele pediu que Jen se sentasse e perguntou o que estava sentindo. Ela explicou e então ele pediu que ficasse sem a blusa (o que??? Dedo indicador fica no tórax, vocês não sabem?). Jen, sem se dar conta de verdade, apenas levantou a blusinha na parte das costas. Dr. Mark fingiu que examinou e não se conteve. Disse: "Sabia que você é linda? Deve ser uma delícia trep... com você." (Nossaaaaa...para tudoooo!!!!!!!!!). Jen se sentiu muito constrangida, não sabia como se comportar, o que dizer depois disso (não é pra menos mas mandar o DOUTOR ir à PQP cabia perfeitamente ao momento) e apenas perguntou se teria que tomar algum remédio. Dr. Mark respondeu que ela deveria retornar em duas semanas, mas que não era pra tomar remédio nenhum.
Obviamente, indignada, Jen contou pra uma de suas amigas e então dessa conversa surgiu um plano. Essa amiga, Nicky, marcou uma consulta com o mesmo médico uma semana depois. Foi. Entrou e se sentou, jogando um certo charme, um olhar sensual (Dr. Mark ali deve ter pirado e pensado que as mulheres realmente adoram os médicos, dão em cima de todos) (isso porque ele é um fubá. Fubá=credo) e ele perguntou qual era o problema, quase que engasgando. Nicky disse que tinha o mesmo problema, dor no dedo indicador (falta de imaginação heim). Dr. Mark examinou e disse que não tinha nada (não pediu pra ela ficar sem a blusa), que era pra esperar mais alguns dias que iria passar. (Até agora não entendi o plano...acho que elas queriam que ele tivesse o mesmo comportamento pois a resposta estava pronta mas não deu certo). Nicky foi embora, Jen nunca mais voltou e a dor no dedo passou depois de uns dias.

Homem já tem esse potencial de caça. Sendo médico, naturalmente se acha mais que os outros, o instinto piora. Homem médico só erra mesmo! Na verdade, creio que haja excessão, poucas. (Mas ainda bem que eles existem, se achando ou não, pra curar as pessoas, né?) Imagino quantas mulheres devem ter escutado o que Jen escutou. E imagino também quantas devem ter gostado e seguido em frente. Se alguma delas tivesse processado o tal doutor, porque o que ele fez é crime, será que ele pararia? Acho que não! E isso não acontece só com médicos e pacientes, pode acontecer com qualquer uma, qualquer profissão, a qualquer hora, qualquer local. Mando esse médico abusado, folgado e feio pra um lugar no porão do meu navio. Vai explodir do mesmo jeito.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O maior King Kong do mundo

