terça-feira, 19 de maio de 2009

Quando tudo começou...

Vou contar pra vocês mais ou menos onde eu comecei a conhecer esse monte de mané que existe. Esse que vou contar é o Alfred. O mais manézão de todos. Até aquela época porque depois dele vieram outros e outros, cada um superando o outro. Parece até que brigam pra ver qual é o mais mané.
Eu tinha 18 anos, conheci o Alfred. Não sei porquê até hoje mas eu tava apaixonada por ele. Passava a semana toda esperando ele me ligar no Sábado (porque ele só ligava aos Sábados). Ele tinha 21. Às vezes ele ligava, às vezes não. Mas lá estava eu, sempre em casa esperando o telefone tocar porque naquela época (como se eu fosse muito velha, né?) celular quase ninguém tinha. Era aquele tijolo que nem compensava tirar de casa por causa do peso na bolsa.
Resumindo, saímos algumas vezes mas nada nunca de mais. E ele nem tinha papo. Passávamos o tempo sem conversar. Mereço? Bom... fui morar fora do país e um dia recebo um e-mail dele, do nada, já fazia tempo que não tinha contato. Dizendo que me amava e porque o abandonei. Nossa, pirei! Pensei que já tivesse esquecido mas reacendeu. Vim passar férias e passamos um tempo juntos. Até que ele sumiu de novo. E isso se repetiu na outra vez que vim de férias. E ele sempre sumia. Mas apesar de ser mané, ele gostava de mim. Percebi isso de verdade quando voltei da última vez, super gorda...super não, ultra, e ele ficou no meu pé (qual mulher não volta gordinha dos EUA de tanto comer pizza e Mc Donald´s?). Mas ele ficava sempre sumindo. Até que dei um basta.
Esse basta durou pra sempre, no meu caso. No caso dele, até uns 5 anos atrás, ainda veio me procurar em Orkut, msn, sei lá o que mais... confesso que de início pensei em dar uma chance mas quando me lembrei do quanto ele é mané, da falta de papo, de tudo de ruim, mandei uma mensagem pra ele dizendo que se foi ruim, iria ser pra sempre ruim porque ele nunca ía mudar o jeito mané dele de ser.
Um exemplo muito engraçado uma vez ao telefone: resolvi, com muita coragem, ligar. Aí só eu puxava assunto. Quando ficava quieta, ele começava a assobiar. Eu pedia pra ele falar alguma coisa e ele " fala você, você que ligou". ( Preciso comentar?)
Outro exemplo engraçado demais também: uma Quarta-Feira, mandei uma mensagem daqueles tele-mensagem (breeeegaaaaa!!!!!). Não sei exatamente o que dizia mas apesar de brega, era bonitinho. Ele não me ligou pra dizer que tinha recebido ou pra agradecer. Quando chegou Sábado, ele liga: "Ow (ele só me chamava de Ow, nunca pelo meu nome), foi você que me mandou aquela mensagem? ( Que manézão! A mulher disse que fui eu.) Respondi que sim e ele: " Então, achei que não tinha muito a ver." (Uhhhh... cruel com meus sentimentos).
Mas coloquei ele no lugar dele. Alguns anos depois.

Escrevi essa passagem pra vocês verem onde minha paciência começou a ser usada. E esse foi um grande bola-fora que conheci. Um grande mané! Ele é usado até hoje nas nossas gozações de homens mais idiotas. E um dia, um ano atrás mais ou menos, falei com ele pelo msn. Constatei que ele não mudou, gente! Ainda é o mesmo mané daqueles tempos. Credo!!!! E é claro que não pude deixar de dizer isso a ele, né??!!

Obs: a partir de agora, não me usarei mais nas histórias, só nomes fictícios das minhas e das outras pessoas. Porém, histórias reais com passagens hilárias.

Um comentário:

  1. Hahahaha...
    Só chamar de "Ou" também é zeríssimo...
    Pois é, toda tajetória tem seu começo. Eis o seu.

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