Gente! Devo explicações a vocês pelo meu sumiço de duas semanas. Uma mulher leu uma das minhas histórias e se identificou muito com a personagem. Mas ela não recebeu bem as críticas e até ameaçou me processar (!!!???). Vocês podem imaginar isso? Um processo baseado em que? Não tinha o nome, idade certa, profissão...nada. Mas ela não gostou de ler a verdade e ficou furiosa. Não posso fazer nada, né? Quem manda protagonizar cenas da vida merecedoras de um espaço no meu blog? Isso porque eu, como na maioria dos meus contos, falei que quem deveria explodir no meio do mar era o cara, não ela. Bom, acontece que a verdade dói. E eu só quis comentar isso aqui pra vocês rirem, porque na verdade minha ausência se deu a falta de tempo. Mas aqui estou, com mais uma história hilária.
Meu amigo Luke, de mais ou menos 30 anos, não sabia desde sempre que era gay. Quando mais novo, saía com algumas meninas e achava estranho não sentir o mesmo que quando saía com os meninos. Era meio bizarro, queria que as pessoas vissem, soubessem, mas na verdade ele não gostava. Quando saía com meninos, não queria que ninguém soubesse, achava que era pecado (se for assim a maioria dos homens é pecadora) mas era o que o satisfazia.
Quando Luke estava com 22 anos, trabalhava numa empresa junto com muitas outras pessoas. E na simpatia extrema dele, sempre sorridente e amigo, tinha muitas amizades. Uma delas era a Mary. Mary era uma moça da mesma faixa etária, bonitinha e extrovertida. E começou a se interessar por ele (nossa, que erro! Mas tudo bem, nem ele sabia do próprio paradeiro). Se viam todos os dias na sala de trabalho e ela nunca desconfiou de nada. Um dia saindo do expediente, Mary convidou Luke pra um "happy hour". Luke aceitou na boa e foram a um bar. O programa foi mais pra comer petiscos do que pra tomar alguma coisa. E no fim da noite terminaram na casa dela. Mary partiu pro ataque e enquanto se beijavam, foram aos poucos tirando as roupas e tal (disse ele que foi por brincadeira, que não queria fazer nada de mais), ficaram na posição certa quando de repente... slip.... (slip é o barulhinho de algo escorregando)...Luke sentiu algo encaixando em Mary, escorregando e entrando. (Bom, se escorregou e entrou é porque estava em condição para isso então não adianta dizer que não estava gostando).
Estavam há umas 3 horas na mesma posição, Luke não aguentava mais e achava que Mary estava gostando. (O que eu acho é que ela também não via a hora de acabar porque gente...começa a arder, né?) Então pensou num modo de terminar aquilo sem que Mary percebesse que ele queria mesmo que acabasse. Foi quando ele soltou um gemido "aahhhhh". Foi um orgasmo. (Agora convenhamos...homem fingir orgasmo é demais, não é? Mulher ainda tem jeito, mas homem...como assim?). E terminou dizendo que foi ótimo, tinha adorado, valeu a pena a demora (além de fingir ainda precisava mentir?) que ela era muito gostosa, etc (coitada!).
Alguns dias depois, Luke só fugindo de Mary, com medo que ela ficasse no pé dele, querendo repetir o momento que pra ele foi eterno e sem fim (será que pra ela também? Do jeito que essa mulherada é carente, pegam até gay mesmo...basta dar atenção), estavam os dois no trabalho quando Mary o chamou num canto. Disse: "Luke, estou atrasada, acho que estou grávida" (ahahaha, grávida de um orgasmo que nunca aconteceu). E agora, o que Luke iria dizer? Teria que contar a verdade (posso imaginar a cara de "agora fud..." dele). Contou. O pior é que teve que contar pra todos da sala pois todos ali já estavam sabendo do acontecido. Ficou com a cara no chão, dias sem conseguir olhar de frente pras pessoas. Dois dias após essa revelação, Mary teve a certeza de que não estava grávida. (Já pensaram se tivesse?)
Depois disso, Luke resolveu assumir seu lado homossexual mesmo. Hoje está feliz, "casado" há alguns anos com Paul e tem plena certeza de que seu negócio não é mesmo mulher. E creio que nunca mais pensou em pensar em fingir um orgasmo.
Já Mary, tentei me colocar em seu lugar. O que eu, Thais, teria pensado se tivesse acontecido isso comigo? Acho que teria ficado traumatizada por um bom tempo, talvez pra sempre, e nunca mais iria querer sair com um homem. Mas até aí sair com mulher também, não rolaria...ai, situação difícil! Mas como a Mary dessa história não sou eu, o problema era dela, ela que procurasse uma terapia pra se livrar desse trauma.
Conclusão: tem muito mais gays por aí do que nós imaginamos. Muito mais!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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HAHAHA Muito boa!!!
ResponderExcluirParabéns pelo Blog.
ResponderExcluirTenho até medo de escrever aqui, pois um dia posso estar aqui estrelando um desses "contos".
Como não te conheço muito bem, só trocamos um "bom dia" ou um "olá/oi", faz fazia ideia que você teria um blog nesse teor,mas meus parabéns, pois além d escrever muito bem, só escreve a verdade.
Serve tanto para as mulheres, mas serve bem mais para os homens, pois aqui eles tem a possibilidade ver conhecer e não repetir o erro dos outros.
Mais uma vez, meus parabéns.
Obs: Até agora não me enquadrei com nenhuma dessas histórias (olha que li todas, passei a tarde inteira lendo aqui), pode ser por ainda não ter descrito todos os erros dos homens ou pode em razão de ser diferente de todos....com certeza você vai achar que todos os homens são iguais e que só não me identifiquei, por você ainda não ter contado todos os erros que nós homens cometemos.
Um grande beijo e meus parabéns