Minha amiga Kathy errou muito feio. Mas muito feio. Muito feio. Feio demais!
Há algum tempo, ela foi a um casamento. Não conhecia ninguém, apenas seus pais e os amigos deles. Quiseram levá-la pois quase nunca saía de casa, exceto para o trabalho. Nos finais-de-semana, onde pessoas jovens saem, ela estava sempre em casa vendo um filme na tv, indo deitar cedo, ou no máximo saía pra jantar com amigas. No máximo! Chegando no casamento, em roupa e sapato que não eram dela, numa noite de temperatura bastante baixa, os amigos dos pais quiseram se sentar num local meio longe das pessoas, pois era o mais aquecido. Era um lugar péssimo pra quem queria avistar pessoas jovens. Ou mesmo, avistar pessoas. A mesa toda começou a beber...vinho, whisky, champagne...Kathy, mais que todos, era um copo de vinho atrás de outro. Até que se cansou e foi dar uma volta, ver se avistava alguém conhecido. Avistou. Tommy.
Tommy era um cara da mesma faixa etária, entre 25 e 30, já haviam saído algumas vezes um ano antes, tinha sido ótimo, e fazia tempo que não se encontravam. Desde que se avistaram na festa, não se desgrudaram. Os pais foram embora com a promessa de que Tommy a levaria. Lá pelas tantas, Kathy que não havia colocado um ml de água no estômago, já não parava de ir ao banheiro (álcool é f...) e Tommy quis ir embora. (Acho que ele queria se dar bem, se é que vocês me entendem...ainda mais ela estando altinha de bebida)
Ao entrar no carro, Kathy simplesmente não respondia por si. No caminho, pediu que ele parasse o carro porque ela ía passar mal. Antes que ele parasse, ela abaixou o vidro e ... Ai, credo! Ele parou, ela abriu a porta e vomitou mais. (Gente! Mico? Não...King Kong!!!). No que Tommy foi ligar o carro pra ir embora, o carro não pegava (porque assim, ele já quase não devia tá puto da vida, e ainda acontece isso. Que noite boa!!!). Kathy, em sua condição mais que perfeita, disse que iria empurrar (empurrar o que, menina? Devia ter empurrado o negócio pra dentro quando quis sair. Ao invés disso, puxou pra fora...causando o maior mico da sua vida). Ele pediu que ela ficasse no carro que logo a situação se resolveria. Enquanto Tommy tentava dar a partida, a menina abriu a porta e simplesmente, do seu banco, se jogou no chão, na grama (menos mal que era grama). (PQP!!!!!!!!!! O que colocaram na bebida dessa infeliz??? Tava tentando se matar, acho) e foi rolando. Deve ter passado mal de novo, afinal, tinha muito pra ser colocado pra fora de seu organismo. Tommy desceu do carro, foi até onde Kathy tava largada e a colocou de volta. O carro funcionou e foram embora.
Chegando em seu prédio, Kathy disse a ele: Você precisa ir comigo até a porta do meu apartamento porque se eu cair no elevador, não levanto. E ele foi, coitadinho! Deixou ela certinho na porta e foi embora. Com certeza bastante frustrado por não ter se dado bem e ainda ter tido esse pequeno desvio de conduta de uma mulher tão ajuizada. E tão linda...(depois disso ficou feia)

Dia seguinte: Kathy mal conseguia se mexer na cama quando ouviu sua mãe chamando pro almoço. Finalmente conseguiu se levantar, sem nem saber o que havia ocorrido, sem se lembrar de praticamente 98% de suas façanhas (o que aconteceu foi tão improvável, tão ridículo, que vou chamar de façanha mesmo) e olhou pros pés, que estavam incrivelmente sujos de terra (da grama?). Se os pés estavam sujos, é porque ela ficou sem sapato. Logo foi procurando os sapatos, que, por muita sorte, estavam na cama. (Muita sorte mesmo pois se não os encontrasse, teria que ir correndo comprar outro par pra sua amiga). Deu uma olhada no vestido e viu que estava cheio de carrapicho (putzz!!!). A meia-calça, marrom de terra. E algo estava faltando...Hummmmm... onde estava o cachecol, que também não era dela? Procurou na bagunça deixada no quarto ao chegar e nada. Será que ficou no carro do Tommy? Será que ficou na grama quando ela deu aquele mergulho achando que fosse o mar? Será que ficou na festa do casamento? Só Deus sabe! Bom, talvez naquela hora Deus estivesse dormindo e nem viu também. Só sei que a vergonha foi tanta, a ressaca moral foi tamanha, que Kathy nunca teve coragem de perguntar a ele o que aconteceu e nem se ele tinha visto o tal cachecol. E sempre que o via em alguma balada ou qualquer outro local, abaixava a cabeça. Pra amenizar, levou a amiga ao Shopping e disse que ela poderia escolher qualquer cachecol que ela daria de presente (presente? Sei!).

Resultado final: A noite saiu no prejuízo. Não foi a primeira vez e nem a última. Ela ainda bebeu além da conta algumas vezes. Pior que adolescente. E Kathy, amiga, você errou tão feio que nem sei o que dizer. Faça o seguinte...finja que não foi com você e tá tudo certo, mesmo se o cara nunca mais olhar na sua cara. Como diz uma comunidade do Orkut: " Se eu não lembro, não fui eu". E King Kong não tem lugar no meu navio.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fogo negado

Há uns 7 anos, minha amiga Danny morava com uma amiga num prédio que só tinha estudante ou recém-formados. Um dia ela encontrou no elevador o Jim, um vizinho que era bem bonitinho e tinha um trabalho de bastante respeito. Parecia ser aquele tipo de homem sério. Ele puxou papo com ela perguntando se ela ía sair naquela noite. Danny disse que ía sair pra jantar e que talvez fosse à uma balada, que era a que ele ía. Chegando em casa, depois do jantar, Danny perguntou pra amiga que morava com ela se ela já tinha visto esse mocinho por lá. A amiga disse que sim, que ele namorava até um tempo atrás e agora estava solteiro. Danny ficou perplexa em saber que sua amiga sabia da existência do bonitinho e nunca havia comentado (talvez porque a amiga não achasse ele bonitinho, né). Quando Danny foi sair de casa na manhã seguinte, havia um bilhete no pára-brisa do seu carro: " Procurei você ontem na balada". Danny logo pensou que se tratava de um cara com atitude, o que é difícil hoje em dia. E ao voltar pra casa, tratou logo de deixar um bilhete no carro dele também, que dizia algo como "Então pena que não fui".
Essa historinha de bilhete durou dois meses, com um bilhete dele a cada quatro dias e dela quando era pra responder (nisso ele já não era tão de atitude assim). E depois disso nunca mais se encontraram, nunca coincidia de os dois pegarem o mesmo elevador, na mesma hora. De repente, Jim sumiu. Não mandou mais nenhum bilhete. Danny ficava apreensiva toda vez que chegava em casa, sempre perguntava pra amiga se ela não tinha visto o moço, e nada. Então ela resolveu deixar um bilhete na porta dele: "Pelo visto você desistiu, né? Que peninha!". Uns 4 dias depois ela encontrou na porta a resposta dele, dizendo que estava viajando a trabalho, mas que ligaria pra ela pra sairem pra jantar. E ligou. Saíram mesmo pra jantar. Pizza acho. Básico!
O jantar foi normal, conversaram coisas da vida, o que cada um fazia, onde trabalhavam, onde moraram antes, ex namoradas e ex namorados (não aprofundaram muito esse tópico. (Melhor, né? Nunca se deve falar de ex num primeiro encontro. Menos ainda falar mal, por mais que a vontade seja dizer que o ex era péssimo). Quando terminaram de comer, Jim quis pedir a conta pois disse que tinha que levantar cedo no dia seguinte (Vixe...já não pegou muito bem). Danny já viu que Jim não estava tããão interessado quanto parecia, mas fazer o que? Ela também estava ali só pra conhecer, nada de mais.
A conta chegou e foram embora. Jim se despediu dizendo "foi bom nosso jantar, vamos combinar outras vezes". Deu um beijo de tchau, de amigo, e desceu primeiro do elevador. Poxa, Danny ficou meio receosa, não sabia o que pensar. "Bom, ele tem meu telefone". E ela tinha o dele. Depois de uma semana sem ouvir falar em Jim, nem uma simples mensagem no celular, nem bilhete no carro, Danny não aguentou e mandou um torpedo (não considero um erro pois ela estava tentando saber o que se passava, e como ele era bonitinho...não custava nada. Quer dizer, custa uns 0, 30 o torpedo, né?). Jim respondeu na hora algo do tipo: "Você é legal mas acho que não temos nada a ver". (Se ele mandou isso como resposta, acho que o que ela mandou foi cobrando alguma coisa. Errou heim Danny!!) (E ele tendo respondido isso, foi meio grosso. Credo!). Melhor a ser feito: largar mão, deixar quieto. E foi o que ela fez.
Depois disso Danny deve ter encontrado Jim pelo prédio mais umas três vezes. Creio que ela tenha ficado muito sem graça. Ele também. E nunca mais fizeram nenhum programa. Como no filme Ele Não Está Tão A Fim de Você, não é porque ele disse que poderiam fazer esse programa mais vezes, que ele realmente quis dizer isso. Foi só um jeito de dizer tchau. Danny não é tão boba como a mocinha do filme, mas mesmo assim ela não sabia o que pensar, por isso arriscou.

Não é porque a menina é bonita que todos os caras vão querer sair com ela. Às vezes a conversa não bate, ou mesmo o santo não bate, e não rola nada. Ninguém é obrigado. Mas vendo por outro lado, se o cara não quis nada, nem por uma noite, com a menina bonita, é porque algum problema ele tem. Homem não nega mulher bonita. Ainda mais sendo solteiro. Ou de repente ele percebeu que ela era muito pra ele e ele não daria conta do recado, não queria pagar um mico (provável que fosse mais um mico). Só conversando com ele pra saber, e como minha amiga não fará isso (eu não deixo!), creio que nunca saberemos. Eu fico com a hipótese de que ela era muito pra ele e ele, não sendo bobo, percebeu de cara. E Jim não merece lugar no meu navio, não merece morrer afogado. Afinal, não fez nada de errado. Negar fogo é um direito do todos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Aleluia irmão!!!!!!

Minha amiga Fran não tinha sorte com homem nenhum. Era uma negação total. Aquele tipo que sempre que saía numa balada, não podia voltar pra casa sem ter beijado algum fim de noite lá. Conhecia um num dia, não ligava. Outro no outro dia, não ligava. Numa dessas, um resolveu ligar. À cobrar (gente, não! Inaceitável!). Saiu com ele uma vez e, eu que pensei que isso não acontecia, ele não tinha dinheiro pra pagar a conta. (Filho, se você não tem dinheiro pra pagar nem a sua conta, não chama pra sair, né? Imaginem se fosse eu? Teria o maior desprezo). Num outro dia, o cara ligou à cobrar de novo (aí não, acomodou) (mas só se acomoda quando a outra pessoa deixa). Mas a Fran logo cortou, não tava a fim de ficar pagando ligação à cobrar e nem a conta do bar. Conta dele. (Dentro de 2 meses estaria pagando as contas da casa dele, só faltava!)
E continuou naquela vida de querer beijar alguém sempre que saía. Até que um dia, chegou pra conversar com ela o Rommy. Rommy, uns anos antes, era um dos homens (bom, homens não, era moleque, novo ainda) mais bonitos da cidade, tanto é que apelidamos o cara de "Per", de perfeito. E era. Nesse dia que Rommy conversou com a Fran, ele já não era mais o Per, mas continuava bonito. Bonitinho vai... (engraçado como o tempo passa e nós mudamos nossos gostos, né?). Fran me ligou na hora (deve ter ido ao banheiro pra fazer a ligação) pra contar quem ela ía beijar naquela noite. Beijou. E trocaram telefones.
Um dia o tal Rommy ligou e combinaram de ele passar pra pegá-la. Quando ela entrou no carro, ele logo disse: Vamos pra minha casa ver um filme? Claro! Chegando, sem ter dado nenhum beijo e nem encostado nela, o cara colocou um filme pornô no DVD (pra vocês verem como tem homem sem noção nesse mundo). Obviamente Fran não quis ver. Reclamou e pediu que Rommy a levasse embora (que sem noção esse Per ... agora de PERdido!!!). Rommy então tirou o filme e saiu, sozinho, pra ir buscar outro filme na locadora (credo! Tava se revelando um doido, maníaco). Fran ficou no sofá, boquiaberta, sem reação, esperando ele voltar. Quando entrou pela porta, com cara de estressado (tá nervoso vai pescar, heim!!!), ela perguntou onde ele tinha ido e ele jogou o filme no sofá, entrou no quarto, voltou com umas coisas esquisitas na mão, se sentou do outro lado do sofá, bem longe dela, e acendeu as coisas esquisitas. Era raxixe! (Ah Jesus! O Senhor precisava salvar a alma desse coitado) (E a Fran deveria ter ido se benzer há tempos).
Eu não conseguia entender o motivo pelo qual a Fran não foi embora. Se ele não queria levar, então que ligasse pra uma amiga, pra mãe, pro táxi, qualquer coisa...fosse à pé...mas que saísse de lá. Mas não, como eu disse no início, queria beijar à qualquer custo. E esse dia Rommy não quis saber de nada além do fuminho esperto. A menina foi embora do mesmo jeito que chegou: no zero!
Um belo dia, não tanto depois desse episódio, Fran encontrou Rommy na rua. Jesus salvou a alma dele e ele se converteu. Virou evangélico com a bíblia na mão. (Nossssssssssssssssaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!) Ela não sabia se ria ou se chorava. (Eu iria chorar...de rir)

De certo modo, muito melhor que Rommy tenha se convertido e tenha encontrado a luz. Antes assim do que se entupindo de droga, bebida, o que fosse...Sou contra fanatismo de religião, ou de qualquer outra coisa, mas se ele não tiver com a idéia de dedicar sua vida apenas à isso, querer ir morar na Igreja Universal, tudo bem. O problema seria se ele se enfiasse dentro da igreja e ficasse rezando e ouvindo aquele monte de ... (bom, não vou criar polêmica porque religião não se discute). E analisando o episódio do filme, zero pra esse cara. E zero pra Fran também. O desespero só faz com que a pessoa faça besteira. Acho até sorte ela ter voltado inteira pra casa aquela noite. E ainda acredito que ela não tenha aprendido.

E pro Rommy, dou uma cabine boa o suficiente pra ele praticar suas rezas e ficar pregando e rezando pelo navio para que ele não afunde. Não vai adiantar porque vai afundar de qualquer maneira e todos vão partir dessa pra melhor. E o melhor pra eles é o estômago dos tubarões, dos peixes e dos camarões.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Ataque

Minha amiga Sharon, de alguma história anterior, saía com o Jack. Jack era todo filhinho-de-mamãe, certinho, tímido. Começou a trabalhar cedo e sempre foi muito dedicado ao trabalho e estudos. A Sharon gostava muito dele e eles até falavam em se casar um dia. Acontece que Jack, sempre que saíam, tinha que ficar beijando o tempo todo porque ele não era muito de conversar (sem papo não rola, heim!), talvez por sua timidez incansável (pra ele porque pra ela era sempre a morte), mas nunca fluía muita coisa. Sharon até que tentava mas era difícil. Quando não estavam se beijando, era um olhando pro lado, o outro procurando música no rádio...alguma coisa, em silêncio.
Uma das vezes que foram ao motel, logo que chegaram, Jack se sentou na cama e tirou os sapatos. Tirou as meias, enrolou e colocou dentro dos sapatos (meu Deus! Imagino a cena, que brochante!). Depois disso, tirou a camisa, colocou esticadinha na cadeira e ainda passou a mão pra não amassar (ah não, chama a mãe dele lá pra dar boa noite). Nem sei como foi a noite, deve ter sido normal, já que não tinha papo e pelo o que vocês devem ter percebido, pelo comportamento dele, não tinha muita pegada.
Uma outra vez que foram ao motel, Jack, antes de qualquer coisa, foi ao banheiro. Teve dor de barriga (Arrrghhh!). Ele ficou tão sem graça (mas tãããão sem graça) que fingiu uma ligação da mãe dizendo que ele precisava ir pra casa por algum motivo qualquer (demais, morro de rir).
E uma outra vez (é a última que vou citar), os dois dormiram no motel. Quando Jack acordou de manhã, tentou não fazer barulho pra Sharon não acordar. Ela acordou por outro motivo: o cheiro que vinha do banheirinho (Ai Jack, você tinha que ter levantado antes e ido embora pra ir usar o banheiro da sua casa, né? Nenhuma mulher merece aguentar esse tipo de coisa sem ter uma relação sólida. Nem tendo, na verdade...Coitada dela!).

A Sharon não terminou o romancinho tímido por nenhuma dessas causas, mas quando acabou, ela contou tudo isso e muito mais pra nós, amigas. E se os homens pensam que nós não comentamos esse tipo de coisa, estão muitíssimo enganados. Contamos umas pras outras e morremos de dar risada da cara de todos. E na verdade, esse Jack era um zé mané que não tinha atitude, papo, todo mauricinho...Mulher gosta de homem com pegada. Aquele que pega de jeito, com vontade, e não se importa se a meia tá no lugar, se a camisa tá amassada. O que importa é ali, na hora, o calor (com ele não tinha calor, tenho certeza que era carência da Sharon), a conversa, as bobagens que um fala pro outro (aí seria exigir demais de um fulano tímido e filhinho-de-mamãe que nunca deve ter falado a palavra "merda" na vida)...
Ai!!!...esse cara me irritou. Vou mandar pra ele uma cabine classe média no meu Titanic (Titanic vocês sabem, né? Porque vai afundar com todos eles sem nenhum sobrevivente), com muitos DVDs pornôs pra ele aprender a falar bobeira. E imagino que quando tiver seus 40 anos, ainda vai ser esse topeira que não conversa e guarda a cueca antes de partir pro ataque. (Que ataque?)

domingo, 14 de junho de 2009

É tudo igual mesmo!

O Zac é aquele tipo de homem que não existe. Mas ele não descobriu isso ainda: vinte e poucos anos, alto, bonito, inteligente, trabalhador, rico, simpático, fiel, atencioso, carinhoso (tá bom já, muito confete). Um detalhe muito importante é que ele não se acha. (Nossa! Mas o cara é tudo isso e não se acha? Como assim?)
Namorou uma menina por mais de 3 anos e terminaram pela segunda vez, que, segundo ele, definitivo. Durante a semana que terminaram, Zac saiu com uma outra duas vezes (eu falo que homem pode sofrer e gostar de outra, mas isso não impede que saia com várias outras. INSTINTO!) Na sexta-feira, ficou com outra, que já conhecia e encontrou na balada, a Bex. No Sábado, tinha uma balada top e ele ía. A Bex não ía. Mas comprou o convite, ligou pro Zac e disse que queria ir com ele. Opa opa opa opa! A menina errou longe. Muito longe. Zac disse a ela que ía com amigos, que queria ficar "de boa" na balada (esse ficar "de boa" pra mim, mata! É um fora gigante que acho que seria melhor ouvir um "não tô a fim de você", ou "não dá porque vou estar acompanhado" ou "voltei com minha ex", qualquer coisa). Fazer o que, né? A Bex teve que aceitar o fato de que pagou caro no convite e que teria que encontrar outro propósito na balada. (Com certeza encontrou porque muitos homens solteiros estariam lá). E ainda teve que engolir quando deu de cara com Zac beijando uma outra qualquer.

Conversando com Zac, eu disse que o erro dele é sair com a menina, ligar no dia seguinte e sair novamente. Isso demonstra que gostou dela e dá a abertura pra que ela chame pra sair uma terceira vez, uma vez que o telefone dele ficou armazenado no identificador de chamadas. Na verdade isso não é um erro, mas para as condições do mercado atual, sair duas vezes com o mesmo é quase um namoro. Sair uma terceira vez, esquece, namoro consumado!

Moral da história: Zac pode ter todas as qualidades que descrevi no início, mas ele é homem. As mulheres se esquecem disso. Homem pode até parecer diferente no início, nas descrições pelas amigas, pelo endereço, pelos atos, mas é HOMEM. No final (no meio também, quando não, incluem o início) acabam tendo atitudes que nada descreve melhor que a frase: "É homem! Tudo igual"). E homem é tudo a mesma coisa mesmo, gente! Às vezes parece que são fiéis, parece que são românticos, parece um monte de coisa boa...mas só parece. A natureza deles é uma só: caçar e papar o máximo que puderem.

PS: Tenho certeza absoluta que Zac vai ligar de novo pra Bex e ela vai sair, mesmo depois disso. E ela vai cometer mais um errindo que vai ser fazer algum comentário sobre o que ela viu na balada. E ainda vai achar que se ele tá ligando, é porque gostou dela de verdade e há uma chance de progressão. Essa mulherada não aprende mesmo! E ele ainda não tem lugar no meu navio pois está apenas começando a errar.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Olha a barriga!

Quando a Mary tinha uns 16 anos, era apaixonada pelo Leo. Eles se encontravam quase toda tarde no clube e o coração dela batia mais forte (ah, que delícia época de adolescente!!). Nunca se encontravam fora dali porque não frequentavam os mesmos locais. No dia do aniversário dela ela resolveu sair com as amigas depois da festinha. Adivinhem quem ela encontrou? O próprio!
Leo chamou ela pra dar uma volta (ele já dirigia, tinha uns 18,19) e é claro que ela foi. No meio do passeio, ele parou o carro e foi dar um beijo nela. Ela, com o coração acelerado, pois acredito que isso havia acontecido em muitos dos seus sonhos, nem acreditava. E foi. Beijou.
Nooossaaaaaaaaa... que beijo ruim! Coitada! Esperou tanto por aquele momento e o cara era ruim. Ah não! Mas a paixão supera (naquele momento, claro. Depois que vai pra casa e começa a assimilar, começa a desanimar) e Mary continuou ali, ainda extasiada. Leo não fazia nada demais, talvez faltasse experiência porque ainda era jovem, mas tentou colocar a mão em algum lugar que Mary não deixou (a famosa mão-boba). Então, de repente, Leo solta uma pérola que a menina nunca mais vai esquecer. E nem nós, amigas : " Por que não? Tem que ter alguma coisa a mais pra unir a gente."

Tá bom então, Leo! Beijo, me liga (um abraço pro Marco Luque). Mary viu as amigas passando do outro lado da avenida e pediu que Leo as seguissem pra mudar de carro. E assim foi. Uma decepção! Nada nunca uniu Leo e Mary.

Um dia, alguns anos mais tarde, Mary estava na balada com uma amiga. De repente, parou ao seu lado, o cara, o Leo. Nossaaaa...que barriga grande! Credo! E ele quis oferecer carona pra ela voltar. Ela respondeu que estava dirigindo e então ouviu: " Então me dá uma carona você". (Ah meu Deus! A coitadinha merecia, né?). Nem, meu filho! Mas Leo permaneceu um bom tempo parado ao lado delas, enquanto elas dançavam e nem viam que o coitado estava ali. Acho que viam só a barriga. E a barriga também não dançava.

Coitadinha da Mary...logo cedo já foi conhecendo esse lado cruel dos homens. Esse lado interesseiro. Só pensam naquilo. Desde sempre. E pra esse não vou dar lugar no navio pois com toda aquela barriga vai ocupar muito espaço, sendo que tem muitos passageiros pra entrar ainda.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Transeiro

É engraçado como tem homem que erra feio, né? E se queima logo de cara!
O Ewan era uma gracinha. Lindinho mesmo. Alto, rosto bonito...uns cinco anos mais novo que a Linda. Um dia, conversando no msn (vocês perceberam como hoje em dia as conversas fluem muito mais via msn do que pessoalmente?), Ewan chamou Linda pra tomar um açaí. Na verdade, ele queria fazer qualquer tipo de programa com ela. Ela aceitou e deu o número do telefone. Não deu certo o açaí e acabaram enrolando um pouco, alguns dias mais. Até que um final-de-semana, ele teve coragem de chamar ela pra sair. E saíram. Foram tomar umas caipirinhas num bar. Ela tomou umas 3 e ele 2. Nada de mais, nem dava pra ficar alterado. Alegrinhos no máximo.
Antes de pedir a conta, Ewan se sentou ao lado da Linda, começou a conversar mais de perto até que partiu pro ataque. Pro gol. E fez gol. Claro que a Linda gostou, ela queria, oras! E trocaram uns beijos.
Um tempinho depois, Ewan chamou o garçom e pediu a conta. Chegou. Algo em torno de 40 reais. Ele pediu a máquina pra passar o cartão. Enquanto o garçom foi buscar, ele fez a seguinte pergunta a Linda: " Como você vai acertar a sua parte?" (Uuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....doeu! Gente, nada contra mão-de-vaca...mas, na verdade, tudo contra mão-de-vaca. TUDOOOOO) (Se fosse uma conta alta, né? Mas tipo assim... o cara passou pra pegar e menina num carro importado, querendo fazer graça. Aí chega na hora de pagar míseros 40 reais, ele manda uma dessa? Jesus! errou!!!).
Bom, Linda pagou a parte dela, que foi mais cara pois tomou uma a mais, inconformada. Mas fazer o que, né? E já que não ía mais sair com ele depois dessa, por que não aproveitar o resto da noite, as outras coisas que ele podia oferecer? (Quero dizer, a ÚNICA coisa que ele iria oferecer). Ele deixou ela em casa, pra que ela pegasse o carro dela, ela o seguiu até a casa dele, que os pais estavam viajando e já era, fizeram o que tinham que fazer. Quando terminaram, Linda perguntou a ele se ele estava com muita vontade, porque parecia. Sabem o que ele respondeu? " Não, eu transei ontem. Saí mais cedo da aula com uma amiga minha" (Hahahahahahahaha...morro de rir desses homens toscos!!!). Acho que não se passaram nem mais 10 minutos, Linda pegou o carro e abandonou o local do crime. (Que ele cometeu, fatal. Se enforcou).

Gente, depois disso ele ainda quis sair com ela de novo, ligava e ela não atendia. Chamava no msn e ela tava sempre ocupada, ausente, sei lá. Duas gafes numa mesma saída não é pra qualquer um. E sempre perguntava o motivo dela "estar estranha" com ele. Analisando, penso eu que faltou uma certa maturidade, uma certa experiência. Os homens sempre mentem, por que esse não mentiu na hora que mais precisava? " Ah, foi a bebida. Eu estava um pouco alegre e não medi o que falei. Me desculpa! Sei que errei."

Errou sim, meu filho! Mas nos rendeu uma história boa e entre as amigas da Linda você é denominado de O TRANSEIRO. E seu lugar no meu navio é numa cabine simples, sem janela e sem sacada. E as cabines vizinhas estão cheias de meninas, uma pra cada dia do seu longo cruzeiro. Já que você dá conta, manda ver!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

É muito mico pra um cara só

Gente! Essa história é muuuuito boa.
A Amy, de outra história que já contei, saiu com um cara que era todo posudo. Umas 6, 7 vezes. Ela colocou na cabeça que gostava dele, mas era carência. Só podia ser.
As várias vezes que saíram, a noite terminou no apartamento dele. Todo dia seguinte ela me ligava pra contar o desastre. Toda vez era um desastre, algumas foram mais desastrosas que as outras.
Uma das vezes, Amy foi usar o banheiro. O cara, provavelmente antes de sair de casa, soltou um barrão, ou colocou os neguinhos pra nadar, ou largou os kibes na água, ou passou um fax...ou simplesmente defecou, e se esqueceu de dar descarga (Gente, acho que não consigo terminar a história, vou morrer de tanto rir)................................................................................... (ok, me recuperei). Bom, ela usou o banheiro e fingiu que nada tinha visto, claro. Vai deixar o mané sem graça? (Mas que mico, heim? O pior é que o cara nem ficou sabendo que pagou esse mico. Uma pena!).
Uma outra vez, Amy chegou no apartamento dele de novo e foi usar o banheiro (Por que toda vez ela insistia em entrar lá?). Lá estava um rastro de bo...(Pelo menos foi só um rastro, em comparação ao outro dia, né) (Acho que eu não voltaria mais, pô! O cara é mó barrão!).
Não estou contando o detalhe mais importante que é a parte que mais interessa, afinal, o motivo dela ter ido lá. Ele era muuuuito ruim de serviço. Nossa Senhora!!! Parece que se ela insistia em voltar lá, era porque tinha esperança de que melhorasse. Pois então, leiam essa:
Um dia Amy recebe um telefonema dele. Ele soava meio tarado e ela deve ter pensado " É hoje!".
Foi pra casa dele e uauuuuuuuuuuu...durou muito tempo. 5 segundos. Ou um pouco menos, uns 3 talvez. O que é isso? Meu Deus! Toda vez era a mesma coisa. No dia que ela teve certeza de que o negócio ía fluir, ele deu uma dessa. Precoce não! Mil vezes não! Ele se levantou, foi até o banheiro (será que tava com barro?) e logo voltou. Ficaram conversando e depois de um tempo partiu pra cima dela de novo. Ela, insistindo em insistir no erro mais fatal, deu outra chance. Vocês não podem imaginar o que ele foi fazer no banheiro. Eu conto no final.

Como todas as vezes, Amy voltou frustrada pra casa e me ligou rindo. Nem ela acreditava nas milhões de chances que tinha dado a ele e todas ele jogou fora. Assim, com certeza ele é problemático...daqueles que eu cito que devem procurar uma terapia pra resolver, mas por vergonha não vão. Talvez porque prefiram ficar pagando mico com a mulherada mesmo.
Amy nunca mais quis saber dele. Cansou. Ele que vá pagar mico com outras.

Querem saber o que o indivíduo foi fazer no banheiro? Vocês estavam pensando que ele foi passar mais um fax, né? Pois então, erraram! O cara foi tomar um Viagra. E acreditem: antes tivesse mantido a ejaculação precoce. Era menos pior. Um vexame total!!!!!

PS: o lugar dele no meu navio é com certeza bem pertinho do banheiro.